Segunda-feira, 25 de novembro de 2013 - 18h01
Em banho Maria
Enquanto nos outros estados às candidaturas vão se definindo, em Rondônia se constata um processo sucessório em banho Maria. A contagem regressiva já foi iniciada e estamos há menos de um ano das eleições de 2014 e sequer o ponto de partida, que é a definição do governador Confúcio Moura, como largada, aconteceu.
Na base aliada do governo Cooperação, formada por 17 legendas, algumas delas – casos do DEM, PSDB, PSDC e PSD - tem interesse em ocupar espaço na disputa ao Palácio Presidente Vargas, mas todos reduziram a aceleração diante de um governador que voltou acenar com indícios de que quando 2014 chegar dará o seu “sim”.
Neodi Carlos (PSDC) e José Bianco (DEM) não conseguiram montar blocos confiáveis para garantir apoio. Alex Testoni (PSD) hesita em cair na pista, embora continue monitorando o cenário estadual e Expedito Junior (PSDB), se prepara para mais um embate regionalizado com o clã Cassol nas suas bases, a partir da linha acima de Cacoal (região do café), Zona das Mata e cone sul rondoniense. O PT ameaça de ir de Padre Tom.
No confuso panorama atual, num previsível pleito em dois turnos, estima-se que o governador Confúcio teria acesso a etapa seguinte, mas enfrentando uma oposição unida no segundo e precisando de melhores alianças (rachando a oposição, por exemplo) para garantir o segundo mandato.
Baita rapinagem
Em nota emitida pelo Ministério Público os rondonienses tiveram conhecimento que existem coisas muito piores do que a identificação de 200 pessoas já falecidas recebendo na folha de pagamento do governo do estado, que esta sendo auditada pela Fundação Getúlio Vargas. Com atuação conjunta, a FGV, MP e TCE já conseguiram uma economia de R$ 7 milhões para o erário estadual.
Golpes grandes
Ao se referir que tem coisas de maior impacto do que o pagamento efetuado para mortos e de antigas celebridades na folha do governo de Rondônia, o MP deixa transparecer que nos próximos dias teremos mais escândalos pela frente. Como se vê, temos um poço sem fundo em termos de rapinagem neste estado. Até quando?
Auge na virada...
Quem acha que Porto Velho já esta alagada, ainda não viu nada. O auge das chuvas – e, por conseguinte, das inundações nos bairros - ocorre na virada do ano, quando a capital se transforma num monumental igapó. A rede de drenagem, através dos canos conectados, joga milhares de ratazanas afogadas por hora no Rio Madeira, num controle natural desta praga urbana.
E os reajustes
Também é na virada do ano, que os prefeitos sapecam reajustes no IPTU e nas tarifas de transportes coletivos. Somado alagações com reajustes, teremos o pior momento dos prefeitos, quando a população não perdoa suas pobres mãezinhas. Os alcaides ficam mais impopulares do que juízes de futebol.
Muitas bombas
Rondônia está cheio de homens e mulheres bombas. È cobra engolindo cobra, político corrupto chantageando corrupto e por ai vai, numa ciranda sem fim. Sem contar o custo Rondônia: usinas, empresas em geral, e se darem mole, até picolezeiros e pipoqueiros, são obrigados a pagar propinas para os políticos não serem incomodados. È coisa de louco!
Via Direta
*** Parabéns a Defesa Civil pelas simulações realizadas na capital para dar tranqüilidade à população ameaçada pela barragem de Santo Antonio *** Ainda estamos no inicio do inverno e a dengue já se espalha pelos bairros de Porto Velho *** Quase seis meses depois das manifestações de junho e o que se vê ainda é um país mergulhado na corrupção.
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