Terça-feira, 28 de agosto de 2012 - 05h16
Na Assembléia Legislativa, a oposição afirma que já conta com 15 deputados para aplicar o impeachment no governador Confúcio Moura. Ainda é pouco, serão necessários dois terços e fontes governistas garantem que a conta está errada e a coisa não vai dar em nada.
A receita certa
Verificando arquivos de eleições passadas, concluo que a receita mais certa para um candidato perder em Porto Velho é base rachada, escândalos partidários, alianças remendadas e aliados traíras. Neste momento dois candidatos precisam correção de rumos neste sentido: Fátima Cleide e José Augusto.
A eficiência Quero enfatizar uma das ilhas de eficiência rondonienses – além do Idaron que tanto nos orgulha desde sua fundação – que é a direção da Penitenciária Federal de Porto Velho. Ali temos 120 presos da pior espécie, desde Beira Mar e Max Dourado, até expoentes das FARCs colombianas.
Um modelo
Existem apenas quatro presídios de segurança máxima no país e em alguns deles já se sabe que houve problemas. Em Rondônia, até agora, não deixamos a peteca cair. E olha que no rastro das celebridades criminais brasileiras instaladas em Porto Velho vieram bandidos da pior espécie já instalados por aqui – e prontos para dar o bote. |
Flankstênicas
De todas as alianças políticas formadas no estado, com certeza a mais frankstênica de todas é a de Ji-Paraná, onde pulam cirandinha no mesmo palanque da candidata Solange Pereira (PMDB) cujo vice é Juarez Jardim (PP), o governador Confúcio Moura e seu arquiinimigo, o senador Ivo Cassol. Coisa de louco!
Porção bianquista
Ainda em Ji-Paraná, a porção bianquista que forma ao lado de Solange Pereira começa a se manifestar. Orlando Ramires, muito ligado ao prefeito de Ji-Paraná José Bianco assumiu oficialmente seu apoio à candidata do PMDB. São esforços para tentar reverter o claro favoritismo do deputado estadual Jesualdo Pires (PSB).
A reação
Na capital, cumprindo uma bela reação, a dupla Mauro Nazif (PSB) e Dalton di Franco intensificam a campanha para chegar a ponta para o segundo turno. É grande o otimismo da aliança na busca do Palácio Tancredo Neves e o ex-vereador Mário Jorge foi chamado para compor a coordenação de campanha nesta reta final.
As avessas
O PT rondoniense adotou a mesma estratégia da campanha passada, de 2010, quando trouxe celebridades petistas do – os irmãos Viana e Sibá Machado - Acre para apoiar seus candidatos em Rondônia. Na época foram pés de coelho as avessas e não deu certo. Quem sabe em 2012 seja diferente?
Com prejuízos
A chapa de candidatos a vereadores da coligação pilotada pelo candidato Mário Sérgio – principalmente a do PC do B que é mais forte – foi prejudicada nos primeiros dias de programação de rádio e televisão. Todos os vereadores ficaram fora das gravações e das inserções no horário gratuito.
Do Cotidiano
O pacote de obras
Ainda não ouvi os protestos da bancada federal, Assembléia Legislativa, governo do estado, câmaras e vereadores – e até da nossa imprensa – quanto ao pé que a União desferiu em Rondônia ao anunciar o pacote de obras federais. Ficaram fora do cronograma de obras governamentais benefícios de grande importância para cá, como a hidrovia do Madeira, a Ferrovia Transcontinental. ponte sobre o rio Abunâ, etc.
No pacote da presidenta Dilma Roussef, visando aumentar os investimentos em rodovias e ferrovias federais, Rondônia foi transformada no patinho feio da União. Quem sabe Lula e Dilma considerem que com as duas hidrelétricas em construção em Porto Velho, o povo rondoniense fique satisfeito, mas nem nisto posso ver alguma satisfação com nosso Rio Madeira assoreado e Porto Velho passando sede. Tampouco Rondônia esta feliz em ver a sonhada transposição dos servidores estaduais para o quadro federal indo para as cucuias.
Não considero Porto Velho feliz com centenas de pessoas morrendo ao ano em acidentes de trânsito, custo de vida galopante. Até hoje a cidade não tem rede de água e esgoto, a criminalidade sobe, o boom de crescimento recua. Temos sim, um legado terrível, com demandas sociais não atendidas, que a classe política envergonhada – que tanto defendia as obras do século – timidamente já reconhece que levamos na cabeça.
Vamos ver se Rondônia consegue recuperar lá em cima obras como a ponte internacional em Guajará Mirim, ligando o Brasil e a Bolívia e se outros projetos, como o gasoduto, ainda podem ser resgatados mais a frente.
Como não bastasse tudo isso, a classe política esta desunida e ao invés de tentar reverter toda esta situação esta brigando pelo poder. Na Assembléia Legislativa já se fala até no afastamento do governador Confúcio Moura, num momento onde o estado precisa se dar as mãos para enfrentar a crise financeira que se aproxima. Como se sabe, tivemos cortes de recursos federais, como na distribuição do Fundo de Participação dos Estrados, contingenciamento de recursos da União, a arrecadação esta recuando e não podemos contar mais com o que se esperava economizar com a Transposição dos servidores estaduais para o quadro da União.
Via Direta
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