Sexta-feira, 8 de julho de 2011 - 07h05
Licitações suspensas
Não querendo voduzar ninguém, mas a decisão tomada pelo Ministério dos Transportes em suspender por 30 dias todas as licitações, projetos, obras e serviços, neste País, mais uma vez atinge Rondônia. Temos de pontes a viadutos em andamento (?) além de projetos, como a restauração da BR-364. Tem processo até com nó em pingo d’água.
Até defuntos...
Não foi suficiente o suspeito incêndio na Farmácia Popular, não bastou prisão pela Polícia Federal. Nada tira o secretário da saúde Willians Pimentel do cargo. E agora tem a descoberta pelo Tribunal de Contas da União - TCU de defuntos recebendo tratamento de alta complexidade pelo SUS, que é administrado pelo mesmo secretário.
Tem atitude
Mesmo em gestões de coalizão, onde os governantes precisam de vários partidos de sustentação, prefeitos, governadores e presidente precisam de atitude. Dilma Roussef tem e já mandou dois ministros para rua. Por isso é respeitada, não alisa corrupto. Infelizmente por aqui a banda toca diferente: quem dá golpe é promovido.
Candidato do DEM
A grande atração do DEM nas convenções deste sábado em Porto Velho é o anuncio do nome do pré-candidato a prefeito da legenda. O evento contará com a presença do presidente regional José Bianco. Como se recorda, os Democratas garantem um candidato de ponta na capital. A curiosidade é enorme.
Tem compromisso
Já com relação a Ji-Paraná, conforme revelou recentemente, o prefeito Bianco tem compromisso com seu vice Zé Otônio, do PSDB. Em Ariquemes, os Democratas vão tentar reeleger o prefeito Márcio Raposo, que foi vice de Confúcio Moura quando prefeito, numa grande coalizão partidária.
Nota de Tziu
Em nota a imprensa, o ex-deputado estadual Tziu Jidaias negou que tenha recebido propinas de grupos empresariais chineses durante o período em que presidiu a CPI das Usinas na Assembléia Legislativa. Indignado com as proporções que o assunto alcançou no noticiário também anunciou que vai processar os detratores por calúnia e injuria.
Pulando cirandinha
O que foi considerado estranho nos círculos políticos é que Ivo Cassol defendeu Mauro Nazif, ignorado pela presidente Dilma Roussef e pelos petistas na cerimônia realizada na última terça-feira. Cassol, afirmou que Nazif foi discriminado porque é candidato a prefeito na capital. Será que os dois estão pulando cirandinha?
Gente, é mistério?
Até agora nem suspeito foi achado para ser responsabilizado no episódio do incêndio da prefeitura de Rio Crespo. Geralmente quando ocorre sinistros em prefeituras (e cartórios) é para dar sumiço em documentos importantes visando apagar rastros de maracutaias. Por conseguinte, olho vivo no prefeito e assessores mais próximos, caso não tenham sumido ainda!
Do Cotidiano
O Pai de todos
Origem de estados do Norte e do Nordeste, o Estado do Grão-Pará e Maranhão foi criado em julho de 1751.
Pode-se considerar que a ideia original foi do rei-menino espanhol Filipe IV (1605−1665, também rei de Portugal, como Filipe III), que há 390 anos, em 13 de junho de 1621, em seus tenros 16 anos de idade, dividiu o Brasil, então sob seu governo, em dois estados: Maranhão, ao Norte, e, ao Sul, Brasil, que depois seria o nome de toda a Nação.
Como para a historiografia moderna, importa mais saber “por que” do que “quando”, a questão é: por que o Brasil era governado pela Espanha, se foram os portugueses que descobriram a Terra Brasilis?
O rei Filipe I de Portugal, II da Espanha (1581−1598), era filho de mãe portuguesa: d. Isabel de Portugal (1503−1539), filha do rei português d. Manuel I e da espanhola d. Maria de Aragão e Castela. D. Isabel, imperatriz do Sacro Império Romano-Germânico, encarregou as suas damas, portuguesas, de educar o futuro rei espanhol.
Com a vacância no trono determinada pelo desaparecimento do rei d. Sebastião I (1554−1578) na batalha de Alcácer-Quibir, Filipe requereu o direito ao trono português e assumiu pelo direito e pela força o controle de toda a Península Ibérica.
Seu filho, Filipe III, não seguiu a política esperta do pai, que era reinar sobre Portugal entregando a gestão local a leais súditos portugueses. Impor espanhóis para governar os portugueses seria o início da derrocada do arranjo de seu pai.
Como os lusitanos estavam irritados, o rei pensou até em fazer de Portugal a sede da monarquia espanhola, como a família real portuguesa faria com o Brasil, em 1808, a conselho dos ingleses. Mas logo depois de fazer sua tardia visita de conciliação a Portugal o rei cairia doente.
Seu filho, Filipe IV, é aclamado rei da Espanha. Para Portugal, rei Filipe III. O jovem rei Filipe tentou ganhar a simpatia dos portugueses criando os Estados do Brasil e do Maranhão, entregando sua gestão a administradores lusitanos, em 1621, mas suas políticas foram desastrosas e arruinaram Portugal.
Sob pleno domínio português, portanto, que em 1751 o Estado do Maranhão passa se intitular Estado do Grão-Pará e Maranhão, tendo sua capital transferida de São Luís para Belém. Seu território compreendia as regiões dos atuais estados do Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Maranhão e Piauí.
Via Direta
***O deputado Garçon anunciou que o TCU liberou a licitação para a implantação da rede de água