Terça-feira, 17 de maio de 2011 - 06h15
Recentemente o governador de Rondônia, Confúcio Moura definiu a rodovia 364, como a estrada das cruzes e das almas. Infelizmente, a cada semana a coisa vai se confirmando, são mais acidentes e tantas outras vitimas fatais de Nova Califórnia, no extremo norte rondoniense, a Vilhena no Cone Sul. Urge a restauração da rodovia e inclusive sua duplicação.
Os caciques do PT e do PMDB se reúnem nesta quarta-feira em Brasília para discutir as alianças dos dois partidos nas eleições municipais do ano que vem. Em Rondônia, em alguns municípios, como Porto Velho, esta propalada aliança é cada vez mais improvável. Tanto os petistas como os peemedebistas anunciam candidaturas próprias.
Por falar em eleições municipais, o PP de Rondônia já se prepara para o lançamento de pré-candidaturas em Porto Velho, Ouro Preto do Oeste e Vilhena. Na capital, com o empresário Ivan da Saga, em Ouro Preto do Oeste com o deputado federal Carlos Magno, em Vilhena com o prefeito José Rover que parte para a reeleição.
Código de posturas
Através do seu departamento de fiscalização a prefeitura de Porto Velho esta fazendo valer o cumprimento do Código de Posturas. Os terrenos baldios tomados pelo mato na região central já estão sendo devidamente roçados e capinados e a conta encaminhada para os seus relapsos proprietários. Só assim para moralizar. |
O governador Confúcio Moura, que vai completar cinco meses de gestão, ainda não conseguiu pacificar seu governo e acabar o canibalismo entre secretários e adjuntos, que se apunhalam mutuamente. Como a origem é partidos e de ideologias diferentes, mais parecem tigres disputando espaço no mesmo capão.
As ex-prefeitas Milene Motta (Rolim de Moura), Lucia Tereza (Espigão do Oeste), Daniela Amorim (Ariquemes) já preparam o batom para as próximas disputas. Todas – que também já foram deputas estaduais - foram lideranças de ponta em seus municípios e agora querem resgatar a condição nas eleições do ano que vem.
Com o apoio da ex-senadora Fátima Cleide, o deputado estadual José Hermínio já conta com maioria nos Diretórios Estadual e Municipal do PT e com isso, se encaminha para ser o candidato da legenda na capital no pleito de 2012. Seu desafio, agora, é unificar a legenda – leia-se pular cirandinha com o prefeito Roberto Sobrinho – para ter chances na disputa.
Depois de três derrotas consecutivas a prefeitura de Porto Velho, mesmo sendo apontado como favorito – foram quase 70 mil votos na eleição a Câmara Federal – o deputado Mauro Nazif (PSB) anda de barbas de molho com os apelos de amigos e correligionários para que assuma logo sua postulação. Mesmo se coçando, Nazif ainda resiste...
Seus dentes e olhos se transformam em cobiçados amuletos para crédulos em duvidosas “religiões”. Sua carne serve de isca para peixes. Ele é o boto, um animal mamífero como os homens. Fora da lenda romântica do homem sedutor que se transforma no pai de todos os filhos rejeitados, o boto vem sendo alvo de um massacre sistemático, tão chocante aos olhos do mundo quanto às derrubadas criminosas de árvores.
O boto vermelho não tem uma carne sedutora ao apetite humano, mas ela tem sido usada como isca muito atraente para capturar um peixe de carne recusada pelas comunidades do rio Solimões, por ser necrófago, mas apreciadíssima em outros países da América do Sul, especialmente a Colômbia.
As pesquisas de monitoramento com o boto vermelho apontam um decréscimo de 10% na população desses mamíferos aquáticos na última década nessa região, segundo Nívia do Carmo, pesquisadora do Projeto Boto do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCT) e presidente da Associação Amigos do Peixe-Boi (Ampa).
Os estudos são realizados, desde 1993, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, cerca de 700 km de Manaus, sob a coordenação da pesquisadora Vera da Silva, do Inpa, e do membro do Conselho de Pesquisas do Ambiente Natural do Reino Unido (NERC), Anthony Martin. Vera da Silva calcula que um boto seja morto para servir de isca à obtenção de 300 quilos de piracatinga.
Com esse forte ritmo decrescente de sua população, o boto vermelho, no entanto, é apenas um dos mais visíveis integrantes de uma lista de animais da Amazônia sob ameaça de extinção. Tal lista abarca cerca de 400 espécies em risco, além de algumas já extintas na natureza, embora ainda mantidas em cativeiro, e completamente extintas, sem contar uma infinidade de invertebrados aquáticos e peixes.
A lei 9.605, de 1998, estabelece as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, mas protege mais o administrador público do que o meio ambiente, já que as questões ambientais são mais administrativas do que penais, e o Estado é incapaz de lidar com elas, afirma Serguei Camargo, professor de Direito Ambiental na Universidade do Estado do Amazonas.
Via Direta
*** A construção de um frigorífico no distrito do Abunã esta recebendo criticas dos ambientalistas e da população *** O cheiro está insuportável *** Na capital, as lideranças acreditam que o presidente dos Democratas José Bianco está blefando quando afirma que a sigla tem candidato de ponta para a disputa do Palácio Tancredo Neves. Será?