Terça-feira, 28 de junho de 2011 - 06h37
Audiência pública
As irregularidades da Usina Hidrelétrica de Jirau voltam aos holofotes hoje, com audiência pública programada pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. A Assembléia Legislativa e a Câmara de Vereadores da capital, preocupadas com a situação, também acompanham atentamente os desdobramentos.
Coisa de Louco!
Até pouco tempo os deputados eram considerados os maiores corruptos na política brasileira, sinônimo de ladroagem. De uns tempos para cá os prefeitos estão tomando a dianteira com todos os “méritos” possíveis: superfaturamento, maracutaias, desvios de dinheiro, lavagem etc. É golpe para todo quando é lado.
Fuga em massa
A cada investigação da Controladoria Geral da União – CGU o bicho pega. Seja em Rondônia, com a cassação do prefeito Zé Horn (Pimenteiras), daquele japa ancião de Urai (PR) também cassado, ou no caso do prefeito de Senador Pompeu (CE) que fugiu de ônibus de sua cidade com todo secretariado. Foi uma fuga em massa!
Racha inevitável
Já não existem mais chances para a unificação do PT portovelhense para as eleições municipais do ano que vem. As diferenças entre o prefeito Roberto Sobrinho e os deputados estaduais José Hermínio e Ribamar Araújo já passaram a ser pessoais e, por isto, os próprios petistas já não acreditam no milagre da reconciliação.
Grande duelo
Dependendo das “conjuminâncias” políticas locais, como diz o caboclo, poderá haver enfrentamento na capital dos dois deputados estaduais mais votados nas eleições do ano passado na que são o peemedebista Zequinha Araújo (PMDB) e o petebista Valter Araújo. O federal mais votado, Mauro Nazif também ameaça entrar na peleja.
As disparidades
Quem leu as revistas Veja e Isto É no final de semana constatou uma série de disparidades na reportagem sobre Neymar, o novo astro do futebol brasileiro. As diferenças vão desde as cifras salariais do jogador até ao pagamento de dizimo. Uma publicação afirma que ele paga R$ 40 mil, outra assegura que ele deixou de pagar o tributo religioso faz algum tempo.
A credibilidade
Se revistas deste portes cometem equívocos como este, imagina-se o que a imprensa brasileira em geral tem aprontado para seus fieis leitores. Aqui em Porto Velho em décadas passadas sempre houve lambanças nas páginas policiais: o numero de facadas numa vitima nunca batia nos quatro diários: cada periódico publicava cifras diferentes.
A interiorização
Depois de realizar sessões itinerantes em Cacoal, Ariquemes e Vilhena neste primeiro semestre a Assembléia Legislativa de Rondônia entrará em recesso neste final de semana e voltará à ativa em agosto quando o programa de interiorização terá continuidade com reuniões em Guajará- Mirim e Ji-Paraná.
Do Cotidiano
Universalização frustrada
Batida e repisada tantas vezes nas duas gestões do então presidente Luis Inácio Lula da Silva, a universalização do abastecimento de água e coleta domiciliar de esgoto no Brasil ainda esta muito longe de acontecer. Se estados mais tradicionais, como o Paraná, ainda conta em seu território com municípios distantes de atingir as metas governamentais, o que se pode dizer do que ocorre em Rondônia, Acre, Amazonas, Amapá e Roraima?
Recente pesquisa do IBGE aponta que o país dificilmente conseguirá atingir este objetivo até 2030. Em Rondônia, apenas Cacoal tem condições de alcançar antecipadamente a meta, já que é a cidade melhor dotada de infra-estrutura em termos de água e esgoto em toda região Norte.
Mas, o que dizer da pujante Porto Velho, com menos de quatro por cento de domicílios atendidos pela rede de esgoto? Com a metade da sua população de 430 mil habitantes - contabilizada pelo IBGE em 2010 - sem água encanada?
Com uma gigantesca migração nos últimos dois anos - que já começa a despencar - a capital rondoniense se transformou num poço de problemas sanitários, já, que a falta de saneamento influencia diretamente no aumento de pacientes com doenças gastrintestinais nos postos de saúde.
Também Ji-Paraná, o pólo regional mais importante do estado, com uma população próxima dos 120 mil habitantes, padece com a questão de infra-estrutura e saneamento básico. Se na distribuição de água, o município teve bons avanços nos últimos anos, já no quesito esgoto tratado, a cidade com quase quatro décadas de emancipação, esta atolada, como uma vaca no brejo.
Como Ji-Paraná, outros importantes municípios do estado, como Ariquemes e Vilhena, lutam contra a Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia-Caerd para que os serviços sejam municipalizados ou privatizados. Neste caso, as redes seriam instaladas em parcerias públicas privadas.
O nó gordio criado em Rondônia é a estatal rondoniense que trata do saneamento. A companhia, criada ainda nos idos de território foi arrebentada por sucessivas administrações perdulárias, transformada em cabide de empregos pelos políticos. Na década passada, uma parceria entre o governo estadual – que começou na gestão José Bianco – conseguiu melhorar as coisas, no entanto até hoje a companhia não tem recursos para tocar as obras tão necessárias no estado.
Via Direta
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