Sábado, 7 de maio de 2011 - 08h18
O movimento dos prefeitos pela municipalização dos serviços de águas e esgotos se alastra pelo estado. Existe um consenso entre os alcaides, de que a Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia-Caerd não tem competência para gerir o sistema no estado. De fato, ao longo de 40 anos a estatal virou e cabine de empregos e de politicagem.
O presidente da Associação Rondoniense de Municípios – Arom, Laerte Gomes, lembrou que nas cidades aonde o sistema foi municipalizado as tarifas mínimas estão abaixo das cobradas pela Caerd e que já passou da hora da companhia – que virou um poço de dívidas - começar a trabalhar com decência em Rondônia.
Enxugando gelo
A nova campanha de desarmamento anunciado pelo governo federal tem tudo para ser um fracasso mais uma vez. Em Rondônia, por exemplo, as fronteiras estão desguarnecidas e o contrabando de armas só vem se acentuando nos últimos anos. Como não bastasse, a Polícia Federal teve seu orçamento reduzido.
Situação é critica
Para se ter uma idéia de como esta o “desarmamento” em Porto Velho, em boa parte das escolas os jovens tem aparecido com armas nas mochilas. Nos bairros, qualquer ladrãozinho mequetrefe, tem acesso a revolveres, pistolas e ao que bem entenderem. Sem contar com as drogas: cada vez mais os traficantes estão à espreita.
Tartaruga air
Recém inaugurada e festejada pelos políticos uma companhia aérea criada para atender a demanda regional, com vôos a partir de Vilhena, Cacoal e Ji-Paraná para Porto Velho já é motivo de insatisfação. A chamada “tartaruga air” começou cobrando tarifas baixas e agora já esta tirando o escalpo dos passageiros.
A representatividade
Com a criação dos estados de Carajás e Tapajós, desmembrados do Pará, a região amazônica poderá aumentar sua representatividade no Congresso Nacional. Serão mais seis senadores e 16 deputados federais. Os plebiscitos, solicitados pelo deputado federal Giovani Queiroz (PDT-PA) já foram autorizados.
Revoada tucana
Objeto de rachas na maioria dos estados e perdendo quadros para o recém criado PSD, os tucanos começam a revoada à Brasília para a eleição do novo diretório nacional. Como acomodar os interesses de três presidenciáveis – Aécio, Serra e Alckmin – é o desafio do tucanato que prevê a reeleição de Sérgio Guerra na presidência nacional.
Instituto em campo
O instituto Previsão já está em campo para a primeira pesquisa sobre as eleições municipais em Rondônia. Na primeira, em São Miguel do Guaporé, deu o deputado Lebrão na cabeça, o que não é nenhuma surpresa. Na capital, os dados começam a ser computados, auscultando também à performance do prefeito Roberto Sobrinho.
Do Cotidiano
Ameaça continental
Segundo a lei da Física, ao se derreter o gelo se transforma em água. Mas para os povos que dependem de geleiras para obter seu fornecimento de água, o derretimento do gelo vai significar sede, desabastecimento de água e drama social.
O desaparecimento das geleiras em países como o Peru, que dependem delas para o fornecimento de água, já preocupa e pode resultar em milhões de refugiados climáticos e na desestabilização de todo o continente.
O Peru possui 70% de todas as geleiras existentes na zona tropical do planeta, que são fundamentais para o fornecimento de água e para o próprio clima de diversos países. Porém o aumento da temperatura está provocando o degelo dessas regiões em um ritmo mais rápido que o previsto por cientistas e existe o risco de que nos próximos 10 anos geleiras inteiras deixem de existir.
Se esse cenário se confirmar, uma grande crise econômica e social pode desestabilizar todo o continente, fazendo surgir mais conflitos entre os países. Com a desestabilização continental, possuidor de amplas e diversas fronteiras terrestres com seus vizinhos, o Brasil, mesmo com água assegurada para seus cidadãos e a um custo maior para as populações das regiões metropolitanas, seria afetado de diversas formas.
Hoje, a estrutura do SUS no “Brasiguay” já é pressionada pela crescente freqüência de brasileiros que vivem no Paraguai e têm filhos nascidos no vizinho País. Esse fato sinaliza para que além dos riscos de invasão de forças militares, paramilitares e guerrilheiras em combate há o problema da invasão pacífica (ou forçada) dos flagelados andinos.
Além da pressão social que haverá sobre a já insuficiente estrutura brasileira, há o impacto direto do degelo: mesmo aparentemente distante da cordilheira, no que se refere às fronteiras nacionais, as nascentes de afluentes do rio Madeira, onde o governo federal vai construir hidroelétricas de Santo Antônio e Jirau, estão nas geleiras da Cordilheira Oriental da Bolívia, também afetadas pelo derretimento.
Esse problema ainda não é muito sentido por aqui, mas a onisciente CIA já se pergunta o que vai acontecer se o degelo se ampliar nos Andes. “Imagine o que pode acontecer se as geleiras andinas se forem e milhões de pessoas famintas tiverem que migrar para outras regiões”, supôs o ex-diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), James Woolsey, ao jornal Washington Post
Via Direta
*** Como uma novela, a votação do Código Florestal Brasileiro terá mais um capitulo na semana que vem *** A nova marcha de prefeitos à Brasília começa nesta segunda feira *** Mais uma quadrilha de tráfico de drogas foi desarticulada pela Polícia Federal.