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Carlos Sperança

Depois do carnaval a classe política começa a discutir o processo sucessório em Porto Velho


Reforma e orçamento

Ao meio das negociações dos partidos para votar no Congresso Nacional a reforma eleitoral já em março – procrastinada sistematicamente há mais de uma década -  foi aprovada finalmente a proposta do orçamento impositivo que obriga a execução das emendas parlamentares da União até o limite de 1,2 por cento da receita líquida.

No tocante a reforma eleitoral não será nenhuma surpresa se os deputados federais e senadores chutarem mais uma vez a votação do projeto já que existem muitas divergências naquele parlamento, seja a respeito do voto distrital, ou até mesmo a propósito do financiamento de campanha.

Num ano onde se projetam grandes embates naquela casa de leis – com uma oposição mais afiada - sobre a corrupção que se instalou no País com tantos rombos, e desemprego crescente, os parlamentares brasileiros aprovaram o seu grande sonho de consumo: o orçamento impositivo. A União caloteava sistematicamente o pagamento das emendas, mas a partir de agora a coisa vai ser na marra o que será um alivio também para os municípios já que muitas obras de infraestrutura advêm destes recursos.

"Como era esperado, os congressistas aprovaram
a proposta sem segundo turno"


A sucessão em pauta

Depois do carnaval a classe política começa a discutir o processo sucessório em Porto Velho e nos demais municípios do estado. A temporada das articulações políticas começa com a renovação dos diretórios municipais a partir de março. Caberá aos novos dirigentes a atribuição de discutir alianças e aprovar os nomes para a disputa.

Ficou  mais do que claro com os últimos pacotes de bondades lançados nas regiões mais povoadas, que o prefeito Mauro Nazif (PSB) vai para a reeleição. Pode ter pela frente, nomes emergentes como da deputada federal Mariana Carvalho (PSDB), do empresário Mário Português (PMDB) com seu perfil de bom administrador, do ex-presidente da Assembléia Legislativa José Hermínio Coelho (PSD), do psicólogo Aluizio Vidal (PSOL), dos deputado Leo Moraes (PTB) e Aélcio da TV (PP), entre tantos.

Se a eleição fosse hoje, o grande nome seria Mariana Carvalho, considerada a bola da vez. Até outubro do ano que vem muita cosia pode mudar inclusive ocorrer uma reação administrativa do prefeito Mauro Nazif, ou ainda despontarem outros nomes em condições de encarar a disputa, tornando o pleito mais equilibrado.  

"A sucessão municipal entra em pauta
com a renovação dos diretórios em março"


Os Desafios dos BRICs

O grupo de países emergentes, conhecido mundialmente como BRICs, que reúne o Brasil, a China, Rússia, Índia e África do Sul discutem desde ontem, em solo brasileiro, problemas comuns que afligem as suas populações. Todas estes nações juntas totalizam uma população de 2,9 bilhões.

Ao lado de questões como a de superpopulação – China e Índia já passaram de um bilhão de habitantes cada – os países em crescimento estão debatendo em seminário a questão da AIDS – mais aguda no continente africano – mercado de trabalho, urbanização etc. Os BRICs, como se sabe, reúne boa parte das maiores metrópoles do mundo.

Existem temas indigestos para serem tratados, como o do meio ambiente. Todos estes países signatários do tratado são extremamente poluidores e a cada ano as conseqüências vêm se agravando por conta da omissão dos seus governantes. No Brasil a maior cobrança é relacionada ao desmatamento da Amazônia onde já tem ocorridos seguidos desastres naturais, como a enchente do Rio Madeira

No Brasil têm ocorrido seguidos desastres naturais
preocupando todo continente”

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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