Sábado, 16 de julho de 2011 - 08h15
Cargo cobiçado
Acabou se transformando numa verdadeira corrida maluca a eleição a prefeito em Porto Velho. São pelo menos 15 pretendentes (veja abaixo). Cassolistas, petistas, peemedebistas, verdinhos, comunistas, socialistas, trabalhistas se atiram na disputa do cobiçado Palácio Tancredo Neves.
Os cogitados
Na lista dos institutos que pesquisam estão cogitados: Zequinha Araújo, Emerson Castro e Abelardo Neto (PMDB), Lindomar Garçon (PV), Fátima Cleide e Cláudio Carvalho (PT) Mauro Nazif (PSB), Ivan da Saga (PP), Jef Rover (DEM), Valter Araújo (PTB), Expedito Junior (PSDB), Carlinhos Camurça (PSD), Miguel de Souza (PR), Mário Jorge (PDT) 15 – Adilson Siqueira (PSOL).
Tapas e beijos
Nos bastidores se comenta é que o governador Confúcio Moura, que nutre uma relação turbulenta com o PMDB, tende a aumentar sua aproximação com o PC do B para jornadas futuras. O casal Raupp, desgastado com a nomeação mal sucedida de Willians Pimentel para a Saúde, viu a sua também indicada Sueli Aragão virar uma mera adjunta da Educação e já está chiando.
Comemorando
Um dos lideres de audiência ao meio dia em todo estado, pela rede Rondônia de Rádio (são seis emissoras espalhadas de Guajará Mirim a Cacoal, de Porto Velho ao Cone Sul) o radialista Mauricio Calixto esta comemorando quatro anos a frente do programa diário de noticias e entrevistas, ganhando um público cativo. (Ouça AQUI, a Opinião de Maurício Calixto sobre a CAERD).
Nome reforçado
Brito do Incra assume a cadeira do ex-presidente da Assembléia Legislativa Neodi Carlos (PSDC- Machadinho do Oeste) já com a estratégia de reforçar seu nome para a disputa da prefeitura de Pimenta Bueno em 2012. Sem ter que enfrentar de novo o prefeito Augusto Placa, Brito já larga na frente na peleja pelo Paço Municipal da Princesinha da BR.
Pela duplicação
Ao lado do deputado federal Padre Ton, a viúva de Eduardo Valverde, Mara Regina, entregou durante a visita da presidente Dilma Roussef, um levantamento sobre as tragédias ocorridas na rodovia BR-364, cobrando a duplicação do trecho da estrada que corta o estado de Rondônia. São quase 700 mortes nos últimos cinco anos.
Nossa estiagem
Com a estiagem chegando já é possível encontrar as primeiras praias no Rio Madeira nas proximidades de Porto Velho. As águas do principal afluente a margem direita do rio Amazonas, estão descendo rapidamente já indicando em breve problemas para a navegação. O lençol freático também baixou por aqui e centenas de poços caseiros secaram na periferia.
Pelo consenso
A pedido do Diretório Nacional, o PT de Rondônia deve aprofundar as discussões na busca de um candidato de consenso em Porto Velho. Rachado como uma melancia que caiu do caminhão de entregas, a legenda começa no mês que vem os entendimentos que até agora tem sido tumultuados pelos deputados estaduais José Hermínio e Ribamar Araújo.
Do Cotidiano
Prolongar a vida?
Não é rara a cena. O paciente, cansado de tantas injeções, cirurgias, internamentos, exames e principalmente dores e gastos, implora: “Tire os tubos!” Se alguém atender ao pedido e realmente desligar os aparelhos que mantêm vivo o doente em estado terminal estará fazendo uma eutanásia ou uma ortotanásia?
Quando o ex-governador paulista Mário Covas soube que estava em estado terminal, apelou para a aplicação de uma lei que ele próprio havia estabelecido: a Lei Covas. Essa lei estadual, datada de 1999, cujo projeto original era do deputado Roberto Gouveia (PT), assegurava aos usuários dos serviços de saúde, dentre outras coisas, recusar tratamentos dolorosos ou extraordinários para tentar prolongar a vida e optar pelo local de morte.
Nesse momento emerge das profundezas da literatura médica para o debate popular um termo ainda desconhecido: ortotanásia. É a situação de morte em que os procedimentos artificiais de manutenção da vida são dispensados. Mas isso não seria eutanásia? Sempre se soube que esta seria, sempre em expressões bem simples, um “assassinato piedoso”, promovido por terceiros.
Mas será que as coisas são simples assim, especialmente quando envolvem dois dos aspectos mais importantes para todo o ser humano: vida e morte? Não é nada surpreendente, portanto, que a discussão em torno da eutanásia, da ortotanásia e também da distanásia – a morte dolorosa, mesmo com aplicação de medicamentos e uso de máquinas – venha se prolongando há tantos anos.
Cientificamente, a eutanásia ocorre quando a morte é causada por ação ou omissão do médico no tratamento de paciente incurável e em estado de grave sofrimento, diferente do curso natural. Ela se divide em dois tipos: a ativa, que seria provocar a morte rápida, através de uma ação deliberada, como, por exemplo, uma injeção endovenosa de potássio; e a passiva, que seria deixar morrer através de suspensão de uma medida vital, e que levaria o paciente ao óbito em um espaço de tempo variável.
No direito brasileiro, as duas – e consequentemente a eutanásia no geral – caracterizam o crime de homicídio, pois é conduta ilícita e culpável, não importando se o paciente tenha dado seu consentimento ou implorado pela medida.
Via Direta
*** O ex-prefeito Sebastião Valadares de Porto Velho não pensa em voltar a disputar cargos eletivos. Pendurou as chuteiras *** Por falar em eleição, o ex-vereador Cido do JK (PSB) já começou a se movimentar na Zona Leste da capital *** Vários deputados estaduais devem entrar na disputa das prefeituras e já trabalham suas bases como Glaucioni Nery (PSDC) em Cacoal.