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Carlos Sperança

Coluna sem papas na língua 30/10/14



Prevaleceu o bom senso

Ao final das eleições presidenciais, o Brasil constatou tanto a presidente reeleita Dilma Rousseff, como seu opositor, Aécio neves, falando a mesma língua, em tom de conciliação. Era uma necessidade adotar uma postura desta natureza, pois o País amanheceu um pós eleição dividido e sob risco de convulsões. já que um naco dos perdedores insuflava a população, pregando o separatismo.Coluna sem papas na língua 30/10/14 - Gente de Opinião

Esta prevalecendo o bom senso. Foi uma eleição dura, acirrada, mas democrática e se cada vez que a aliança perdedora quiser dividir o país, ocasionando retaliações, estaremos fritos.

Existe uma tendência mundial, inclusive em países desenvolvidos ao separatismo. Seja, nos Estados Unidos, na Espanha ou na Itália ou na Turquia, existem revoltosos buscando rupturas.

É difícil para nações com enorme superfície territorial, como é o caso do Brasil, com tantas diferenças regionais, conservar a unidade, mas este desafio foi superado há muito tempo. Ao contrário da antiga América espanhola, que foi fatiada em mais de uma dezena de países, a América Portuguesa (o Brasil) soube manter sua integridade até hoje.  

 


A força do interior

O interior do estado, mais uma vez, com seus dois terços da população rondoniense, e sua pujança, saiu fortalecido nas urnas.  Afinal, em termos de domicilio eleitoral, o interior conta com o governador, três senadores, 18 dos 24 deputados estaduais e 5 deputados federais.

Na realidade a conta poderia ser outra, já que embora conservando o domicilio eleitoral no interior, boa parte dos parlamentares estaduais já residem em Porto Velho há um bom tempo com suas empresas radicadas por aqui. Assim sendo, além dos seis estaduais, poderiam ser acrescentados pelo menos mais cinco bem votados na capital, mas considerados do interior por causa do domicilio eleitoral.

Com mais eleitores, o interior consegue
mais representatividade

Na Câmara dos Deputados foram eleitos com domicílio em Porto Velho Mariana Carvalho e Expedito Neto, por coincidência nascidos na capital, mais Lindomar Garçon que se transferiu de Candeias há mais de uma década. No entanto, Marinha Raupp desde 90 tem residência fixa na capital e os negócios da família, assim como a família Gurgacz, originária de Ji-Paraná, mas com senador Acir e deputado estadual Airton com fortes vínculos na capital, onde contam com importantes empreendimentos na área de transportes e de comunicações



 

Lideranças emergentes

Além do senador reeleito Acir Gurgacz (PDT), agora uma liderança política consolidada em condições de saltos maiores, emergiram das urnas expressivas lideranças regionais que devem se confrontar nas eleições municipais de 2016. Na capital, ficou bem claro que tanto a deputada federal Mariana Carvalho (PSDB), como o ex-candidato ao Senado Aluízio Vidal (PSOL) serão nomes relevantes na disputa pelo Palácio Tancredo Neves.

Em Ariquemes, o deputado estadual mais votado Adelino Folador (DEM), abre o próximo ano de asas crescidas para desbancar o atual prefeito. O mesmo ocorre com Marcelino Tenório, o deputado mais votado do estado na Bacia Leiteira, na sucessão do prefeito Alex Testoni, ou o deputado federal Marcos Rogério (PDT) em Ji-Paraná.

Lideranças emergentes devem
entrar na disputa das prefeituras em 2016

Não há dúvidas, que as deputadas Glaucioni Ney (Cacoal) e Lucia Tereza (Espigão do Oeste) e ambas com grandes chances – vão disputar as eleições municipais.

O interessante é que a capital não produziu parlamentares estaduais com votações consagradoras, mesmo assim o atual presidente da Assembléia Legislativa Hermínio Coelho é um candidato potencial, pelo seu partido, o PSD. Sobrevivente, no PT, ficha limpa e de rabo pitoco, Ribamar Araujo se mostra como uma alternativa petista na peleja municipal.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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