Quarta-feira, 27 de abril de 2011 - 06h03
Reforma política
A Comissão Especial da Reforma Política da Câmara dos Deputados começa a debater o assunto nas capitais brasileiras a partir do dia 29, sexta-feira, em Goiânia. Em maio foram agendadas reuniões em São Paulo (06), Porto Alegre (09), Aracaju (13), João Pessoa (16), Rio de Janeiro (20), Belo Horizonte (23) e Salvador (30). Rio Branco e Porto Velho possivelmente terão reuniões em junho.
Cabelos em pé
A presidente Dilma Roussef e seus ministros já estão de cabelos em pé com fatos recentes ocorridos nas usinas de Jirau e Santo Antônio em Rondônia. Em Jirau, por causa do monumental quebra-quebra, em Santo Antonio, pela misteriosa saída do chefão Don Bonifacioni, apelidado de “homem-bomba”, pelo farto material que possui oriundo de acordos políticos regionais.
Mais de perto
As dolorosas experiências em Rondônia – existem queixas também sobre o custo político das usinas bancando campanhas de raposas felpudas – estão levando o governo federal a montar gabinetes de vigilância em Brasília e Altamira (PA) para acompanhar mais de perto os desdobramentos em torno da construção da Usina de Belo Monte.
Superpopulação
Finalmente o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) começa tratar do grave problema de superpopulação carcerária nos presídios rondonienses. Em mutirão, a primeira inspeção foi realizada ontem em Vilhena. Rondônia tem mais detentos que todos os presídios dos estados do Acre, Amapá e Roraima juntos. Em Porto Velho a coisa é um vulcão.
Recursos escassos
Com os recursos cada vez menores, em vista de receberem cada vez mais encargos do estado e da União, os prefeitos – transformados nos últimos anos nos primos pobres do pacto federativo – se viram como podem na captação de recursos. Em Rondônia menos de dez municípios tem estrutura e as contas mais ou menos em dia.
Prefeitos apelam
Além do pires na mão perante deputados estaduais, federais e senadores na busca de emendas para saúde, educação, merenda escolar e outras demandas sociais, os alcaides rondonienses estão apelando para melhorar a arrecadação do IPT com superdescontos e sorteios poupudos para os contribuintes.
Nas escolas
È urgente que o governo do estado comece a instalar detectores de metais nos estabelecimentos de ensino de Porto Velho. Tem aumentado sensivelmente o numero de alunos com drogas e armas nos colégios. Outro problema relatado é agressão a professores e se os professores apanham ninguém faz nada, fica na impunidade. Caso se defendam, são acusados de agressores e tratados como vilões.
Ameaça de extinção
Quando o PDS, sucedâneo da Arena começou a se desgastar com o eleitorado brasileiro ao final dos anos 70, um grupo de dissidentes fundou o PFL Passadas algumas décadas, o pefelê que já virou Democratas (DEM), mal das pernas nas urnas, já esta ameaçado de extinção. Um naco liderado por ACM Neto quer a fusão com o PSDB e outra porção quer aderir ao PSD.
Do Cotidiano
Atenção aos idosos
A proteção aos idosos tem sido uma das características dos países mais avançados, mas este não parece ser o caso do Brasil, mesmo com o envelhecimento da população e a aumento da expectativa de vida. O tema foi alvo de pesquisa, com os sociólogos constatando em estudo, sobre a fragilidade em idosos – uma síndrome clínica que se caracteriza por perda de peso involuntária, fadiga, fraqueza, diminuição da velocidade de caminhada e baixa atividade física. Feita na capital paulista, a pesquisa aponta que a fragilidade atinge a população paulistana precocemente em relação aos países desenvolvidos.
Além de estar envelhecendo mais rapidamente, a fragilidade dos iodos brasileiros, depois dos 75 anos, avança com extrema rapidez. Essas informações preocupantes foram obtidas por pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) com uma amostra de 689 pessoas com mais de 75 anos.
A síndrome, de acordo com a pesquisa, atingia 14,1% do grupo em 2006. Em 2008, apenas dois anos depois, a prevalência já era de mais de 45%. É um dado extremamente incômodo, apurado logo na mais, mais importante e rica cidade brasileira. O trabalho, ligado ao Projeto Temático “Saúde, bem-estar e envelhecimento”, visa promover um “estudo longitudinal sobre as condições de vida e saúde dos idosos no município de São Paulo”, sob a coordenação do professor Ruy Laurenti, do Departamento de Epidemiologia da FSP.
Mas há algo a mais que esse estudo também revela. Uma grande ignorância nacional em torno da síndrome da fragilidade. Uma das integrantes da pesquisa, Yeda Duarte, professora da Escola de Enfermagem (EE) da USP, afirma que até agora, no Brasil, a síndrome de fragilidade não havia sido tema de estudos que procurassem correlações entre variáveis partindo de observações ao longo de um extenso período de tempo.
“A questão da fragilidade tem sido bastante trabalhada em outros países, mas no Brasil estamos apenas começando. No exterior, a prevalência da fragilidade varia entre 7% e 35%, dependendo do país e do desenho do estudo. Nossa pesquisa mostra uma porcentagem bem maior aos 75 anos, o que indica que nossos idosos estão se fragilizando mais cedo”, disse.
Via Direta
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