Sábado, 27 de setembro de 2014 - 08h18
“A multidão de indecisos
vai definir quem vai para o segundo turno”
Em Rondônia e especialmente em Porto Velho, as últimas eleições ao governo do estado e a prefeitura de Porto Velho se definiram nos últimos quinze dias. Neste período ocorreu um verdadeiro efeito manada e, por isto, às vezes quem está lá em baixo salta para a ponta num piscar de olhos. Em 2010, Confúcio Moura foi beneficiado pelo efeito desta virada provocada por uma multidão, em 2012, na disputa da prefeitura da capital, Mauro Nazif conseguiu vaga no segundo turno e depois, nesta etapa, bater Lindomar Garçon, até então favorito.
Embora o volume de indecisos e de eleitores se manifestando pelo voto nulo ou em branco seja expressivo, a definição dos dois candidatos ao segundo turno começa justamente agora. São favoritos para estas duas vagas, conforme indicam as pesquisas vigentes, o tucano Expedito Junior e o peemedebista Confúcio Moura. Não demonstraram fôlego até agora, para entrar neste primeiro pelotão, os demais candidatos, mas é uma situação que não pode ser descartada tal o percentual de indecisos.
Vem ao o efeito manada e, não se sabe para que direção seja o atropelamento. Os dois favoritos para as duas vagas ao segundo turno monitoram a situação passo a passo, estudando os movimentos dos demais adversários.
A liderança e a consistência
Embora com as pesquisas contestadas pelos adversários – algumas apontam a pole position do tucano – Expedito Junior, não sendo vitima do efeito manada, passa o turno em vantagem sobre a concorrência. No segundo turno serão outros quinhentos e as alianças firmadas serão importantes para que ele se garanta no poleiro.
Com relação ao governador Confúcio Moura é importante destacar a consistência da sua campanha a reeleição. Ele tem um teto no primeiro turno, de 28 a 30 por cento de intenções de votos, difícil de ser alcançado pelo Padre Ton (PT) e Jaqueline Cassol (PR). Mas, nada que um efeito manada, de última hora possa mudar as coisas, em face de multidão de indecisos.
Não querendo voduzar ninguém, favoritos tombando é o que mais eu vi acontecer em Rondônia nas disputas ao governo do estado, ao Senado e as prefeituras municipais. Tivemos viradas sensacionais, eletrizantes como a de Raupp sobre Chiquilito em 94 ao governo de Bianco sobre José Viana a prefeitura de Ji-Paraná os anos 90, de Sobrinho sobre Nazif na década passada na capital. O que dizer de Ernandes Amorim batendo o poderoso Amir Lando na eleição ao Senado de 94? A petista Fátima Cleide, a senadora mais votada de Rondônia, embalada pela onda Lula, na década passada?
“Já tivemos viradas sensacionais
nas décadas passadas”
A Fórmula de Confúcio
Ao meio destas mal traçadas linhas, quero explicar porque o governador Confúcio Moura se tornou uma candidatura consistente e, e que embora enfrentando uma campanha “pescoço a pescoço”, alcance as condições de virar o jogo no segundo turno.
"Pagamento em dia,
controle da saúde animal
e agronegócio"
1- Pagamento rigorosamente em dia do funcionalismo
2 - A exemplo do ex-governador Ivo Cassol tratou razoavelmente bem as estradas
3 - A saúde do rebanho bovino foi priorizada e como resultado Rondônia hoje é um dos maiores exportadores de carne do país
4 – No seu governo, Rondônia deixou marcas negativas das queimadas, da malária e alcançou seu maior PIB
5 – A distribuição de milhares de moradias e de títulos de regularização fundiária entre outras melhorias rurais, que “colam” em campanhas eleitorais.
O interior, movido pelo agronegócio sustenta a caminhada do governador ao segundo turno e seu projeto de reeleição. Vai precisar, no entanto, uma poção mais poderosa em territórios oposicionistas – com muita areia movediça - para reeleição de governadores, casos de Porto Velho, Vilhena e Guajará Mirim.
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