Sábado, 28 de janeiro de 2012 - 06h49
O ex-presidente da Assembléia Legislativa Valter “Ali Babá” Araújo, atualmente foragido, deve estar dando boas gargalhadas em sua caverna. Estão tirando ele do poleiro, mas colocando em seu lugar seu fiel escudeiro Kaká Mendonça, um dos envolvidos na Operação Dominó. Troca-se seis por meia dúzia, a moralização é pela metade. |
Cabelos em pé
Os prefeitos rondonienses que vão encarar a reeleição – caso de Atalibio Pegorim em Guajará Mirim – estão de cabelos em é com a redução dos recursos oriundos do Fundo de Participação dos Municípios-FPM. Como não bastasse este golpe, tem ainda as podas das emendas parlamentares no Congresso Nacional.
Alcaides fritos
A grande verdade é que os alcaides dos pequenos e médios municípios vão ter que agir como verdadeiros malabaristas. Já enfrentam pressões desde o início de 2012 por reposições salariais do funcionalismo e só cortando obras para conseguir se adaptar a Lei de Responsabilidade Fiscal. E sem obras, sem reeleição...
Os haitianos
A colônia dos imigrantes do Haiti continua crescendo especialmente em Porto Velho graças aos governos do Acre e do Amazonas que despacham levas para cá assim que eles desembarcam no Brasil. Os governos do Acre e Amazonas alegam que não tem recursos para mantê-los. E, Rondônia tem?
Em Brasília
Por falar nos haitianos que continuam chegando às pencas em Rondônia, o governador do Amazonas Omar Aziz sugere que todos sejam enviados para Brasília e que se hospedem na casas dos deputados federais. Pobres e sofridos haitianos, depois do terremoto ainda querem mais desgraceira para eles...
O faro de Raupp
Além de ser movido a pesquisas, o senador Valdir Raupp, presidente do Diretório Nacional do PMDB tem um faro especial para resultado de eleições. Nas eleições municipais de 2008 acertou na mosca a eleição da maioria dos prefeitos, exceto José Bianco em Ji-Paraná. Conseguiu prever até as viradas em Presidente Médici e Pimenta Bueno.
Um vidente
Destaco os poderes de clarivência do senador barbudo queixada só para lembrar que ele decidiu incluir o nome de Orestes Muniz no rol dos candidatos a prefeitos nas prévias do partido em março. Não faria isto sem ter a certeza que Muniz pode ser o homem da virada na capital. Não colocaria um amigo de quase três décadas numa fria.
A voz rouca
Entusiasmado com o apoio recebido na capital, o apresentador Dalton di Franco começa sua caminhada para a convenção do PDT em junho para ser o candidato a prefeito do partido. Franco, que tem sido a voz rouca das ruas, já fala como candidato, abriu conversações para alinhavar alianças e começa a estudar um plano de governo.
Do Cotidiano
Dias de pesadelos
É uma “Loteria Federal” que não provoca sonhos de riqueza, mas pesadelos em prefeitos e assessores municipais metidos em golpes ou má gestão dos recursos transferidos pela União.
Desde 2003, a Controladoria-Geral da União aterroriza os corruptos das médias e pequenas cidades com seus temidos sorteios. A cada sorteio, realizado exatamente como os das loterias da Caixa Econômica Federal, são escolhidos 60 municípios de até 500 mil habitantes. Em cada um deles os auditores federais examinam contas e documentos e fazem inspeção pessoal e física das obras e serviços em realização.
O que agrava os temores até dos prefeitos corruptos que fazem uma boa maquiagem das contas suspeitas é que os técnicos privilegiam o contato com a população, o que lhes facilita ir diretamente aos casos mais suspeitos e mal explicados.
Os contatos para obter essas informações privilegiadas são feitos diretamente ou por meio dos conselhos comunitários e outras entidades organizadas, como forma de estimular os cidadãos a participar do controle da aplicação dos recursos oriundos dos tributos que lhes são cobrados.
Em geral, as suspeitas ressoam nas câmaras municipais, mas onde elas estão atreladas aos prefeitos à saída não é mais se queixar ao bispo: as denúncias são encaminhadas aos promotores do Ministério Público ou aguardam um sorteio da CGU.
O programa Fiscalização de Recursos Federais a partir de Sorteios Públicos tem sido um dos principais fatores para a percepção da corrupção por parte dos brasileiros. Há uma lista impressionante de golpes, erros e truques usados para maquiar ou mascarar as contas municipais, a tal ponto que já se pode inverter o princípio básico do direito, segundo o qual todos são inocentes até prova em contrário. No caso das prefeituras, até que a CGU sorteie e confira, onde não há corrupção a tendência é haver erros de gestão, desperdício ou falhas técnicas.
Não se pode mais mascarar o fato de que a corrupção grassa na grande maioria dos municípios brasileiros. Mas ela sofre ainda um forte impacto para cima quando as transferências federais aumentam, segundo uma pesquisa desenvolvida por quatro economistas da Universidade Bocconi, de Milão, dentre os quais a brasileira Fernanda Brollo.
Via Direta
*** O MP quer punir o prefeito Roberto Sobrinho por ter cobrado mais segurança na capital, em nota oficial em 2009 *** Ora, o mandarim deveria ser punido caso ficasse omisso, no caso não foi *** As conversações dos partidos para alianças visando o pleito 2012 continuam emperradas.
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