Sábado, 30 de abril de 2011 - 07h37
Canto da sereia
O presidente da Associação Rondoniense de Municípios, Laerte Gomes, foi para Brasília no meio de semana para defender os prefeitos que querem privatizar os sistemas de água e esgoto, em detrimento da Caerd. Pelo que se vê, os lobistas de Campo Grande (MS) conquistaram importante adesão para a causa da titularidade dos municípios, no quesito saneamento básico...
Estatura política
O senador Valdir Raupp, atualmente presidente do Diretório Nacional do PMDB alcançou a estatura de expoentes da política nacional. Foi possível constatar isso na sua recente visita á Porto Alegre, onde participou de eventos do partido e foi recebido a pão de ló. Grande barbudo queixada!
Possível fusão
Na capital gaúcha, no meio de semana, Raupp falou da possibilidade de uma futura fusão entre o recém criado PSB do prefeito Gilberto Kassab com o PMDB. Seria uma mistura bem frankstênica, porque o PSD é formado por dissidentes dos Democratas, tucanos e ex-comunistas, encastelados nos dias de hoje no PPS.
Caça níqueis
Seis meses depois que o esquema de caça níqueis do Rio de Janeiro se instalou em Rondônia – os bandidos vieram no rastro das celebridades criminais hospedadas na penitenciária federal -, finalmente a Polícia Civil se encorajou para fechar os mini-cassinos que operavam em Porto Velho. Mas tem mais, muito mais...
Tapas e beijos
Entre tapas e beijos, o prefeito deposto em Guajará Mirim, Atalíbio Pegorini retomou o cargo na justiça. O episódio faz lembrar outros casos, onde os alcaides ficaram quatro anos, entrando e saindo, como já ocorreu em Pimenta Bueno e Jaru. Sempre quem acabou perdendo foi à população com tanta brigarada. E Pimenteiras sinaliza para o mesmo rumo.
Os Democratas
Visando as eleições municipais do ano que vem, os Democratas começam a se organizar na capital. Com a presença do presidente estadual José Bianco, atual prefeito de Ji-Paraná, o partido inaugura sede nova nesta quinta-feira dia 05, na avenida Abunã, bairro da Liberdade. Na oportunidade serão anunciados os novos dirigentes do Diretório Municipal de Porto Velho.
Uma ofensiva
O prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho tocou nos últimos dias uma verdadeira ofensiva nos campos de obras, da política e de comunicação. Na esfera administrativa, rola um pacote de bondades – que vai desde a revitalização da Avenida 7 de Setembro até limpeza e pavimentação nos bairros mais distantes.
Razão de ser
Tudo o que esta ocorrendo tem sua razão de ser. No meio do ano – estamos próximos – o PT vai definir seus caminhos no tocante as eleições municipais de 2012 e o prefeito terá melhores condições de influenciar o processo de escolha do seu sucessor se estiver bem nas pesquisas e em lua de mel com seu eleitorado. Em tempo: Cláudio Carvalho entrou nas paradas buscando esta indicação.
Nas Américas, Europa, África e Ásia, nas mais diferentes culturas a angustiante espera pela chuva nos períodos de seca tem produzido as mais diversas e até disparatadas modalidades de rezas, danças e outros rituais para tentar forçar a natureza a precipitar sua generosa água para a sobrevivência das lavouras e das criações.
A racionalidade levou a criatividade humana a aplicar na natureza algo mais prático: a teoria da alavanca. Ou seja, usar as próprias forças da natureza para combiná-las e criar as condições necessárias à formação de chuvas.
Surgem, assim, as chuvas artificiais. O engenheiro norte-americano Vicent J. Schafer, funcionário da General Eletric, lançou bolinhas de anidrido carbônico sobre nuvens, em novembro de 1946, provocando a primeira chuva artificial. Desde então novas técnicas e métodos surgem.
Na China, as autoridades garantem que se necessário podem fazer chover em um terço de seu imenso território, por meio do lançamento, de terra ou por avião, de cartuchos com iodeto de prata. A substância acelera a condensação das nuvens.
O iodeto de prata é um catalisador. Ao se ligar com as nuvens, ele gera uma reação química que libera o hidrogênio. Este, junto ao oxigênio da atmosfera, forma água, sem alterar a composição de água. A China conta hoje com 7 mil canhões e 5 mil lança-foguetes para disparar o iodeto, fazendo com que a China seja hoje, o país que mais manipula o clima no planeta.
Estando já bem adiantada a tecnologia para criar chuvas artificiais, o desafio agora é tentar uma chuva tão natural que até os produtos químicos largamente utilizados possam ser dispensados. Aí é que entra um brasileiro, filho da imigração japonesa ao Brasil: Takeshi Imai, 68, que em sua juventude, ao lado do pai, deu renome a uma empresa familiar – a Hatsuta – que chegou a figurar entre as principais do Brasil na década de 70 mas quebrou por conta dos descaminhos da economia na ditadura militar.
À frente agora de uma pequena empresa localizada em Bragança Paulista (SP), o engenheiro Imai começou a testar um novo projeto para fazer chover no Parque Nacional da Chapada Diamantina, no sertão da Bahia.
O teste consiste no sobrevôo de um avião monomotor que passa a irrigar as nuvens com jatos de água filtrada, o que irá provocar chuvas sobre a vegetação.
Via Direta
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