Terça-feira, 3 de julho de 2012 - 05h10
Eleições 2012
O acordo Lula com Maluf em São Paulo foi uma senha para alianças frankstênicas em todo país. Em Rondônia não foi diferente. Veja em Cotidiano, abaixo. Sobre os candidatos em Porto Velho, foi um numero recorde. projetando um pleito em dois turnos. Confiram as cotações.
Fátima Cleide (PT)
Desprezada pelo PMDB e pelo PDT, a ex-senadora Fátima Cleide só rompeu a barreira de isolamento no último dia de convenções fechando com Miguel de Souza (PR) para vice. A aliança é água e óleo, a rainha do funcionalismo, com um anti-petista. E o pior: Sobrinho esta se fazendo de morto na sua campanha.
Dr. Mauro Nazif (PSB)
Abriu o ano liderando a corrida sucessória na capital, mas tinha paralisado sua campanha. Com a adesão de Dalton di Franco (PDT) de vice, retoma o fôlego para brigar pela ponta na temporada. Uma dupla que se complementa: Nazif no funcionalismo, Dalton no povão.
Mário Português (PPS)
Embora filiado ao PPS, o milionário Mário Português é um candidato conservador. Pilota a maior aliança já formada e coloca no mesmo palanque até ex-governadores desafetos. Seu vice é Ailton da Social, indicado pelos Democratas. No Centrão e a direita ele reina.
Zé Augusto (PMDB)
Peemedebista histórico, o Dr. José Augusto tem grandes propostas para a capital. Venceu uma convenção difícil e acalorada com o apoio popular, que exigia candidatura própria. Vem com força, mas com poucos aliados e terá quer reverter a rejeição ao governo do PMDB na capital.
Mário Sérgio (PMN)
Liderança emergente, Mário Sérgio pilota a coligação sopa de letrinhas e tem o PC do B como seu pé de coelho. Nos bastidores é tido como o Plano B do prefeito Roberto Sobrinho, o que pode lhe garantir impulsão. Tem como vice Israel Borges e os sanguessugas do PTB liderados por Nilton Capixaba.
Lindomar Garçom (PV)
Depois de muito negociar com o PMDB e Mário Português, Garçom acabou quase isolado e com uma chapa de pouca consistência para enfrentar os adversários mais poderosos. Seu vice é do nanico PHS, Renato Rosa. Na pré-campanha liderava as pesquisas.
Mariana Carvalho (PSDB)
Crescia nas primeiras sondagens e já era considerada uma zebrinha de saias. A composição com o clã Moreira Mendes não lhe foi favorável, já que a bases do eleitorado tucano tradicionalmente não se mistura com a burguesiasoçayte da Republica do Caiari. Perdeu força para voar.
Aluizio Vidal (PSOL)
Pilota chapa puro sangue com o professor Francisco Marto na vice, demonstrando aparente fragilidade. No entanto, anotem este nome: é a provável zebra da temporada. Discurso afinado, boas propostas, carismático e teve a melhor avaliação dos candidatos sabatinados na redação do Diário.
Do Cotidiano
As reviravoltas de 2012
Em Cacoal, foi onde ocorreu a grande reviravolta das eleições municipais rondoniense com a desistência da candidatura do ex-prefeito Divino Cardoso (PTB), um nome considerado certo nos bastidores políticos, de muito de peso e contava com todas os requisitos necessários de reconquistar o Palácio do Café, num bom embate com o atual prefeito Padre Franco (PT) e a deputada estadual Glaucioni Nery (PSDC), considerados os nomes fortes para a peleja na chamada capital do café.
No entanto, também foi surpreendente que a aliança firmada em Ji-Paraná entre o PMDB de Solange Pereira e o PP de Joarez Jardim. A coalizão vai colocar no mesmo palanque os ex-governadores Valdir Raupp e Ivo Cassol, uma mistura política que tem sido explosiva. Lá, onde o vice-prefeito Zé Otônio (PSDB) desistiu de concorrer, também não será motivo de admiração se o atual prefeito Bianco, vetado pelo PT, na aliança com Jesualdo Pires (PSB), complete uma Frente Salada com 3 ex-governadores pulando cirandinha.
Nada mais frankstênico, caros leitores, do que o acordo firmado em Jaru, com o PT de Sônia Cordeiro e o PP de Inaldo Pedro Alves. Ali, é como juntar o PT de Lula com o PP de Paulo Maluf, ou seja os desafetos Fátima Cleide e Ivo Cassol no mesmo palanque. Fica provado de uma vez que os políticos só pensam no próprio umbigo e vale tudo para se ganhar uma eleição, até piar no pescoço da nona. A verdade é que teremos grandes saladas partidárias em todo estado com caciques inimigos pulando cirandinha
Enfim, o que não faltaram foram reviravoltas na maioria dos municípios rondonienses, mostrando que alianças explosivas não foram a tônica somente de Porto Velho onde coligações desta natureza tendem a desabar ladeira abaixo.
Com 52 municípios, as eleições em Rondônia projetam surpresas, e, principalmente, a renovação dos quadros políticos de Guajará Mirim à Vilhena. Rogo aos deuses que não sejam surpresas desagraváveis, que é o que mais tem rolado eleição após eleição em nossa devastada aldeia, onde a mediocridade tem prevalecido nas urnas.
Via Direta
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