Quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012 - 06h13
Bateu, levou!
Esqueçam a figura cândida, que levava pau e oferecia a outra face do governador Confúcio Moura. Agora, bateu levou. O novo estilo ficou bem claro na audiência pública de terça-feira na Assembléia Legislativa, exibindo a gestão Cooperação melhor articulada.
Herança pesada
Escalado para enfrentar o inimigo, o chefe da casa Civil Juscelino Amaral fez a coisa com competência durante o encontro na Casa de Leis. Lembrou que a gestão Ivo Cassol deixou R$ 270 milhões em dividas, a Caerd atolada em R$ 300 milhões e que Cassol deu isenção de R$ 314 milhões em ICMS para as usinas.
Fala oposição
Ainda na audiência, mesmo sob vaias, o ex-governador Ivo Cassol, deu seu recado e mandou brasa, criticando as posições governamentais, principalmente o empréstimos perante o BNDES. E fez o que mais gosta, largar o pau no PMDB, lembrando gestões anteriores.
Grande desfalque
No recente levantamento da Confederação Nacional dos Municípios -CNM foi constatado que o PSD deu um baita desfalque nos partidos de ponta, como os Democratas, Tucanos, PPS e PTB. A legenda conquistou 270 prefeitos já no seu nascimento. Em Rondônia a performance do PSD foi mais modesta.
Percival Farquhar
Num especial sobre a guerra do Contestado, no Sul do País, que aconteceu no início do século passado, o jornal Estado de São Paulo revela uma outra face - a de vilão – do fantástico empresário americano Percival Farquhar, o grande responsável pela criação de Porto Velho com a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Recomendo.
Tem protestos
O municipalismo brasileiro prepara mais um protesto em Brasília por conta da queda do rateio dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios - FPM. Como se sabe, a maior parte das cidades – principalmente as de pequeno e médio porte – depende deste tributo para tocar a máquina administrativa.
Para deslanchar
Com a aprovação do PIDISE, o mega plano de desenvolvimento estadual, na Assembléia Legislativa, o governo Confúcio Moura espera finalmente deslanchar em áreas até agora prejudicadas como saúde e segurança pública. Agora, se vai fazer “quinze anos em 3”, são outros quinhentos.
A eficiência
Mas se esta devendo em alguns setores, em outros a gestão Cooperação mantém o que melhor fazia o ex-governador Ivo Cassol, que é o pagamento rigorosamente em dia, trabalha bem na recuperação das estradas e é eficiente no trado da saúde segmento que representa quase a metade do PIB rondoniense, o rebanho bovino.
As prévias
O PMDB realiza prévias em março e esta mantendo o nome do ex-vice-governador Orestes Muniz na peleja, que nega ser pré-candidato. Se o PT aceitar indicar vice, numa aliança entre os dois partidos, o senador Valdir Raupp acredita que Orestes aceite o desafio. Muniz só sai na boa...
Do Cotidiano
Meta perseguida
Desde os idos do governador Jorge Teixeira, ao final dos anos 70, o último que administrou o território federal e inaugurou a era de estado, que Rondônia busca a regionalização da área de saúde. Desde aquela época já se sabia os prejuízos ao erário com a transferência de pacientes para a capital de municípios distantes pelas rodovias estaduais e federais, transformadas em corredores de ambulâncias.
Ainda na década de 80, o senador Ronaldo Aragão (já falecido) conseguiu recursos através de emendas parlamentares para a construção um grande hospital em Cacoal, uma obra que se arrastou décadas para ser concluída e até hoje o estabelecimento não foi devidamente equipado.
Mas da década de 80 para cá os sucessivos governadores – de Jerônimo Santana a Ivo Cassol - fizeram as tentativas, dentro das limitações orçamentárias vigentes com o objetivo de regionalizar a saúde. Prédios de hospitais foram construídos em Extrema na Ponta do Abunã e São Francisco, no Vale do Guapopé. O problema tem sido equipamento e a falta de médicos, enfermeiras e remédios.
Entendo que não existe outra forma da saúde funcionar com eficiência neste estado, sem que haja a regionalização dos serviços a partir das cidades pólos. A situação de Cacoal está encaminhada, com dois grandes hospitais, já resolvendo os problemas da região do café e agora, com o anuncio da construção de uma grande unidade em Ariquemes, que servirá para atender a demanda do Vale do Jamari, a região que mais cresce no estado teremos outro grande avanço. Serão 12 municípios a menos a despejar pacientes no Hospital de Base e João Paulo II.
Como em Ji-Paraná as coisas começam a entrar nos eixos e o atendimento local reduziu a remessa de alquebrados para a capital, eis que o governo estadual precisa voltar suas atenções também para Vilhena, que polariza o Cone Sul do estado e atende vários municípios do Mato Grosso.
Enfim, desde que as obras anunciadas pelo governo estadual e pelas prefeituras não sejam paralisadas – algo que virou rotina em Rondônia – já despontam perspectivas para que o segmento tenha melhorias nos próximos anos...
Via Direta
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