Quinta-feira, 19 de maio de 2011 - 06h37
Foram extintas
Ao contrário do que foi divulgado - e desmentido depois - as aposentadorias vitalícias dos ex-governadores de Rondônia foram extintas e não regulamentadas. Os autores do projeto que acabou com a benesse – aprovada na sessão itinerante em Vilhena – são os deputados José Hermínio, Valter Araújo e Euclides Maciel.
Fora do ranking
Conforme o último levantamento do Caged, Porto Velho esta fora do ranking das 50 cidades que mais contrataram no Brasil no mês de abril. Nos últimos dois anos a capital de Rondônia sempre pontuou bem na criação de postos de trabalho com carteira assinada, mas agora a coisa começa a mudar de figura.
Fusão descartada
Aos poucos os caciques do PSDB, DEM e PPS vão descartando a proposta de fusão para futuras jornadas. A idéia surgiu com os desfalques provocados nestas agremiações a partir da criação do PSD, do prefeito de São Paulo Gilberto kassab. Só os Democratas estão perdendo 17 deputados federais nesta parada.
Balaio de gatos
É possível imaginar o balaio de gatos que seria esta fusão. Os tucanos nasceram de uma dissidência do PMDB, os Democratas do PDS (ex-Arena) e do PFL, e o PPS originado do Partido Comunista Brasileiro–PCB. Em Rondônia, contudo, os três partidos teriam lideranças homogêneas, mais a direita: Expedito, Bianco e Moreirão.
Em campanha
Os municípios brasileiros começaram no início do ano, por orientação da sua confederação nacional, campanhas pontuais contra as drogas. Em Rondônia, a entidade representativa anunciou campanha contra o crack que tem causado sérios estragos nas famílias rondonienses. Poderiam incluir o óxi na campanha, cada vez mais popularizado entre os drogados.
Os provisórios
Sem eleição entre os convencionais, o PV nomeou, através do presidente regional Lindomar Garçon – que também foi alvo de nomeação pela executiva nacional - o vereador Eduardo Rodrigues, para comandar o Diretório Municipal da sigla. Garçon e Rodrigues são dirigentes provisórios mais adiante terão que serem sacramentados em convenções.
Baita polêmica
A disputa entre a Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia-Caerd e os municípios que desejam municipalizar os serviços de água e esgoto entra em debate na Assembléia Legislativa, em audiência pública no final deste mês. O resultado da Caerd no quesito esgotos no estado em quase 50 anos deixa a desejar: 4 por cento em Porto Velho, zero em Ji-Paraná, Ariquemes e Vilhena.
Revoada tucana
Em revoada, os tucanos desembarcam em Brasília no próximo dia 28, para eleger o novo Diretório Nacional. Os caciques Geraldo Alckmin, Aécio Neves e José Serra confirmam a reeleição do presidente Sérgio Guerra. Para o comando dos demais cargos, no entanto, existem conflitos entre a passarada. Haja bicadas.
Do Cotidiano
Perigosa automedicação
As pessoas em geral, no corre-corre da vida diária, tendem a só pensar em saúde quando estão doentes. Doentes ou não, quando pensam em saúde e doença, pensam também no quanto custa em tempo e paciência se socorrer pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e em dinheiro se a saída for recorrer à medicina privada.
A dificuldade para acessar os mecanismos do SUS e os altos custos do tratamento particular levam muitos brasileiros à prática perigosa da automedicação. O perigo aumenta na razão direta da maior ou menor qualidade da medicação empregada.
Nos países desenvolvidos, a automedicação entra no vácuo da ausência do Estado na proteção à saúde pública, a exemplo dos EUA. Nesse caso, vem aumentando o número de medicamentos de venda livre e a facilidade de aquisição em estabelecimentos não farmacêuticos, tais como lojas de conveniência.
Quando há rígidos controles estabelecidos pelas agências reguladoras quanto à produção desses remédios e envolvimento de farmacêuticos profissionais avessos à chamada “empurroterapia”, a automedicação não chega a ser tão problemática.
No Brasil, entretanto, há muita preocupação devido à má qualidade da oferta de medicamentos, o não-cumprimento da obrigatoriedade da apresentação da receita médica e a carência de informação e instrução na população em geral. A Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma) estima em cerca de 80 milhões o número de brasileiros que praticam a automedicação em seu cotidiano.
Com a exigência de receita para antibióticos, a automedicação sofre um severo golpe, mas ater essa restrição traz uma preocupação a mais: o aumento da pressão sobre o SUS por parte de pacientes que anteriormente se automedicavam. Essa pressão revela que a estrutura de saúde pública precisa de muitos ajustes, a começar pela expansão do programa Médico da Família.
Quanto ao governo, em tempos de cortes agressivos de itens orçamentários, a ordem de enxugar os gastos já vem de longa data, com direito a apertar o cinto ainda mais. Recentemente, o governo federal decidiu reformular o funcionamento das farmácias dos hospitais públicos do País.
Essa orientação deu na portaria 4.283, com a qual o Ministério da Saúde pretende a modernização das farmácias hospitalares e a racionalização e economia no consumo de medicamentos.
Via Direta
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