Quinta-feira, 28 de maio de 2015 - 08h55
Pobres ribeirinhos
Passado um ano da enchente histórica no Rio Madeira, a Zona ribeirinha de Porto Velho continua jogada as traças. Dezenas de desabrigados moram em barracas de lonas, largados na mata, tantos outros que deixaram de receber o aluguel social na cidade voltaram para suas casas nas localidades atingidas e o Plano de Recuperação do município de Porto Velho sequer saiu do papel.
A ajuda do governo federal não veio e tanto a prefeitura local como o governo de Rondônia, em dificuldades, não tiveram recursos para bancar uma nova infra-estrutura e, por conseguinte não conseguiram atender as demandas dos ribeirinhos. Nos bairros da orla do Madeira, na cidade, as reclamações são generalizadas principalmente no Triângulo, ameaçado de desaparecer, tragado parcialmente pelas águas que foi no ano passado.
Temos uma situação desalentadora em Porto Velho com tantos projetos que não deram em nada. Alguns, de grande monta como aquele que previa barreiras ao longo do Rio Madeira, para impedir novas enchentes, ou até mesmo aquele da dragagem do Rio pelo Dnitt, prometido reiteradas vezes e descartado por causa dos contingenciamentos de recursos da União.
As estatísticas
Recebi e li com atenção o relatório das ações do Ministério Público Federal contra a corrupção em Rondônia. Conforme o divulgado são mais de 5 mil ações entre os anos de 2013 e 2015. Somente neste ano de 2015, até 22 de maio, foram propostas 300 ações e 6.118 procedimentos de investigação nas unidades do órgão em todos os 26 estados e Distrito Federal.
Em Rondônia
No Estado de Rondônia o MPF teve anos memoráveis em combate a corrupção. Lembro da gestão aguda do procurador Reginaldo Trindade levando figurões da política e do empresariado rondoniense para cadeia ou para condenações históricas. Andrade, além de combater os ilícitos dos políticos e empresários dedicou-se a defesa das reservas indígenas. O MPF segue um trabalho combativo e esta de parabéns.
Conluio dos petistas
Com o apoio do Ministério da Justiça, os prefeitos petistas de Rio Branco (AC) e de São Paulo (SP) estão jogando os imigrantes haitianos, senegaleses e ugandenses para cidades administradas por outros partidos, casos de Curitiba, gerida pelo pedetista Mauricio Fruet, de Florianópolis, com Cesar Souza Junior (PSD) e Porto Alegre, com José Fortunatti (PDT).
As responsabilidades
Ainda me reportando sobre o caso da imigração, os petistas querem resolver um problema criado por eles mesmos transferindo responsabilidades para cidades administradas por outras agremiações. Desde que o Palácio do Planalto abriu a porteira através do Acre – diga-se de passagem, sem nenhum planejamento e estrutura – é que o bicho esta pegando.
O privilégio paulista
O que se vê é uma prefeitura abastada como a de São Paulo, a maior cidade do País suspendendo a imigração haitiana com apoio do governo federal enquanto que cidades menores são obrigadas pelos petistas a atender as demandas, mesmo com orçamentos minúsculos. Lembrando também, que Porto Velho, gerida pelo PSB, abriga quase 5 mil haitianos e, por conseguinte, também vitima do jogo de empurra dos petistas.
Via Direta
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