Terça-feira, 3 de abril de 2012 - 06h03
Eleições 2012
A coluna de hoje se dedica a um apanhado geral nas eleições de outubro nos principais municípios no estado. Como na edição de final de semana enfoquei a corrida sucessória na capital, atendo o interior hoje, com pinceladas nos principais municípios.
Em Ji-Paraná
Na capital da BR, com mais de 80 mil eleitores, o adversário a ser batido é o deputado estadual Jesualdo Pires (PSB) que largou na frente. Lá, o grande cacique local, o prefeito Bianco, ainda não se posicionou e enquanto isso vão surgindo outros nomes.
As alternativas
Em Jipa, com o ex-vereador Isaú fora da jogada, o PSDB tem como opção o atual prefeito Zé Otônio, o PP o empresário Juarez Jardim, o PSDC Ari Saraiva, o PDT, Marcito Pinto. Estuda-se uma aliança PMDB e PT, com apoio do senador Valdir Raupp e da deputada Marinha. Pode sair daí o grande antagonista de Jesualdo.
Em Ariquemes
No terceiro maior colégio eleitoral do estado, e domicilio do governador Confúcio Moura, as coisas andam bem indefinidas. A começar pela indecisão do atual prefeito Márcio Raposo (DEM) em pugnar pela reeleição. Se desistir será substituído pelo deputado Adelino Follador.
Tudo em aberto
Em Ariquemes esta tudo em aberto, porque o clã Amorim, com dois nomes poderosos, o ex-senador Ernandes sua filha Daniela, ex-deputada e ex-prefeita estão impedidos de concorrer, penalizados pela justiça. Assim sendo, outros nomes vão surgindo como Tziu Jidaias (PP), o deputado Lorivaldo, vereador Val Francisco (PT), etc.
Capital do café
Mesmo com suas contas reprovadas, a deputada estadual Glaucioni Nery (PSDC) rompida com o diretório estadual, entra na disputa contra a aliança PT/PMDB pilotada pelo prefeito Padre Franco. Com pouco mais de 60 mil eleitores Cacoal projeta uma eleição polarizada entre estas duas forças.
Em Vilhena
Se não fossem suas complicações com a justiça, o ex-prefeito Melki Donadon (PTB) ganharia as eleições em Vilhena – com pouco mais de 50 mil eleitores – com o pé nas costas. Impedido, deixa o caminho para o atual prefeito Zé Rover e o deputado estadual Luizinho Goebel. Lá, o PSB esta lançando Vera Paixão como uma terceira via.
Rolim de Moura
Em Rolim de Moura, com cerca de 30 mil eleitores, a polarização abre com o ex-prefeito de Santa Luzia e ex-deputado estadual César Cassol (PP), com o empresário Luizão do Trento. Desgastado, o atual prefeito Tião Serraia (PMDB), tem como escora o prestígio do senador Valdir Raupp. É previsível uma disputa acirrada.
Pimenta Bueno
Na Princesinha da BR, a corrida começa com o vereador Clayton Roque (PSB) na ponteira. Sem Kaká Mendonça (PTB) que assumiu sua cadeira na ALE no lugar de Valter Araújo e sem Brito do Incra (PSDC) que vai cumprir a licença de Neodi Carlos, Clayton emerge como um dos grandes favoritos da temporada.
Enquanto o Brasil mantiver um índice medíocre de crescimento – em 2011 foram apenas 2,7 por cento do PIB - é possível ir levando. Se o País estivesse crescendo a índices “chineses”, porém, a escassez de engenheiros e de outros profissionais da área técnica já estaria evidente.
Depois de negar as evidências, levantadas pelas entidades ligadas à engenharia e por estudos do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior desistiu de negar o inegável e tomou uma decisão sensata para fazer o tira-teima: vai, em parceria com o Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (Confea), promover um censo específico para identificar a quantidade e o perfil dos profissionais de tecnologia.
A proposta vai além: ao promover o censo, montar um banco de dados que poderá ser consultado pelas empresas de acordo com a demanda de pessoal especializado. Esta foi uma vitória das entidades de classe, que têm avisado a respeito desse risco há muitos anos e, assim, garantir a oferta de mão de obra local, melhor preparada e em maior quantidade, para evitar a invasão de estrangeiros no mercado de trabalho.
Não há grande preocupação com a entrada ilegal de haitianos no Brasil, porque eles serão ocupados para suprir a mão-de-obra da construção civil, que já escasseia em vários centros-polos. Mas já cresce o número de profissionais que vêm dos países europeus eu crise, como a Espanha, dos Estados Unidos, onde cresce a pobreza, da Ásia e de outros países sul-americanos, como a Argentina.
A crise econômica freou os investimentos e provocou uma onda de desemprego em todo o mundo. Como o Brasil tem forte demanda de mão de obra e faltam profissionais no mercado, o Brasil tem recebido uma enxurrada de currículos de profissionais qualificados do exterior. Como a estrutura da educação no Brasil é cronicamente precária, não conseguindo motivar os jovens com maior potencial para atuar nas áreas técnicas a se manter nos bancos escolares por mais de oito anos, a carência de mão-de-obra especializada vai aumentando.
Via Direta
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