Quarta-feira, 25 de setembro de 2013 - 19h11
Representação feminina
Não é só em Rondônia onde a atividade política tem sido rejeitada pelas mulheres. Como se sabe, por aqui os partidos estão em dificuldades para fechar as nominatas, em face de exigência pela justiça eleitoral da inclusão de 30 por cento de representantes do sexo frágil. Dos Democratas ao PST, do PP ao PSDC a toada é mesma e os dirigentes partidários estão caçando mulheres por todo lado para cumprirem as formalidades.
Na verdade, o problema ocorre em todo Brasil. Neste sentido a Câmara dos Deputados e o Senado lançaram uma campanha nacional na semana passada visando aumentar em 30 por cento o numero de filiações de mulheres nos partidos políticos. Com isto, elas acreditam ser possível, ampliar a representatividade nas Câmaras Municipais, Assembléias Legislativas e Congresso Nacional, no mínimo em 20 por cento.
Em Rondônia a Assembléia Legislativa, que já teve seis deputadas, hoje conta apenas com duas. Na Câmara Municipal de Porto Velho, que já teve cinco representantes numa única legislatura, hoje com o numero de cadeiras dobradas, proporcionalmente a representação decaiu. Enfim, se a política não mudar de rumos, será difícil atrair as mulheres cada vez mais revoltadas com tanta corrupção.
Vem quente
O ex-presidente da Assembléia Legislativa Neodi Carlos (PSDC-Machadinho do Oeste) vem quente para as eleições ao governo. Tem o apoio do senador Ivo Cassol e vários deputados federais e estaduais. A classe dos madeireiros esta definindo apoio em bloco em regiões importantes como no Vale do Jamari e Vilhena. Não vai faltar recursos de campanha...
Briga de comadres
As rivalidades tribais ente o governador Confúcio Moura e o presidente da Assembléia Legislativa Hermínio Coelho vão se transformando numa simples briga de comadres. Afinal, ambos têm a mesma base de sustentação na Casa de Leis, e por isto, nem um nem outro consegue impeachment do adversário. Sem ter como cassar o mandato de um e de outro, a pendenga acaba em conversa fiada.
Prá valer
Briga prá valer mesmo – e levada a sério – é entre o ex-governador Ivo Cassol (PP), atual senador com o ex-senador Expedito Junior (PSDB). Quando um deles vai para o palanque falar, outro desce e se esconde atrás das árvores. Quando é a vez do desafeto, a recíproca é verdadeira. Tanto num caso como noutro a coisa sempre tem sido constrangedora.
É guerra!
Os sindicatos entraram em pé de guerra e querem transformar em brisa a reforma administrativa do governador Confúcio Moura que corta até seu próprio salário para economizar recursos. O projeto já foi remetido para a Assembléia Legislativa, onde a base de sustentação do Palácio Presidente Vargas tem maioria, mesmo assim a semana promete muita encrenca.
Audiências
Brasil e Bolívia começam dia 28 em Costa Marques, por iniciativa do deputado Eurípedes Lebrão (PTN-Vale do Guaporé), encontros binacionais para abrir um novo corredor comercial entre os dois países a partir da instalação de balsas sobre o Rio Guaporé permitindo a integração rodoviária da BR-429 até a rodovia Carretera Central em solo boliviano.
As definições
As definições sobre nominatas a Câmara dos Deputados vai movimentar os partidos. Vejam alguns nomes cogitados para a difícil disputa: Padovani e Vera Paixão (PSDB-Vilhena), Emerson Castro (PMDB-Porto Velho), Lúcio Mosquini (PMDB-Jaru), Leonel Bertolin (PSB-Vilhena), Dalton di Franco (PDT-Porto Velho), Mariana Carvalho (PSDB-Porto Velho), Everaldo Fogaça (PTB-Porto Velho).
petistas
No meio petista desponta uma chapa muito forte para a peleja de 2014 para a Câmara dos Deputados, mesmo com o partido desgastado pelas últimas operações policiais em Rondônia. De Porto Velho, por exemplo, as opções são o ex-prefeito Roberto Sobrinho e a ex-senadora Fátima Cleide. De Ji-Paraná, o atual deputado federal Anselmo de Jesus.
Via Direta
*** Mas como a celebridade evangélica Marcos Feliciano, se tornará candidato ao governo em Rondônia se não tem domicílio eleitoral na terrinha? ***Se quiser, ainda tem prazo até 5 de outubro para se regularizar *** Políticos pára-quedistas é o que não tem faltado em Rondônia, desde as primeiras eleições estaduais em 1982, quando chegaram às pencas...
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