Quarta-feira, 12 de março de 2014 - 00h17
A primeira governadora
Não estamos distantes de eleger a primeira governadora em Rondônia, embora nomes cogitados na década passada como Fátima Cleide (PT) e Sueli Aragão (PMDB) não tenham prosperado e atualmente já fora do contexto, depois de sucessivos resultados negativos.
Vamos fazer as contas. Quem é o nome mais expressivo do PMDB para disputar o Palácio Presidente Vargas, sede do governo estadual, caso o atual governador Confúcio Moura desista – ele tem sinalizado este caminho há várias semanas - do seu projeto de reeleição? A resposta é unânime, já que o barbudo Raupp prefere continuar como cacique nacional: trata-se da deputada federal Marinha Raupp, recordista de mandatos à Câmara dos Deputados – acaba de completar vinte anos de carreira ininterrupta – e de votos.
Do outro lado, a melhor opção do PP e da aliança de partidos cassolistas, esquadrão comandado pelo ex-senador e atual senador Ivo Cassol, é a sua esposa Ivone. As sondagens partidárias a apontam anos luz a frente de lideranças pouco expressivas no âmbito desta coalizão conservadora. Já é considerada a grande surpresa da temporada.
E como sempre, a mágica Rolim de Moura, que produz lideranças em abundância, volta a ser o centro de atenções. As duas têm base eleitoral na mesma região.
A reconstrução
Preocupados em assistir os desabrigados e projetar a reconstrução de Porto Velho e dos municípios vitimas das enchentes, o governador Confúcio Moura e o prefeito Mauro Nazif foram de pires na mão buscar recursos com a presidente Dilma Roussef e ministros das áreas econômica e planejamento. O histórico é promessas não cumpridas.
Histórico feio
Para se ter uma idéia de como toca a banda, no primeiro momento das tragédias, a União promete dinheiro e casas, mas não cumpre quase nadica de nada. Passados três anos das enchentes no litoral paranaense, nos morros do Rio de Janeiro, no interior de São Paulo e Minas, a reconstrução das localidades atingidas – como entrega de casas e recuperação da infra-estrutura - está bem distante.
Caça aos votos
Enquanto isto, o ritmo de conversações a respeito das eleições de outubro emperrou de vez por aqui. Com as enchentes não existe clima para os candidatos se assanharem e quem mostra a cara acaba levando pedrada. É mais prudente esperar o vazante do Rio Madeira e as festividades da Copa do Mundo para então, sim, caprichar nos afagos aos eleitores.
Aliança governista
Em Rondônia, os dois partidos mais fichas sujas do pedaço – PMDB e PT – buscam um acerto para caminharem juntos. Sendo assim, o PMDB lançaria o candidato ao governo e o PT vice. Os petistas estão acostumados a votar cegamente em quem Lula manda, já na base do PMDB existe resistência em dividir o mesmo palanque com a petezada.
Nos estados
O presidente do Diretório Regional dos tucanos Expedito Júnior queria acertar com o comando nacional a visita do presidenciável Aécio Neves aos estados de Rondônia e Acre, onde o partido é forte. Como o momento não é propicio para visitações políticas na região amazônica, ficou deliberado que PSDB por quanto vai concentrar atenções nos grandes redutos do partido que São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba.
Uma covardia
Num momento em que a situação de Rondônia vai se agravando e todos os esforços da prefeitura de Porto Velho e do governo do estado buscam salvar os flagelados das enchentes considero até covardia ficar batendo nas autoridades locais. Uma situação que parte de uma cidade, que é politicamente dividida desde os primórdios não consegue enxergar. É lamentável.
Via Direta
*** Miguel Sena e Carlos Magno começam as articulações da coalizão cassolista para as eleições de outubro *** Tempos bicudos: o dinheiro sumiu e até os taxistas contabilizam prejuízos *** Corre nos bastidores que o secretário Lúcio Mosquini reforça a nominata do PMDB para a Câmara dos Deputados. É um chapão.
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