Sexta-feira, 26 de abril de 2013 - 18h08
As diferenças
A nova leva de moradores de Porto Velho - são quase 100 mil que chegaram nos últimos três anos com o advento das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio – devem se indagar perplexos porque Pimenta Bueno tem viadutos há quase uma década, Ji-Paraná vai inaugurar os seus na semana que vem - embora tenha iniciado anos depois - Rolim de Moura conta com teatro há um tempão, Ariquemes tem um monumental Paço Municipal – e a capital necas.
Explica-se: a classe política do interior é mais combativa, unida e competente com relação às lideranças da capital. Não bastasse, tem mais representatividade na Assembléia Legislativa, Câmara dos Deputados e Senado. Justamente por isto, a capital não emplaca governador desde 1990, quando foi eleito Oswaldo Piana Filho. Para voltar à hegemonia política estadual, os políticos da capital vão ter que provar que mudaram – e para melhor. Esta difícil...
Tráfico de drogas
No País todo, conforme revelou o G1, temos 140 mil prisões por tráfico de drogas, o que corresponde a 30 por cento da população carcerária. Em Rondônia, o percentual chega a 70 por cento, mostrando que por aqui a coisa desandou de vez. Nem poderia ser diferente: a coisa degringolou por aqui.
Mãe Joana
Com tantas greves pipocando, sem terras berrando, sem teto protestando, moradores fechando ruas em alguns bairros com pneus e entulhos, vítimas das usinas se levantando, Porto Velho se transformou nos últimos dias numa verdadeira casa da mãe Joana.
Prestando contas
O senador Acir Gurgacz, presidente regional do PDT cumpriu agenda cheia ontem em Vilhena e prestou contas do seu trabalho em prol da região em entrevista a imprensa. O pedetista não chegou de mãos abanando: através de suas emendas muitas obras já foram realizadas pelo prefeito Zé Rover.
Fichas sujas
Alguns políticos impedidos de disputar as eleições pela justiça eleitoral lançaram seus filhos que eleitos para a Câmara de Vereadores estão trabalhando com dedicação e evitando confusão. Tanto Ana Negreiros como Leo Morais vão despontando bem e apagando a desconfiança inicial da opinião pública.
O tom mudou
O leitor mais atento deve ter percebido. O governador Confúcio Moura mudou o tom das suas entrevistas, as matérias dos seus assessores de confiança já são dedicadas aos redutos onde o governo esta mal das pernas, enfim já se respira um projeto de reeleição no Palácio Presidente Vargas. Não há mais como negar.
As estatísticas
Se tem coisa que não dá para acreditar é em estatística de político, isto vale de vereador a Presidente. Por isto quando se anuncia economia de recursos (desde quando político economiza?) queda do índice de criminalidade, de malária, etc, é preciso ficar atento para ver se coisa é verdade. Geralmente não é.
Via Direta
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