Domingo, 15 de maio de 2011 - 08h07
Prefeitos cassados
Dos prefeitos cassados em Rondônia, alguns se dão bem e conseguem reaver os cargos recorrendo à justiça – caso de Atalíbio em Guajará Mirim – e outros padecem os rigores da lei, como esta ocorrendo com o prefeito José Horn, de Pimenteiras do Oeste. Já foram cinco liminares negadas pela justiça. O cara já esta desanimando!
Poço de dívidas
Transformada num poço sem fundo de dívidas, cabide de empregos desde os tempos de território – naquela estatal tem marajás mamando até R$ 16 mil mensais – e, ainda existe gente, caro leitor, que defenda a manutenção de uma estrutura tão combalida como esta da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia-Caerd.
Sem condições
Uma coisa e lutar pelo patrimônio da Caerd, que é do povo. Outra é a brigar pela manutenção de privilégios numa estrutura arcaica, eivada de vícios desde sua origem. Os prefeitos rondonienses tem toda a razão em pugnar pela municipalização dos serviços de água e esgoto. Se dependerem da estatal ficarão sem esgoto mais décadas, como são os casos também de Vilhena, Ariquemes e Ji-Paraná.
Porteira aberta
Não é de hoje que a imprensa regional tem denunciado que a Colônia Penal Ênio Pinheiro esta com a porteira aberta para fugas. A coisa desandou ultimamente e o que se vê, são dezenas de bandidos perambulando pelas ruas de capital, ameaçando a segurança da população. Tem até casos daqueles que roubam de dia e, pasmem! - voltam à noite para dormir.
Cabelos em pé
A informação prestada ao jornal Folha de São Paulo pela empreiteira Camargo Correia a Justiça do Trabalho de Rondônia, de que não vai garantir a estabilidade dos 22 mil trabalhadores da Usina Hidrelétrica de Jirau, deixou a categoria de cabelos em pé. Com isto ficou, mais uma vez, criado um clima de insegurança nos canteiros.
Casa de Irene
O PMDB de Rondônia, como se recorda, mantém uma certa tradição em concluir seus governos como casa de Irene, mãe Joana etc. Espera-se que o atual governador Confúcio Moura inverta esta tendência dos peemedebistas, fazendo as coisas as avessas das gestões do seu partido: que a coisa comece confusa e acabe organizada!
A desconfiança
O anuncio do presidente regional dos Democratas José Bianco, de que a legenda vai lançar candidatura própria em Porto Velho em condições de se tornar um nome de ponta, despertou a curiosidade e a desconfiança dos demais interessados no Palácio Tancredo Neves. Chegou a se ventilar que o próprio Bianco estivesse interessado na coisa.
Prazo até outubro
Candidatos de outros redutos disputando a prefeitura na capital não é nenhuma novidade. Ernandes Amorim (Ariquemes) e Lindomar Garçon (Candeias) já fizeram isso em pleitos passados. Se Bianco ou qualquer outro interessado – como Expedito Júnior e João Cahula – confirmarem interesse, terão prazo até 5 de outubro para trocar o domicílio eleitoral.
Do Cotidiano
Contaminação hídrica
Uma ilha é uma porção de terra cercada de água por todos os lados. Um sedento, no futuro, poderá ser um homem desesperado: ainda que cercado de água por todos os lados, ela será imprópria para seu consumo, muito cara ou destinada a outras finalidades que não sejam matar a sua sede.
Os dois principais inimigos da água necessária ao consumo humano foram criados pelos próprios seres humanos: primeiro, a contaminação hídrica; segundo, as necessidades alimentares.
Para produzir um quilo de arroz são necessários 1.900 litros de água. A produção de um quilo de carne de frango consome 3.900 litros. E para produzir um quilo de carne de gado é preciso investir cerca de 5.800 litros de água.
Quando exportamos fartas toneladas de produtos agrícolas e carnes, estamos exportando com eles uma quantidade imensa das nossas melhores águas. E essas preciosas águas, que valerão no futuro muito mais que grãos ou carnes, não são acrescentadas ao preço dos produtos exportados: simplesmente vão como bônus para os importadores.
A questão que sobra dessa realidade, para a qual muitos brasileiros estão completamente desavisados, é se a atual fartura de águas será eterna.
O biólogo Helcias Bernardo de Pádua, que vem se dedicando a pesquisas referentes ao consumo e aos estoques de água, afirma que, no tocante às reservas hídricas, o Brasil é atualmente o país mais rico em toda a Terra. Dispõe de 13,7% da água doce existente, além de ter a maior área úmida extensiva do planeta, formando o Pantanal e as florestas alagáveis na Amazônia.
Parece muita água, sem dúvida, mas para que ela seja tratada e conduzida às torneiras urbanas é necessário um investimento que vai além de simplesmente captar e canalizar o líquido.
“Para produzir 33 metros cúbicos por segundo de água tratada”, diz o professor Pádua, “uma estação como o Guaraú, no município de São Paulo, se gasta em média 10 toneladas de cloro, 45 toneladas de sulfato de alumínio e mais 16 toneladas de cal − por dia!”
São produtos químicos caros, substâncias lançadas na água com a necessária finalidade de tratá-la, mas que no final irão se depositar ou criar combinações químicas em outros meios alterando a qualidade do ambiente em que se instalam.
Via Direta
*** PC do B e PSOL também se movimentam para o lançamento de candidaturas próprias a sucessão do prefeito Roberto Sobrinho na capital *** Edvaldo Soares, que entrou no primeiro escalão do governador Confúcio Moura deve ser o candidato a prefeito do PMDB em Ji-Paraná no ano que vem.