Sábado, 18 de agosto de 2012 - 05h09
Aluizio Vidal (PSOL), o candidato mais aplaudido no encontro da OAB, bem cotado entre os evangélicos e se enraizando nos formadores de opinião, tem cara, listras e já trota nos bairros como uma possível zebra na temporada. Tem propostas boas e carisma. Olho vivo nele.
Como explicar expoentes do PMDB ligados ao senador Valdir Raupp, como o vice-prefeito Emerson Castro, os secretários Wilians Pimentel e Marinho Melo, entre outros, atrelados à campanha da petista Fátima Cleide? É a trairagem rolando a solta no PMDB sob vistas grossas do barbudão.
A trairagem
Como na batalha da transposição em Brasília, Valdir Raupp, que na verdade sempre esteve alinhado ao Palácio do Planalto e ao jogo da presidente Dilma Roussef, em Rondônia ele deixou um pé no PT e outro no PMDB, já que não age contra a infidelidade partidária.
A campanha do vereador Mário Sérgio (PMN) continua sangrando. Alguns candidatos à vereança da coalizão começam a procurar prefeituraveis mais consistentes para a temporada. O partido mais assediado para trocar de lado é o PC do B, que tem uma militância aguerrida.
Língua solta
O presidente da ALE Hermínio Coelho anda com a língua mais solta do que o ex-governador Ivo Cassol, nos bons tempos. Em apenas uma semana desceu a lenha nos dirigentes sindicais, no governador Confúcio, no prefeito Roberto Sobrinho, nas usinas hidrelétricas e no ex-governador Cassol.
O presidente regional do PSDB Expedito Júnior informou ontem que a aliança estadual envolvendo seu partido com o PSD, o PV, e o PR visa às eleições de 2014 quando a sigla terá candidatos ao Governo e ao Senado. Na capital, a coalizão conta com dois candidatos a prefeito: Garçon (PV) e Mariana (PSDB).
Lembro que na primeira eleição de Cassol ao governo e de Roberto Sobrinho a prefeitura na capital nada colava conta eles. Era impressionante: os marqueteiros iam às ruas testando de tudo e nada atingia. Já, na eleição ao governo de 2010, Ivo não conseguiu emplacar seu sucessor e, da mesma, forma, Sobrinho, agora, não consegue levantar Fátima Cleide.
O que tenho constatado a respeito de Cassol e Sobrinho, um que foi governador e outro ainda prefeito, os únicos que foram reeleitos, é que ambos não conseguem transferir votos para seus aliados. Tem liderança para eles, sem o dom da transferência. E denuncias que não colavam antigamente contra eles, pegam agora rapidinho.
Linha de frente
Para João Cahula, presidente atual do PPS é sinal de prestígio. Afinal, ele é o único ex-governador da coalizão de partidos que sustenta a candidatura de Mário Português na linha de frente nesta campanha. Tanto Ivo Cassol como José Bianco estão mais a distância...
O fim do primeiro ciclo da borracha, em 1912, deixou duas grandes heranças: a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e a urbanização. Já nas obras da ferrovia surgiram às cidades de Porto Velho e Guajará-Mirim. E a crise econômica decorrente do encerramento da era do látex levou ao desemprego, falta de perspectivas e a concentração dos trabalhadores dos seringais na periferia de Manaus à espera de dias melhores.
A borracha havia trazido prosperidade para Manaus e Belém, que passaram a figurar em posição de destaque no mapa do capitalismo global. Para o Brasil, a borracha e a economia que ela gerava chegaram a responder por quase 40% das exportações brasileiras. Manaus era a capital mundial da moda e o paraíso dos diamantes
As riquezas movimentadas pela borracha permitiram a aquisição do território do atual Estado do Acre, comprado em 1903 junto à Bolívia por 2 milhões de libras esterlinas. Depois do impacto negativo de 1912, o ciclo teria uma sobrevida, trinta anos depois, por conta da II Guerra Mundial, de 1939 a 1945.
Como, enfim, começou o que se convencionou chamar, historicamente, como “ciclo da borracha”? Como sempre, há um estrangeiro vivaz e oportunista envolvido na história toda. No caso da borracha, esse estrangeiro era o naturalista francês Charles Marie de La Condamine (1701–1774).
Quarta-feira, 28 de abril de 1745. Uma ansiosa plateia aguarda na Academia de Ciências de Paris revelações anunciadas como fantásticas. Charles Marie de La Condamine extasia seu seleto público apresentando um relato da expedição que empreendeu à América do Sul, das alturas andinas na América espanhola às terras baixas da Amazônia portuguesa, seguindo até o Atlântico.
A atenção que recebeu fazia sentido: ele foi o primeiro cientista a descer o curso do rio Amazonas, recolhendo à sua passagem descrições da geografia, fauna e flora que iriam provocar o interesse geral da comunidade científica pelo estudo da bacia amazônica.
A partir de sua aventura, o foco das atenções se concentrou na exposição das propriedades da seringueira, o uso do quinino e do curare, veneno que os índios usavam nas pontas das flechas para paralisar o inimigo e os animais alvejados. Desses três produtos da biodiversidade amazônica, o que menos interessou foi à borracha.
Via Direta
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