Terça-feira, 31 de janeiro de 2012 - 06h12
A seqüência
O governador Confúcio Moura (PMDB) esta dando seqüência a várias obras e projetos do seu implacável opositor, o senador Ivo Cassol (PP). Além do moderno Centro Administrativo, já estavam projetadas a rodovia paralela a BR 364 e a pavimentação da estrada Porto Velho- São Carlos na região ribeirinha.
Os nomes
As obras são as mesmas, mas a gestão Cooperação mudou os nomes. Sendo assim o Centro Político e Administrativo vira Palácio Rio Madeira, a rodovia paralela a BR-364, se transforma em Transrondônia. O contorno Norte de Porto Velho, que na verdade é o anel viário, agora será linha expressa, ete, etc.
Fim do recesso
O Congresso retoma as atividades nesta quinta-feira, mas as ações legislativas só depois do dia 15. Entre os projetos mais importantes, temos na pauta a conclusão da reforma política, coisa encalacrada em Brasília. A perda dos currais eleitorais em suas regiões tem sido emperrado tudo.
Fenix do sul
Ressuscitado políticamente, como uma verdadeira Fenix, o ex-prefeito de Vilhena, Melki Donadon ameaça surpreender nas eleições municipais de outubro. Ele aposta no racha da situação entre os grupos formados do atual prefeito Zé Rover (PP) e o deputado estadual Luizinho Goebel (PV).
A esperança
A grande esperança do DEM em Rondônia é uma vitória do deputado Adelino Follador na prefeitura de Ariquemes. Nos demais municípios, inclusive na capital, a legenda de José Bianco não tem candidatos de ponta, embora o partido seja uma boa opção para alianças, principalmente em Ji-Paraná.
Pós usinas
Em parceria, o prefeito da capital Roberto Sobrinho e o governador Confúcio Moura começam a tratar do pós usinas, um ciclo que causa grande preocupação para a população em conseqüência da demissão de milhares de trabalhadores que já começaram a deixar as obras desde dezembro.
A projeção
A projeção do deputado federal Marcos Rogério, que substituiu Lindomar Garçon, já transforma o jovem parlamentar emergente numa alternativa do PDT nas eleições municipais de Ji-Paraná. É claro que Marcos Rogério que assumiu agora nem pensa no assunto, mas ele já virou um coringa.
Contingenciamento
No governo federal o contingenciamento de recursos tem atingido até a construção de creches. Em Rondônia foram prometidas em Porto Velho sete e unidades em Ariquemes, Ji-Paraná e Vilhena. No entanto, não existem noticias da conclusão ou inauguração de nenhuma no decorrer de 2011.
A coisa não vai aparecer nunca por interesse recíproco dos envolvidos. Mas em Rondônia aconteceu teria ocorrido um dos casos mais pitorescos da vida política brasileira durante a gestão do foragido Valter Araújo: casos de deputados chantageando deputados. Coisa de louco, cobra engolindo cobra, coisa do Guinness... |
Do Cotidiano
O Braço Ocidental
A reconquista do território da Ponta Abunã, no final da década de 80, serviu de tema de um livro, para o advogado e historiador Tadeu Fernandes, na época, secretário de Estado, que participou diretamente da refrega com os acreanos. Em “O Braço Ocidental de Rondônia”, Fernandes relata uma das epopéias mais importantes da vida rondoniense.
A pendenga Rondônia/Acre começou quando a então governadora Yolanda Fleming resolveu tomar posse da região. Na verdade todas as localidades da região Nova Califórnia e Extrema já eram assistidas de saúde a telefonia pelo vizinho estado sob as vistas grossas de sucessivos governos rondonienses, que nunca se importaram com a região - e muito pelo contrário, tinham abandonado o pontal.
Era o final do governo Ângelo Angelim, nome indicado pela Aliança Democrática, uma coligação formada pelo então PMDB e PFL, aprovado pela Assembléia Legislativa e nomeado pelo Congresso Nacional, de forma indireta, quando estourou o conflito.
Foi em 1989, durante o governo Jerônimo Santana, que o estado de Rondônia resolveu recuperar a Ponta do Abunã. Depois de várias reuniões, contatos em Brasília em busca de apoio, o próprio governador Jerônimo Santana, o Bengala, decidiu comandar a batalha. A frente das tropas da Policia Militar estava o coronel Valnir Ferro e, assim o comboio rondoniense desembarcou em Extrema para botar os acreanos para correr.
Para demarcar território, Jerônimo Santana colocou placas e out doors na região com o mapa completo do estado dizendo “Aqui é Rondônia”. Mas a pendenga se arrastaria pelos tribunais por mais dois longos anos até a posse da região ser oficializada.
Na Guerra do Abunã não houve combates entre os militares dos dois estados. Mas se não fosse, a determinação do então governador Jerônimo Santana, do coronel Valnir Ferro, que comandou a operação da retomada e de nomes como Orestes Muniz, Tadeu Fernandes, comandante da PM João Maria Sobral, Chagas Neto, Moisés Bennesby, Walter Bártolo e Paulo Henrique de Almeida que lideraram na época o movimento “Aqui é Rondônia”, a região estaria até hoje sob tutela acreana.
Via Direta
*** O Frentão, formado pelo PV, PR e PSDB, garante que esta unido, mas cada sigla tem seu próprio candidato a prefeitura na capital e não recua *** A falta de mão de obra já prejudica até a coleta de lixo em Porto Velho*** Os coletores tem optado pelas usinas.
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