Quarta-feira, 4 de maio de 2011 - 05h33
Código Florestal
Uma verdadeira caravana de deputados estaduais de Rondônia desembarcou em Brasília para acompanhar a votação do novo e polêmico Código Florestal Brasileiro. Vários estados já cogitam criar seus próprios códigos com receio de prejuízos com o atual texto para a classe produtiva.
Sessão itinerante
Com a votação de projeto tão importante em Brasília e a realização de sessão itinerante nesta quinta-feira em Vilhena, as sessões na capital serão esvaziadas. Os deputados Luizinho Goebel (PV) e Marcos Donadon (PMDB) recepcionam os colegas para debater os problemas da região do Cone sul.
Escritório político
Com olhos voltados a sucessão na capital, o deputado estadual José Hermínio (PT) inaugurou seu escritório político anexo a sede do diretório estadual. Hermínio disputa a indicação do partido em junho – os outros nomes são Fátima Cleide e Cláudio Carvalho – para ver quem será o nome do partido em 2012.
Ameaça de extinção
Não bastasse a saída da senadora Kátia Abreu (TO) e de vários deputados federais, o DEM acaba de perder para o PSD o governador Raimundo Colombo (SC). A debandada do partido é grande porque a nova sigla vai fazer parte da base aliada da presidente Dilma Roussef e com isso, assegurar direito À indicação de cargos federais.
Em Rondônia
Ao contrário do restante do país onde o partido esta desabando, em Rondônia os Democratas não projetaram ainda perdas para o PSD. O partido, que teve recuo depois da derrota do governador José Bianco em 2002, conta com um deputado estadual Adelino Follador - os prefeitos de Ji-Paraná (José Bianco) e Ariquemes (Márcio Raposo).
Em expansão
A Gazeta de Notícias, diário de Cacoal, comemora 18 anos instalando sucursal em Porto Velho. No interior apenas Ji-Paraná (Folha) e Cacoal (Gazeta) mantém sedes de jornais diários. Pólos regionais importantes, Ariquemes e Vilhena (o município do cone sul tem recorde de semanários e revistas no estado) ainda não se arriscaram aos lançamentos de periódicos com circulação diária.
Apostando no novo
Depois de apoiar dois candidatos a prefeito em Porto Velho com nomes já conhecidos da população – deputado estadual Everton Leone em 2004 e deputado federal Lindomar Garçon em 2008 – o ex-governador e atual senador Ivo Cassol apostará suas fichas em 2012 num nome novo na política, o empresário Ivan da Saga.
Prós e contra
O cristão novo progressista Ivan Rocha terá prós e contras na sua tentativa de alçar o Palácio Tancredo Neves: contra, o fato de Ivo Cassol ser um baita pé-frio nas eleições municipais de Porto Velho (e Rolim de Moura, também!). A favor: um nome novo na política, que pegará o PT e o PMDB rachados em 2012.
Do Cotidiano
Nova chance para Amazônia
Não é novidade para ninguém que lidar com o clima é um dos maiores desafios da atualidade em todo o mundo. Para a Amazônia, especificamente, não se trata só de investigar como proteger as criações e colheitas, o que já seria da maior importância. É essencial, também, proteger e conseguir o máximo de rendimento da nossa extraordinária biodiversidade.
Como promover essa investigação é, por si só, um desafio adicional. De que forma será possível, rápida e eficientemente, construir uma rede de “espiões” humanos e tecnológicos? Em primeiro lugar, isso depende de resolver um desafio a mais nessa cadeia de tantos elos: desenvolver uma tecnologia específica para a região amazônica.
Celso Von Randow, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), sugeriu, no Workshop de Ciência Ambiental, promovido no final do ano passado pelo Instituto Virtual de Pesquisas Fapesp-Microsoft Research, que o desenvolvimento e a aplicação de redes de geossensores para monitoramento ambiental, em particular na floresta amazônica, poderá contribuir para a melhor compreensão de como ela interage com a atmosfera e influencia o clima e, de outro lado, como o clima afeta a floresta e o ecossistema.
A sugestão é válida e valiosa. Mas, segundo o próprio Von Randow, para fazer a montagem dessa rede de geossensores será preciso torná-los mais baratos o suficiente para que se possa dispor de milhares deles. Além de serem necessárias muitas unidades, considerando as dimensões da Amazônia, resta ainda o problema de como administrar a imensa quantidade de dados obtidos.
Como devem ser os geossensores e qual será sua tarefa, já se sabe: eles vão medir a variabilidade espacial da temperatura e umidade na floresta e na atmosfera. A partir de agora, a condução dessa pesquisa, com a participação de cientistas do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP), terá que encontrar soluções para espalhar esses “espiões” tecnológicos, entendendo que até sua localização será desafiada pelo próprio clima que eles precisarão investigar: a temperatura, a umidade, as chuvas e a complexidade da floresta.
Como na Amazônia tudo é grande, os desafios também são. Medir os fluxos de dióxido de carbono e de água entre a floresta e a atmosfera, entre outros aspectos, é uma tarefa da maior importância, mas para ser executada ela depende de muitas respostas.
Via Direta
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