Coluna sem papas na língua 01/02/12

As propostas

Com a campanha eleitoral começando, aparecem as primeiras propostas para nosso tumultuado setor de transportes. Apreciei as considerações do pré-candidato a prefeito do PR, Miguel de Souza a respeito da implantação do VLT – Veiculo Leve Sobre trilhos. É exeqüível, como também as linhas de ônibus articulados.

As diferenças

É importante o caro eleitor saber diferenciar, entre as propostas dos candidatos a prefeito da capital o que é necessário, moderno e exeqüível. No caso, o VLT, é um sistema eficiente e muito mais barato do que a implantação de metrôs, podendo resultar em boas melhorias em nosso transporte de massa.

Fim da picada

Depois do governador do Amazonas Omar Azis ameaçar mandar os imigrantes haitianos para os apartamentos dos deputados em Brasília e do governador do Acre Tião Viana despachar em comboio para Rondônia outras levas migratórias, o governo federal liberou recursos para o Acre e o Amazonas. No entanto esqueceu de Rondônia, repleto de haitianos.

A liberação

A liberação de recursos para os imigrantes do Haiti aconteceu através de portaria do Ministério do Desenvolvimento Social de Combate a Fome. Foram liberados R$ 360 mil para o Acre e R$ 540 mil para o Amazonas. E Rondônia, lotada até o talo de haitianos, não recebeu nadica de nada.

Patinho feio

A grande verdade é que depois que se descobriu que os políticos de Rondônia roubam recursos até da saúde, deixando seus conterrâneos morrer a mingua nos hospitais, a esfera federal sempre tem desculpa para discriminar Rondônia. Viramos o patinho feio da Amazônia e nossa população esta pagando caro pela onda de corrupção que avassala o estado.

Mais invasões

Estamos começando mais um ano eleitoral e principalmente nos anos de disputas as invasões de áreas urbanas na periferia correm a solta. Temos pelo menos meia dúzia em andamento e muitos pilantras vendendo terrenos sem documentos nas regiões do Planalto, Estrada da Penal e região do bairro Novo Horizonte.

Batalha do Abunã

Mais de 25 anos depois da Batalha do Abunã, quando o então governador Jerônimo Santana (PMDB) retomou a região invadida por tropas da governadora acreana Yolanda Fleming, a Ponta do Abunã continua às traças. Extrema sonhava com eleições municipais em 2012, no entanto, mais uma vez a aspiração foi adiada.

Das pesquisas

Nas primeiras pesquisas da capital só tem batido mesmo uma coisa: Mauro Nazif (PSB) na ponteira. No bojo do seu eleitorado se constata apoio desde petistas descontentes ao apoio maciço do funcionalismo – um segmento que decide – e ja começa a ser impulsicionado pelos formadores de opinião.

As unidades O crack se espalhou em Rondônia até nas aldeias indígenas e nos redutos quilombolas, mas apenas Porto velho e Ji-Paraná terão unidades de tratamento. É lamentável. Sabemos que o problema tem se agravado principalmente nos pólos regionais como Ariquemes, Jaru, Cacoal, Vilhena etc.,

Do Cotidiano

Origem polêmica

A origem da idéia em torno da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré estabelece uma primeira polêmica, mesmo sabendo-se que partiu dos bolivianos.

Numa edição especial, veiculada pela Revista História Viva, a partir de documentos e jornais americanos encontrados no Museu Paulista, se constata que a idéia nasceu realmente em 1846, através do engenheiro boliviano José Augustin Palácios, mesmo não citando a questão da ferrovia. Ele afirma as autoridades do seu país, que dadas às dificuldades para transpor a cordilheira dos Andes a distância do Oceano Pacifico dos mercados da Europa e dos Estados Unidos, a melhor saída para a Bolívia para o Oceano Atlântico seria a Bacia Amazônica. A mesma fonte também cita que em 1851, o tenente Lardner Gibbon foi contratado pelo governo americano - interessado na melhor solução para a saída dos produtos que importava – para realizar o primeiro estudo que apontasse a melhor alternativa de escoamento dos produtos bolivianos via Rio Amazonas. Ele percorreu os rios Guaporé, Mamoré, Madeira e Amazonas constatando se tratar da melhor opção para a Bolívia chegar ao Atlântico. O exportador francês Ernest Grandidier em 1861, descendo pelo Rio Madre de Dios, na Bolívia (que no Brasil se transforma em Rio Madeira) confirmaria a mesma tese, o que seria suficiente, para no mesmo ano o general boliviano Quentin Quevedo, depois de uma viagem pelo Rio Madeira declarasse que essa seria a solução com mais agilidade e com menor custo.

Na verdade, o general Quevedo foi o primeiro a apontar com propriedade a direção dos trilhos, assim como o engenheiro brasileiro (ainda no mesmo ano) João Martins da Silva Coutinho. Então com a idéia boliviana e as contratações de Quevedo e Coutinho, se daria de fato o inicio da grande epopéia da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.

Via Direta

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