Quinta-feira, 7 de abril de 2011 - 06h17
Caindo do poleiro
O governador Confúcio Moura confirma que terá troca de secretários para ajustes na sua equipe, mas não fala de nomes, tampouco se vão ocorrer no final de semana, quando completa os seus primeiros 100 dias. A coisa ainda é um mistério e a bolsa de apostas corre solta nos corredores do Palácio Presidente Vargas. Afinal, quem cairá do poleiro?
Obras paralisadas
Com percalços técnicos ou por restrições do Tribunal de Contas da União, ou até mesmo para realinhamento de preços, Porto Velho assiste a paralisação de obras importantes de água e esgoto, de seus viadutos, do Centro Político Administrativo, do teatro estadual etc. Pelo menos a ponte do Rio Madeira, na BR-319, que liga Porto Velho a Humaitá (AM) segue dentro do cronograma.
Código florestal
A comitiva de deputados estaduais de Rondônia que foi a Brasília na mobilização nacional pela aprovação do novo Código Florestal brasileiro, voltou otimista com relação à matéria, que sobe ao plenário ainda neste mês de abril. A bancada federal de Rondônia coordenada pela deputada Marinha Raupp esta toda engajada na proposta ruralista.
Plano B
Alguns estados, por sugestão dos produtores rurais já começam a preparar um Plano B, como alternativa caso o Congresso Nacional não aprove ate junho o novo Código Florestal Brasileiro. A idéia esta sendo apresentada aos deputados estaduais visando à criação de códigos florestais estaduais, como já ocorreu no Paraná e se estuda em Rondônia.
Assembléia Itinerante
A Assembléia Legislativa do estado anuncia para o próximo dia 20, a realização da Assembléia Itinerante marcada para Cacoal. Na oportunidade, conforme adianta o deputado Valdevino Tucura, as principais bandeiras regionais serão debatidas entre os parlamentares rondonienses com as lideranças dos municípios da região do café.
Sem trégua
As chuvas não deram trégua no inicio da semana e o resultado é a ampliação de crateras nas ruas de Porto Velho, ao longo da BR 364 e estragos consideráveis na malha de estradas vicinais do município, como se pode constatar na recente visita da reportagem deste Diário ao projeto Joana Darc. Urge a recuperação, pois tem já tem muitos colonos ilhados.
Renda e emprego
O município de Guajará Mirim é o primeiro a ganhar o Banco do Povo, aquela idéia lançada pelo governador Confúcio Moura, durante sua campanha, para fomentar a economia local. A agencia é o resultado de uma parceria do governo estadual com o a prefeitura local e tem como objetivo gerar emprego e renda com créditos para pequeno empreendedores.
Aterro sanitário
O município de Ouro Preto do Oeste saiu na frente e com apoio do Consórcio Intermunicipal da região Centro Leste de Rondônia, presidida pelo pedetista Charles Pinheiro, de Vale do Paraíso, acaba de lançar seu aterro sanitário que tem um prazo de conclusão de 40 dias. Cerca de 10 municípios que serão beneficiados. O consórcio conta com 31 municípios filiados.
Do Cotidiano
Cerco aos remédios
As pessoas em geral, no corre-corre da vida diária, tendem a só pensar em saúde quando estão doentes. Doentes ou não, quando pensam em saúde e doença, pensam também no quanto custa em tempo e paciência se socorrer pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e em dinheiro se a saída for recorrer à medicina privada.
A dificuldade para acessar os mecanismos do SUS e os altos custos do tratamento particular leva muitos brasileiros à prática perigosa da automedicação. O perigo aumenta na razão direta da maior ou menor qualidade da medicação empregada.
Nos países desenvolvidos, a automedicação entra no vácuo da ausência do Estado na proteção à saúde pública, a exemplo dos EUA. Nesse caso, vem aumentando o número de medicamentos de venda livre e a facilidade de aquisição em estabelecimentos não farmacêuticos, tais como lojas de conveniência.
Quando há rígidos controles estabelecidos pelas agências reguladoras quanto à produção desses remédios e envolvimento de farmacêuticos profissionais avessos à chamada “empurroterapia”, a automedicação não chega a ser tão problemática.
No Brasil, entretanto, há muita preocupação devido à má qualidade da oferta de medicamentos, o não-cumprimento da obrigatoriedade da apresentação da receita médica e a carência de informação e instrução na população em geral. A Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma) estima em cerca de 80 milhões o número de brasileiros que praticam a automedicação em seu cotidiano.
Com a exigência de receita para antibióticos, a automedicação sofre um severo golpe, mas ater essa restrição traz uma preocupação a mais: o aumento da pressão sobre o SUS por parte de pacientes que anteriormente se automedicavam. Essa pressão revela que a estrutura de saúde pública precisa de muitos ajustes.
Quanto ao governo, em tempos de cortes agressivos de itens orçamentários, a ordem de enxugar os gastos já vem de longa data, com direito a apertar o cinto ainda mais. Recentemente, o governo federal decidiu reformular o funcionamento das farmácias dos hospitais públicos do País, nos âmbitos federal, estadual e municipal, preocupado com os altos custos de funcionamento da rede hospitalar do SUS.
Via Direta
*** Os tucanos querem azedar as festividades dos primeiros 100 dias da presidente Dilma Roussef *** Começaram a coisa com discurso ácido do senador Aécio Neves ontem no Congresso Nacional *** Enquanto isso, Dilma surpreende a opinião pública e reina soberana, com elevados patamares de popularidade.