Terça-feira, 16 de outubro de 2012 - 05h18
A preocupação
O prefeito Roberto Sobrinho (PT) demonstra claramente que quer entregar a prefeitura da capital em boas condições para seu sucessor. As principais ruas e avenidas estão recebendo camada asfaltica e uma operação preventiva de tapa-buracos já esta em andamento.
Bem diferente
Sobrinho esta agindo diferentemente do seu antecessor Carlinhos Camurça que entregou o Palácio Tancredo Neves em cacos. Esta rompendo também um péssimo hábito em Porto Velho, onde a tradição de quem perde é entregar uma gestão em ruínas para grupos políticos rivais.
Pela autonomia
Depois da aprovação da emancipação de Extrema de Porto Velho e de Tarilândia de Jaru, outras localidades se preparam para hastear a bandeira da autonomia. Casos de Jacy-Paraná, uma localidade que hoje tem uma população superior a de pelo menos seis municípios rondonienses.
Para comemorar
Pé frio em Porto Velho com José Augusto e em Cacoal com Glaucione Neri, o senador Vadir Raupp foi festejar vitórias no Mato Grosso. Ocorre que em Conilza (MT), o prefeito eleito é um sobrinho, Assis Raupp – aquele sósia do barbudo queixada – que morava em Jaci-Paraná.
Horário gratuito
A volta do horário gratuito em Porto Velho já com vistas ao segundo turno não teve novidades. Tanto Mauro Nazif (PSB) como Lindomar Garçon (PV) se limitaram a propostas, sem ataques e contra-ataques. As pesquisas internas vão nortear nos próximos dias os rumos das campanhas.
Os reeleitos
Rondônia segue a tendência nacional reelegendo inúmeros prefeitos, inclusive alguns com embates históricos como em Cacoal. Alex Testoni (Ouro Preto), Padre Franco (Cacoal) e Zé Rover (Vilhena) são alguns casos de reeleição bem sucedida nas eleições de 7 de outubro.
Levaram pau
Já, os prefeitos Atalibio Pegorin (Guajará Mirim), Zé Ribeiro (Presidente Médici) e Jean dos Muletas (Jaru) tubularam gloriosamente e reabilitaram o PT – que apanhou feio na capital - no interior do estado. Também nos pequenos e médios municípios vários alcaides foram rechaçados pelo eleitorado.
Boa visão
O prefeito eleito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires, mostra que tem visão político-administrativa. Foi o primeiro dos eleitos a montar comissão de transição e um dos primeiros a se reunir com o governador Confúcio Moura para garantir recursos. Tampouco se descuidou de afagar a bancada federal, de onde pretende obter recursos de emendas.
Uma reviravolta?
Conforme publicou a revista Veja é bem possível que o PSDB, a partir de um acordo do presidenciável Aécio Neves com o cacique do PSB Eduardo Campos acabe apoiando Mauro Nazif em Porto Velho. Em contrapartida, Eduardo Campos apoiaria os tucanos que foram ao segundo turno no Nordeste. Será?
Do Cotidiano
Rumo ao 2º turno
A eleição marcada para o próximo dia 28 em Porto Velho, colocando frente a frente Lindomar Garçon (PV) e Mauro Nazif (PSB), será o epílogo de uma campanha repleta de surpresas e reviravoltas. No início do ano eram 16 postulantes a prefeitura de Porto Velho, mas com as desistências, alianças e as definições das convenções municipais, a coisa se afunilou para nove postulantes.
O pódio foi trocado várias vezes no primeiro turno e ao final predominou Lindomar Garçon, mas que chegou a 7 de outubro em queda livre. Ao invés dos 33 por cento de intenções de votos estimados pelo Ibope, apareceram menos de 25 por cento. Do outro lado, temos Mauro Nazif (PSB), que ganhou a vaga a etapa seguinte, virando em cima de Mariana Carvalho (PSDB) e Mário Português (PP), favorecido pelos indecisos e pelo voto útil, quase na véspera das eleições.
Em curva crescente, o deputado federal Mauro Nazif, já com apoio do PSOL e do carismático Aluizio Vidal, uma surpresa local, e atraindo os votos da esquerda e centro esquerdos (PSDB, PMDB e PT), enfrenta Garçon que liderou a jornada do primeiro turno. Mesmo assim o verdinho terá o reforço de parte do eleitorado de Mário Português – do segmento mais conservador – e leva uma boa vantagem sobre o seu adversário perante o eleitorado evangélico.
A política não é uma ciência exata e raramente quem faz contas políticas pode ter certeza de alguma. Como dizia o ex-ministro Amir Lando, a política é como as nuvens, mudando de formas e tamanhos a todo o momento. Arrisco palpitar que a jornada começa parelha e que os debates finais serão decisivos para a escolha. Neste quesito, com certeza, Nazif deve levar vantagem sobre o oponente e isto ficará bem evidenciado pelas emissoras de televisão nas próximas semanas.
O eleitorado conservador é forte na capital e sempre que unido teve grandes vitórias, projetando governadores (Piana, Bianco e Cassol) e prefeitos, como Chiquilito Erse e Carlinhos Camurça. Os progressistas, por sua vez, já elegeram ao governo representantes da estatura de Jerônimo Santana, Valdir Raupp e Confúcio Moura e emplacaram na prefeitura Jerônimo, (com Tomás vice que assumiu depois), José Guedes e Roberto Sobrinho, o último bem mais a esquerda.
A batalha do segundo turno já começou e a sorte esta lançada. Que vença o melhor para Porto Velho.
Via Direta
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