Terça-feira, 21 de agosto de 2012 - 05h04
Fora do pacote
Rondônia contabiliza más noticias do Palácio do Planalto. Depois do fracasso na Transposição, eis que ficamos de fora do pacote de obras anunciadas pelo governo Dilma Roussef para os estados. Obras rodoviárias e ferroviárias de envergadura prometidas foram para as cucuias.
Muita falácia
Na verdade, havia muita falácia dos políticos e muitas obras eram difíceis de acreditar, como a Ferrovia Transcontinental até Porto Velho. Mas pelo menos a duplicação da BR-364, batida e rebatida pela bancada federal, mais a ponte sobre o rio Abunã (reveja vídeo AQUI), que liga Rondônia ao Acre, eram tidas como certas. Nem isto.
Setembro negro?
Sem recursos, com a folha inchada, recuo na arrecadação, o governo de Rondônia busca montar um plano emergencial para que não haja atrasos salariais a partir de setembro. O próprio chefe da Casa Civil, Juscelino Amaral trata de ajustes com os demais poderes partir abrir desta sema. Vem ai o setembro negro?
A recomendação
Lembro que há mais de 60 dias o Ministério Público vem orientando prefeituras, câmaras de vereadores, a Assembléia Legislativa e o próprio governo para adequar-se a nova realidade, indicando a necessidade de cortes de comissionados. Houve exagero nas contratações e agora a coisa apertou mesmo.
A paralisação
A paralisação judicial das obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, atinge 20 mil operários. O consórcio Norte Energia ameaça parar as obras de água e esgoto – as contrapartidas por lá estão saindo mais rápido do que em Porto Velho - em Altamira e cidades próximas se a justiça não der uma resposta favorável à pendenga.
Prestem atenção!
Vejam só, em Altamira e cidades vizinhas, contempladas pelas contrapartidas de Belo Monte, as obras de água e esgoto já estão em pleno andamento. Isto que a usina mal começou. Em Porto Velho, onde os políticos se curvaram aos consórcios (não foi de graça...) a coisa não anda até hoje.
Fezes e sede
O resultado da omissão dos políticos que comandavam Porto Velho e o Estado durante as negociações e o inicio das obras de Santo Antônio e Jirau - e que pulavam, cirandinha com os consórcios – é este ai: temos uma população com sede e as ruas com fezes pululando...
As reviravoltas
A corrida sucessória em Porto Velho, transformada numa montanha-russa, vai seguindo uma série de reviravoltas. Na pré-temporada já tinham tombados Zequinha Araújo (PMDB), Epifânia Barbosa (PT) e Valter Araújo (PTB). Nas convenções de junho, de 13 pré-candidatos, ficaram apenas nove.
Era consenso
Era consenso desde a largada, que teremos eleições em dois turnos e que uma das duas vagas seria do PT, qual fosse o candidato. No entanto, desde a homologação das candidaturas, a petista Fátima Cleide patina nas pesquisas. Lindomar Garçon (PV) e Mauro Nazif (PSB) tomaram a dianteira. E vem mais reviravoltas por aí...
O setor de aviação contribui com 2% das emissões totais de gases de efeito estufa no planeta. Com o aumento das viagens aéreas em um mundo globalizado, a Associação de Transporte Aéreo Internacional (Iata, na sigla em inglês) determinou que até 2050 essas emissões se reduzam à metade, tendo como ponto de partida a contagem de CO2 emitida em 2005, além de se tornar neutro carbono até 2020.
Para atingir essas metas de controle de emissões, em meio a um cenário de forte expansão do transporte aéreo em todo o mundo, uma das alternativas que estão sendo avaliadas pelo setor é a utilização de biocombustíveis.
Nessa perspectiva, eles poderiam ser misturados ao querosene na proporção de até 50% sem a necessidade de realizar modificações nas turbinas da atual frota de aeronaves e no sistema de distribuição do combustível aeronáutico. Entretanto, ainda não se chegou ao desenvolvimento de um biocombustível que seja produzido em escala comercial e a um custo competitivo.
A Embraer aceitou o desafio de chegar ao cumprimento da metade estabelecida pela Iata, iniciando estudos para avaliar novos biocombustíveis destinados especificamente para aviação. A pesquisa integra projeto conjunto com a Fapesp e Boeing, que prevê a criação de um centro de pesquisa e desenvolvimento desses combustíveis especiais.
O projeto de pesquisa faz parte de um acordo entre as instituições, assinado em outubro de 2011, e integra o Programa Fapesp de Pesquisa em Bioenergia (Bioen), que reúne mais de 300 cientistas brasileiros, sendo a maioria atuantes em universidades e instituições de pesquisa no Estado de São Paulo, além de 60 pesquisadores de diversos outros países.
A parceria entre a Embraer, a Fapesp e a Boeing começou com um estudo sobre os principais desafios científicos, tecnológicos, sociais e econômicos para o desenvolvimento e adoção de biocombustível pelo setor de aviação comercial e executiva no Brasil. Esse trabalho está sendo desenvolvido por uma série de oito workshops serão realizados ao longo deste 2012 para coleta de dados com pesquisadores, integrantes da cadeia de produção de biocombustíveis, além de representantes do setor de aviação e do governo.
Via Direta
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