Sexta-feira, 17 de junho de 2011 - 07h18
Impactos em RO
Empresários do ramo de frigoríficos, prefeitos, vereadores, deputados e lideranças regionais discutem hoje em Ji-Paraná os impactos da decisão da Rússia em suspender a importação da carne em vários estados brasileiros. Em Rondônia, a grande preocupação é com relação à arrecadação do ICMS, que pode cair muito.
Fundo de Emergência
O encontro na capital da BR é uma iniciativa do Fundo de Emergência da Febre Aftosa, órgão que desde a sua criação tem sido fundamental para o crescimento da agropecuária rondoniense, um estado cujo rebanho bovino ultrapassou ao do Paraná e que hoje é maior do que o do Paraguai, com mais de 12 milhões de cabeças.
Em pé de guerra
O municipalismo rondoniense prepara os tambores e as machadinhas de guerra contra a recente decisão do Confaz de isentar as usinas hidrelétricas do pagamento do ICMS. Conforme informou ontem o presidente da Associação Rondoniense de Municípios -ARON, Laerte Gomes, seria uma perda de R$ 600 milhões para os municípios do estado.
Consórcio de saúde
Enfim uma luz ao fim do túnel para a saúde de Rondônia. Com o lançamento do consórcio central de saúde pela ARON e os 18 municípios da região central, será possível dotar Ji-Paraná de uma grande estrutura para atender o interior também nas ações de saúde de alta complexidade. Será o fim do perigoso corredor de ambulâncias na BR-364.
Encapuzado preso
A polícia finalmente prendeu o tarado encapuzado que agia na região dos bairros Caladinho e Castanheiras em Porto Velho. As mulheres já estavam apavoradas com a situação: o marginal – que é um dos quase 500 foragidos dos presídios locais – invadia as casas de madrugada e com uma faca estuprava as vitimas depois de desacordá-las a murros.
Prefeito paralelo?
Nada contra o vereador Cláudio Carvalho. Mas pela forma que ele falou no programa a Voz do Povo, de Arimar Sá, na Rádio Cultura, no meio da semana, ele se transformou num prefeito paralelo. Anunciou a construção de uma nova rodoviária – que nem licitada foi ainda – e com a maior naturalidade disse que irá á Brasília resolver os problemas de saneamento básico.
Sem função
Do jeito que Carvalho fala, o prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho e o governador Confúcio Moura ficam sem função em Rondônia. No mais, todo mundo sabe que a autoridade de um vereador é quase aquela equivalente de um inspetor de quarteirão. No mais, Cláudio Carvalho é sangue bom e ficha limpa. Deve ter tido um ataque de “otoridade”.
Baita novela
A sonhada transposição dos servidores de Rondônia para o quadro federal tem capítulos diários e anúncios desencontrados dos próprios Ministérios para a bancada federal. Do dia 14 de junho passou para 22, e agora a coisa já foi chutada para julho. E assim o tempo vai passando e a categoria cada vez mais inquieta.
Do Cotidiano
No ciclo da borracha
O Ciclo da Borracha foi o primeiro fator de enriquecimento dos exploradores da biodiversidade amazônica. Belém, a capital paraense, viveu dias de glória por conta da borracha. Era a “Paris Tropical”.
Manaus deve à borracha ter sido a primeira cidade brasileira a ser urbanizada e a segunda a possuir energia elétrica − a primeira foi Campos dos Goytacazes (RJ). A renda per capita da capital amazonense era duas vezes superior à da região produtora de café (então, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo).
Toda essa história de riqueza começa em 1743, quando um turista muito especial vem visitar a Amazônia: o naturalista francês Charles-Marie de La Condamine.
Nascido em Paris em 27 de janeiro de 1701, Charles-Marie de La Condamine, filho de um cobrador de impostos, cumpriu os primeiros estudos em humanidades e matemática e logo se alista Exército.
Ao retornar da guerra contra a Espanha, em 1719, tendo estado presente no cerco a Roses, trava amizade com intelectuais como o célebre Voltaire e cientistas empenhados em estudos de Física, Química e História Natural.
Agora um cientista, em 1730 é nomeado assistente de Química nos laboratórios da Academia das Ciências, da qual se tornara membro. E então começa a viajar: vai ao Norte de África e à Turquia, fazendo anotações que dariam a base para suas primeiras produções escritas.
Depois de ter estudado astronomia e geodésia, em abril de 1735 é encarregado pela Academia das Ciências de participar de uma expedição ao Peru encarregada de determinar com exatidão o grau do arco de meridiano nas proximidades da linha do equador.
Por que esse interesse no arco do meridiano? Tratava-se de verificar a hipótese de Newton sobre o achatamento da Terra nas zonas polares, matéria que dividia a comunidade científica europeia da época. Ao mesmo tempo foi enviada outra expedição, à Lapônia, para proceder às mesmas medições no Polo Norte.
A expedição partiu do porto de La Rochelle em 16 de maio de 1735, sob o comando de Louis Godin. Depois de escalas na Martinica, Santo Domingo e Cartagena das Índias, chega ao Panamá a 29 de dezembro.
Depois de uma travessia do istmo por terra e de uma viagem marítima pela costa do Pacífico, chegam ao porto de Manta, na então província de Quito, a 10 de março de 1736, e a 13 de março chegam a Guayaquil.
Via Direta
*** Os prefeitos rondonienses preparam para julho a realização da I Marcha Estadual dos Municípios *** É a batalha regionalizada da Confederação Nacional dos Municípios pela redivisão do bolo tributário ***Depois de pressões, a Câmara de Vereadores da capital estuda o afastamento do vereador condenado por estupro.