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Carlos Sperança

Aos poucos Porto Velho vai perdendo algumas tradições


 

Aos poucos Porto Velho vai perdendo algumas tradições - Gente de Opinião

As tradições

Aos poucos Porto Velho vai perdendo – lamentavelmente - algumas tradições. A Exposição Agropecuária não tem mais, as festividades alusivas a comemoração da instalação do estado, defronte ao Palácio Presidente Vargas também foram para o espaço. O que mais vamos perder nos próximos anos?
 

 

 
 

Turno corujão

Para dar conta das alagações, o vereador Allan Queiroz, novo presidente da Câmara de Vereadores propõe um turno corujão na Secretaria de Obras para que a prefeitura consiga dar conta das inundações que tomaram conta da cidade nestes primeiros dias do ano. De fato, com três turnos os trabalhos poderiam avançar mais rapidamente.

 

Muita água

E pelo que se vê, no Rio Madeira, subindo rapidamente, também estamos ameaçados com enchentes nesta temporada. Era só o que nos faltava, mas os moradores dos bairros que fazem margem com o Madeirão já estão de cabelos arrepiados com os barrancos se desmanchando.

 

Olho do furacão

Neste inicio do ano a Secretaria de Obras é a mais cobrada pela população. Por isto acredito que Gilson Nazif teve coragem ao assumir uma pasta tão desgastante, sendo que poderia ter escolhido pastas mais pacatas e ter ficado fora do olho do furacão. O desafio é grande.

 

Baita igapó

Percorri vários pontos de alagação na sexta-feira em Porto Velho e o que constatei é que a capital tinha se transformada num baita igapó. Janeiro é o ápice do inverno amazônico e a coisa tende a piorar, mesmo porque a atual gestão começou agora e pegou as bocas de lobo entupidas, os canais assoreados etc.

 

Aos poucos Porto Velho vai perdendo algumas tradições - Gente de OpiniãoNatan apavorado!

Deu no O Globo: nosso deputado Natan Donadon, com medo de ser surpreendido com pedido de prisão, só vai a Câmara Federal depois que sua equipe faz uma vistoria nos corredores. Com os dias contados, já que foi condenado em todas as instâncias - e Barbosão anda moralizando a coisa – Natan tem pavor de oficiais de justiça e da Polícia.

 

Gente de OpiniãoNa espreita

Se de um lado, Natan Donadon anda cheio de pesadelos com a cassação e prisão, o seu suplente, o ex-senador Amir Lando não vê à hora do ex-aliado tubular gloriosamente. Lando quer voltar à ribalta e já tratar do seu projeto de reeleição pelo PMDB depois de uma temporada no ostracismo.

 

Aos poucos Porto Velho vai perdendo algumas tradições - Gente de OpiniãoNa história

Lá se foram 31 anos de Estado. Em janeiro de 1982, quando Rondônia ganhou a condição de estado, o governador era Jorge Teixeira de Oliveira, o prefeito de Porto Velho era Sebastião Assef Valadares, contávamos com dois deputados federais em Brasília – Jerônimo Santana e Isaac Newton Pessoa.

 

Gente de OpiniãoCuriosidades

E nos idos de Território a Câmara de Vereadores de Porto Velho funcionava como uma espécie de Assembléia Legislativa. Tinha vereadores de Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno e até de Vilhena que foram distritos de Porto Velho nos anos 70 e emancipados em 1977.

 

Do Cotidiano

O forte da Amazônia

Consta que a ordem partiu do rei João V de Portugal (1689–1750). Sua Provisão-Régia, datada de 15 de dezembro de 1684 ou determinou ou sacramentou a construção do futuro Forte de São José da Barra do Rio Negro, que também viria a ser conhecido como Fortim de São José, Forte do Rio Negro, Fortaleza de São José do Rio Negro e Fortaleza do Rio Negro.

Sua localização ficaria na margem esquerda da barra do rio Negro, um pouco acima da sua confluência com o rio Solimões, no que hoje é a cidade de Manaus. Segundo a Provisão-Régia, seriam “pelo rio das Amazonas acima quatro casas-fortes”.

Elas ficariam nos rios Tapajós, Negro, Solimões e Madeira, “e para a defesa destas fortalezas e segurança da Campanha bastarão ter cada uma dez soldados e de duas até quatro peças de artilharia; as quais fortalezas se podem fazer com pouco dispêndio a respeito de seu interesse por ser a fábrica de madeira, e de terra uma e outra tão própria para duração, e segurança que a terra se conglutina, e faz com o tempo tão firme e tão dura como as pedras, e as madeiras são incorrutíveis, e deles também entendido o usaram continuamente os índios deste sertão em guerras uns contra os outros”, diziam os historiadores.

O rei João V de Portugal, que ficaria conhecido como “O Rei Sol Português”, por conta do luxo de seu reinado, passou à história negativamente por sua fixação sexual em freiras. Os fatores positivos falaram muito mais alto.- Além de determinar a edificação dos fortes para a proteção da Amazônia, coube-lhe a conquista fundamental de reafirmar o princípio do equilíbrio geográfico na América do Sul, ficando para Portugal a bacia fluvial do Amazonas e à Espanha a do Rio da Prata. Contribuiu para essa conquista a assessoria recebida de Alexandre de Gusmão. Brasileiro, nascido em Santos, Gusmão conseguiu imortalizar saudavelmente a biografia de João V com o Tratado de Madrid.

O princípio do uti possidetis prevaleceu sobre o Tratado de Tordesilhas. Se este vigorasse, o Brasil ficaria privado de grande parte de seu atual território. Com isso, a diplomacia de João Gusmão impunha a vitória da ação dos bandeirantes sobre as linhas definidas pelos reis de Portugal e Espanha no século XV.

 

Via Direta

*** Dos ex-governadores do estado, perdemos apenas Teixeirão, já falecido *** Ângelo Angelim mora em Vilhena; Jerônimo Santana em Brasília; Oswaldo Piana no Rio de Janeiro *** Valdir Raupp e Ivo Cassol são senadores, e José Bianco reside em Ji-Paraná.

Aos poucos Porto Velho vai perdendo algumas tradições - Gente de Opinião

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