Terça-feira, 13 de março de 2012 - 05h50
Cenário político
O final de semana foi marcado pelos encontros estaduais do PDT – pela manhã – e do PP – à tarde – em Ji-Paraná. A palavra de ordem, tanto nos pedetistas de Acir Gurgaz como nos pepistas de Ivo Cassol é o pleito 2012 com a definição de pré-candidatos a prefeitos e vereadores.
Como um gato, com direito as sete vidas, o deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO) vai se safando do julgamento do STF, ano a ano. Desde que foi flagrado pelo rombo na Assembléia Legislativa e da primeira condenação já passa de uma década. Coisa de louco! |
Jogo de cena
Encaro o lançamento da pré-candidatura do deputado Hermínio Coelho, do PSD, atual presidente da Assembléia Legislativa, como um jogo de cena do “Frentão”. Ele não deixaria a presidência do parlamento estadual – onde esta com tudo já encaminhado – onde pode ficar no poleiro até 2014.
Poder feminino
A ficha limpa e a reprovação de contas vão reduzir consideravelmente as chances das mulheres ampliarem o numero de prefeituras. Nomes de proa estão impedidas de concorrer, como Daniela Amorim (em Ariquemes), Sueli Aragão e Glaucioni Neri (Cacoal).
As petistas
As duas presidentes estaduais do PT – a licenciada Epifânia Barbosa e a atual Sônia do PT (Jaru) – também ficam de fora das paradas com as contas reprovadas. Epifânia, além das contas reprovadas tem o carimbo de propineira aplicada pela Polícia Federal. Inferno astral...
As prévias
Ainda sobre os petistas tem as prévias do partido para escolher seu candidato a prefeito. Continuo achando estranho o fato de Roberto Sobrinho lançar dois nomes da sua base – isto divide os votos e favorece a concorrência – que são Miriam Saldanha e Cláudio Carvalho. E o último, com as contas reprovadas nem pode ser sacramentado.
Com raiva
Que os políticos não se surpreendam com o resultado das urnas em outubro. O que se vê é uma crescente raiva dos políticos profissionais. Quem tem cargo eletivo e que vai disputar reeleição, ou até mesmo os deputados estaduais e federais que vão disputar as prefeituras que fiquem de barbas de molho.
A renovação
O que se vê por todo lado, é o desejo de renovação. Só prefeito muito competente para sobreviver a este quadro e se reeleger. Para vereador pior ainda, já que o mínimo que se fala deles nas ruas é que são aprendizes de corruptos, trombadinhas, etc.
Uma injustiça!
Eu acho uma injustiça comparar os vereadores a trombadinhas. Ora, muitos deles já estão bem de vida e rapinam o erário muito mais do que os políticos veteranos. Os negócios vão desde aluguel de maquinário até empreiteiras...
Do Cotidiano
Prioridades estratégicas
Embora para a imensa maioria dos brasileiros a Amazônia seja apenas nossa, em todo o mundo há uma crescente rejeição à maciça divulgação dessa ideia. Na verdade, embora seja o que menos se mencione, a Amazônia é o patrimônio comum de nove nações: Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname, Guiana Francesa e, principalmente, Brasil. E em meio às confusões causadas pelo desconhecimento da geografia, começa agora a ganhar ênfase o conceito de “Amazônia Azul”.
A Amazônia Azul é uma área formada pela soma da Zona Econômica Exclusiva e da Plataforma Continental. Conforme estabelecido pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, todos os bens existentes ao longo de uma faixa litorânea de 200 milhas marítimas de largura estão na denominada Zona Econômica Exclusiva.
A Plataforma Continental, que é o prolongamento natural da massa terrestre, pode ultrapassar essa distância, chegando até a estender 350 milhas marítimas. “Com isso, a Amazônia Azul ocupa uma área de cerca de 3,5 milhões de quilômetros quadrados”, explica Geraldo Gondim Juaçaba, integrante da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Cirm).
Diferentemente de como ocorre na Amazônia Verde, onde as fronteiras são muito bem demarcadas, na Amazônia Azul os limites das águas são linhas imaginárias sobre o mar. A Amazônia Azul voltou ao centro das atenções estratégicas nacionais recentemente, quando o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos de Nardi, afirmou que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica terão como prioridade, nos próximos 20 anos, a defesa da Amazônia, das fronteiras brasileiras e da Amazônia Azul.
A declaração foi feita durante a participação do general no 2º Seminário Estratégia Nacional de Defesa, promovido na Câmara Federal pela Frente Parlamentar de Defesa Nacional. Na Marinha, segundo Nardi, as previsões de tarefas para a Estratégia Nacional de Defesa incluem a construção de submarinos, a modernização do poder naval, o monitoramento e o controle das águas de interesse do Brasil e a implantação da 2ª Esquadra no Norte e no Nordeste.
A chamada Amazônia Azul abriga recursos de pesca e petrolíferos pertencentes ao Brasil. O que define o limite dessas águas é a existência de navios de patrulha na região.
Via Direta
***Nazif tinha como certo o apoio de Hermínio, mas acabou perdendo *** No escândalo nacional dos salários dos desembargadores dos TJs, Rondônia ficou de fora*** Já no caso do Senado, daqueles que empregam parentes e fantasmas, da bancada rondoniense, só Ivo Cassol foi envolvido (Vídeo AQUI).
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