Sexta-feira, 7 de setembro de 2012 - 06h00
A transposição
O recauchutado acordo para a Transposição de servidores estaduais para os quadros da União reabilita os candidatos Fátima Cleide e Mauro Nazif, prejudicados nas últimas pesquisas. Com o novo entendimento, o funcionalismo já está vendo os dois representantes com outros olhos.
As lágrimas
Na sua primeira campanha a prefeitura de Porto Velho, Roberto Sobrinho chorosa copiosamente no vídeo. Chorava tanto que aumentava o nível do rio Madeira. Nesta temporada pelo visto a estratégia de comover o eleitorado com chororô é de Mário Português com lágrimas televisivas
A unidade
O Dr. José Augusto, candidato a prefeito do PMDB saiu otimista do encontro mantido com o governador Confúcio Moura. Com a unidade do partido e com as forças peemedebistas concentradas na campanha, o PMDB vem com tudo na reta de chegada. Para se ter uma idéia, a sigla tem 8 mil filiados na capital – 5 mil a mais que o PT.
Dia 22 de novembro será o lançamento do livro Genocídio no Madeira, de autoria do escritor e jornalista José Luiz Alves. O evento será no auditório da Faculdade São Lucas ou no Centro Cultural Ivan Marrocos. A obra tem 266 páginas e pretende resgatar a história de Rondônia. |
A marcha
O municipalismo brasileiro se prepara para uma grande marcha à Brasília em 10 de outubro, convocada pela Confederação Nacional de Municípios-CNM. Os prefeitos se queixam do pacto federativo e das seguidas reduções no rateio do Fundo de Participa0ção dos Municípios-FPM.
O crack
Recente estudo da Universidade de São Paulo dá conta da existência de 6 milhões de usuários de crack e derivados no Brasil. Em Porto Velho, proporcionalmente, a coisa deve estar pior: em algumas regiões da cidade temos verdadeiras infestação de drogados. (Assista comentário do jornalista Domingues Jr -vídeo AQUI).
A transparência
Recebi – e agradeço – convite do Centro de Apoio Operacional do Patrimônio Público e da Procuradoria administrativa e do Ministério Púbico do estado para o workshop sobre transparência pública que será realizado em Porto Velho no próximo dia 26, no auditório da Procuradoria Geral.
Lua de mel
O que se vê é o presidente da ALE Hermínio Coelho, que teve a difícil missão de reorganizar a casa de leis em lua de mel com o funcionalismo público dos três poderes Talvez por ter sido sindicalista seja mais sensível as reivindicações dos servidores de todas as categorias.
Compra de terras
Na Câmara Federal, a Comissão da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Rural aprovou substitutivo, de autoria do deputado Homero Pereira (MG) ao projeto que regulamenta a compra de terras brasileiras por pessoas ou empresas estrangeiras. Como se sabe, na Amazônia a coisa estava desenfreada. Era preciso um basta.
Do Cotidiano
Os novos caminhos
O auge do ciclo das usinas já passou e boa parte da massa operária que trabalhou nos canteiros das usinas de Jirau e Santo Antônio, começa a se deslocar para Altamira, no Pará, onde esta sendo erguida a Usina de Belo Monte. Pelos números coletados pelo Cadastro Geral de Empregos-Cagero, órgão pertencente ao Ministério do Trabalho, com esta migração de operários, Altamira tem se constituído no município que mais gera postos de trabalho com carteira assinada na Amazônia nos últimos seis meses.
É mais um ciclo que esta se completando em Porto Velho, depois de tantos que já foram vivenciados por aqui, desde a construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, prestes há completar 100 anos, e que deixou ao seu término legiões de trabalhadores perambulando pelas ruas, sem lenço, sem documento. Naquela época, a língua predominante na terrinha era o inglês e se comemorava como data nacional, o 4 de Julho, data da independência dos EUA.
Tivemos o final de outros ciclos, onde pontuou a falta de emprego, a miséria e a criminalidade, como no fim do garimpo da cassiterita, e depois do ouro nas águas do Rio Madeira. Em todos eles, Porto Velho, não se preparou não se planejou e sofreu pesadas conseqüências para isto.
Vejo o filme recorrente. Não se vê planejamento para enfrentar o pós usinas, como não houve para enfrentar as conseqüências desastrosas do auge do aumento da população, com demandas sociais reprimidas na saúde, educação, segurança pública, trânsito infernal, etc.
Já era o caso das esferas municipais, estaduais e federais se unirem na discussão de projetos, de planejar alternativas econômicas. Como garantir emprego e renda para os milhares de trabalhadores que deixarão as usinas? É um baita desafio para o próximo prefeito e para o governador Confúcio Moura cujo mandato se estende até 2014.
O que as seguidas administrações estaduais e municipais tem feito é enxugar gelo. Primeiro esperam a desgraceira acontecer para depois tentar resolver as coisas. Milhões de recursos foram despejados em Porto Velho nos últimos anos e até hoje a capital não atende toda a população com água encanada, a rede de esgoto continua a mesma estruturada pelos ingleses no século passado e por ai vai. Falta visão de futuro aos nossos governantes.
Via Direta
*** Conter o êxodo populacional da Zona da Mata é um dos desafios dos próximos prefeitos da região *** O mesmo fenômeno ocorre na maioria das cidades no Cone Sul rondoniense *** Inácio Azevedo fez um pronunciamento de motivação pra os petistas para a reta final em Porto Velho.
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