Quarta-feira, 18 de maio de 2011 - 06h03
As paliçadas
Os deputados estaduais envolvidos no processo sucessório nos municípios já ampliam a presença nas suas bases eleitorais nos finais de semana visando reforçar as paliçadas para o pleito de 2012. São os casos de Glaucione Nery (Cacoal), Marcelino Tenório (Ouro Preto), Saulo da Renascer (Ariquemes), e Lebrão (São Miguel).
Chumbo trocado
Na política rondoniense, o fato dos deputados estaduais se transformarem em predadores de prefeitos é cíclico. Mesmo porque, os prefeitos que perderem as eleições em seus municípios no ano que vem se tornarão prováveis adversários dos deputados estaduais nas eleições de 2014. É chumbo trocado.
Em seminário
A Câmara dos Deputados realiza a partir de hoje o seminário “O Futuro do Emprego Doméstico no Brasil”. O evento tem como objetivo debater os projetos que tramitam no Congresso que visam aumentar os postos de trabalho com carteira assinada e erradicar o trabalho escravo no emprego doméstico brasileiro.
A reabilitação
Buscando a reabilitação no ano que vem, o ex-prefeito de Porto Velho José Vieira Guedes, de volta ao ninho tucano, deve disputar uma cadeira á Câmara de Vereadores. Em Ouro Preto do Oeste, o ex-deputado estadual Ronilton Capixaba busca refazer sua trajetória política lutando também uma cadeira no legislativo local.
Reforma política
Com a aprovação de proposta na Comissão de Reforma Política do Senado, de autoria do senador Itamar Franco (PPS-MG), foi dado o primeiro passo para as candidaturas avulsas para as eleições municipais do ano que vem. Assim, os postulantes não vão precisar de filiações partidárias abrindo mais uma janela para acomodações regionais.
Escritórios políticos
Disposto a voar mais alto nas eleições de 2014, o deputado federal Padre Tom já inaugurou escritórios políticos em Porto Velho e Rolim de Moura, regiões estratégicas para seu crescimento futuro. Tom é a primeira liderança petista emergente, oriundo da Zona da Mata, onde já foi prefeito e contabilizou quase 15 mil votos no pleito de 2010.
A tribo inteira?
Atento a criação do novo município de Extrema e com a perspectiva da eleição do primeiro prefeito em 2012, o presidente do Diretório Municipal do PMDB, Dirceu Fernandes, largou na frente e obteve para seu partido uma penca de filiações de índios dispostos a disputar as eleições. Foi quase uma tribo inteira.
Mais segurança?
Como nas gestões anteriores, o atual secretário de Segurança Marcelo Besssa recorre a estatísticas para afirmar que a segurança pública melhorou em Porto Velho. No entanto, a incidência da criminalidade continua estratosférica, ganhando impulso com o tráfico de drogas. E são mais de 100 foragidos perambulando pela cidade, com mandados de prisão...
Do Cotidiano
Angustiante espera
Nas Américas, Europa, África e Ásia, nas mais diferentes culturas a angustiante espera pela chuva nos períodos de seca tem produzido as mais diversas e até disparatadas modalidades de rezas, danças e outros rituais para tentar forçar a natureza a precipitar sua generosa água para a sobrevivência das lavouras e das criações.
A racionalidade levou a criatividade humana a aplicar na natureza algo mais prático: a teoria da alavanca. Ou seja, usaras próprias forças da natureza para combiná-las e criar as condições necessárias à formação de chuvas.
Surgem, assim, as chuvas artificiais. O engenheiro norte-americano Vicent J. Schafer, funcionário da General Eletric, lançou bolinhas de anidrido carbônico sobre nuvens, em novembro de 1946, provocando a primeira chuva artificial. Desde então novas técnicas e métodos surgem para não apenas aproveitar nuvens como também produzi-las.
Na China, as autoridades garantem que se necessário podem fazer chover em um terço de seu imenso território, por meio do lançamento, de terra ou por avião, de cartuchos com iodeto de prata. A substância acelera a condensação das nuvens.
O iodeto de prata é um catalisador. Ao se ligar com as nuvens, ele gera uma reação química que libera o hidrogênio. Este, junto ao oxigênio da atmosfera, forma água, sem alterar a composição de água. A China conta hoje com 7 mil canhões e 5 mil lança-foguetes para disparar o iodeto, fazendo com que a China seja hoje, o país que mais manipula o clima no planeta.
Estando já bem adiantada a tecnologia para criar chuvas artificiais, o desafio agora é tentar uma chuva tão natural que até os produtos químicos largamente utilizados possam ser dispensados. Aí é que entra um brasileiro, filho da imigração japonesa ao Brasil: Takeshi Imai, 68, que em sua juventude, ao lado do pai, deu renome a uma empresa familiar – a Hatsuta – que chegou a figurar entre as principais do Brasil na década de 70, mas quebrou por conta dos descaminhos da economia na ditadura militar.
À frente agora de uma pequena empresa localizada em Bragança Paulista (SP), o engenheiro Imai começou a testar um novo projeto para fazer chover no Parque Nacional da Chapada Diamantina, no sertão da Bahia.
O teste consiste no sobrevôo de um avião monomotor que passa a irrigar as nuvens com jatos de água filtrada, p que irá provocar chuvas sobre a vegetação.
Via Direta
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