As coisas estão pegando fogo na Assembléia Legislativa

Pegando fogo

As coisas estão pegando fogo na Assembléia Legislativa. O foragido Valter Araújo não aceitou as mudanças e as dezenas de demissões feitas pelo sucessor José Hermínio na Casa de Leis e fez ameaças de morte caso seja cassado com seus cúmplices enquadrados pela Polícia Federal na Operação Termópilas.

Na Polícia Federal

Por causa das ameaças, Hermínio foi a Polícia Federal pedir segurança. Aproveitou a oportunidade para desmontar a “plantação” de Rafael Costa, preso na Operação Termópilas, de que um certo assessor  de Hermíni o– que Costa não sabe nem citar o nome –  teria recebido dinheiro da máfia de Araújo. Coisa de louco!

Cassol x Confúcio

A audiência pública que vai debater o empréstimo do governo estadual perante o BNDES na Assembléia Legislativa é aguardada com grande expectativa nos meios políticos. O encontro vai definir o posicionamento da casa de leis para a votação de amanhã. Veja mais na seção Cotidiano.

Mais correções

A assessoria do senador Cassol pediu correções a coluna sobre a prisão de assessores e parentes. Publiquei, então, a versão oficial, como manda a boa cartilha do jornalismo. Agora, os leitores estão reclamando de que me foi passado pelos cassolistas não corresponde à verdade.

Fala Leitor!

Conforme o leitor Alan Jonas, Carlos Magno (hoje deputado federal), foi preso sim na primeira gestão do então governador, chegou a ser apontado vice na chapa para disputar a reeleição de Ivo, mas então foi substituído por João Cahula. E Magno ocupou sim a chefia de gabinete no primeiro governo de Cassol.

Emenda e soneto

Então, como se vê, a emenda ficou pior do que o soneto. Na própria redação do Diário, uma colega lembrou que a versão cassolista não correspondia à verdade, mas a mantive, tratava-se de direito de resposta. E amanhã tem mais nota de indignação do PPS a respeito, em defesa de Cahulla.

A memória

O publicitário Cleomar Eustáquio também enviou e-mail recomendando checar melhor as informações da assessoria do ex-governador, já que Ivo Cassol quando governador visitou Carlos Magno durante a prisão. Enfim, como se vê, tivemos protestos generalizados.

Nas paradas

Mesmo com o PT marcando prévias para escolher seu candidato a prefeito, fonte do PMDB informou que já existe acordo fechado entre os dois partidos. O candidato seria o secretário de Obras Abelardinho Castro, sendo o vice, indicado pela sigla aliada. Os petistas desmentem.

Iniciativa privada

O governo federal esta oferecendo a iniciativa privada a gestão de 1,1 milhões de hectares nos estados do Pará e Rondônia. A licitação deverá ocorrer entre março e abril e os vencedores do certame poderão explorar as florestas durante 40 anos. É mais uma decisão goela abaixo da União.

Do Cotidiano

Um grande embate

O plenário da ALE-RO servirá hoje de palco para o enfrentamento das forças da oposição capitaneada pelo senador Ivo Cassol e o governo do estado, que defende a aprovação do pomposo Programa Integrado de Desenvolvimento e Inclusão Socioeconômica –PIDISE, destinado a financiar estradas, educação, saúde e infra-estrutura.

A audiência pública marcada para hoje promete bons ronds entre o ex-governador que condena a iniciativa, preocupado com a divida rondoniense e o governador Confúcio Moura que justifica o projeto pela necessidade da captação de recursos a baixo custo para fazer “15 anos em três”.

Cassol exagera e tenta demonizar a iniciativa, como se todos os ex-governadores também não tivessem feito o mesmo. E se não fizeram, foram beneficiados por empréstimos como foi o próprio Ivo, que sucedeu Bianco já com todos os recursos liberados para trabalhar nas estradas rondonienses. O senador quer marcar posição e busca polarização desde já com o atual governo, que busca se recuperar nos próximos anos mostrando que tem capacidade para se reerguer.

Por sua vez, o governo do estado também extrapola, ao afirmar que com estes recursos vai fazer “15 anos em três”. Ora, se nem nos tempos gordos das milionárias contribuições das usinas hidrelétricas o governo estadual – na gestão dos compadres Ivo e Cahula - conseguiu atender as demandas sociais de saúde e segurança pública, imagine se isso será possível no desenrolar do “pós usinas”, um período previsivelmente de vacas magras?

Tanto os prefeitos rondonienses como os deputados estaduais têm interesse direto na aprovação do empréstimo. Os prefeitos porque dependem destes recursos para tocar obras, preocupados com a queda do rateio do FPM e do contingenciamento de recursos da União. Os deputados estaduais necessitam, para a própria sobrevivência política deles, da liberação de recursos de emendas parlamentares para atender as suas bases.

Enfim a audiência pública promete um belo embate entre Ivo Cassol x Confúcio Moura, mas, amanhã, no dia da aprovação, acredito que vai prevalecer o apelo do encaminhamento das carências do estado. Sem esse importante aporte de recursos a vida será mais difícil para todos.

Via Direta

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