Fátima Cleide chega a reta final impulsionada por uma poderosa chapa de candidatos a vereança

As trapaças

De todas as trapaças já vistas em Rondônia nos últimos anos, nenhuma se assemelha a que ocorreu em Ji-Paraná.  O instituto Podium divulgou sua sondagem atribuindo a liderança a candidata Solange Gomes (PMDB), sobre o adversário Jesualdo Pires (PSB), identificado como um dos maiores favoritos da temporada.  

Acirramento

Assisti o debate da TV Capital na quarta-feira, apresentado pelo jornalista Carlos Moraes e vi a campanha de Porto Velho se acirrando pela primeira vez. Parabéns ao SENGE e ao CREA, promotores do evento e aos candidatos que foram apresentar suas propostas. Só faltou o Dr. José Augusto que estava na Ponta do Abunã.

Fora de controle

Produto de marketing político, Mário Português fica fora de controle dos marqueteiros da Alvorada nos debates e então derrapa, como ocorreu na quarta-feira a noite. Garçon não comprometeu a liderança – em 2008 tinha dado vexame – e Vidal mais uma vez sinalizou que o confronto é sua praia.

Caso de Polícia

Na capital a disparidade das pesquisas já é caso de Polícia. O Ibope atribuiu a liderança a Lindomar Garçon (PV), enquanto que a Phoenix garante a liderança a Mariana Carvalho (PSDB). Olhe que na pesquisa Ibope, Mariana foi rebaixada para a quarta posição.

Patinha ou Cisne?

Patinha feia das eleições municipais da capital até poucas semanas e já considerada uma “sem chances” a petista Fátima Cleide chega a reta final impulsionada por uma poderosa chapa de candidatos a vereança, pelo apoio de Lula e pelas ações do prefeito Roberto Sobrinho.

É imatura?

O final de campanha esta levando o eleitorado a reflexão. No caso de Mariana Carvalho (PSDB), a inexperiência é citada como o principal entrave para ela se firmar neste momento decisivo. Como dela não tem nada para atacar, os adversários fustigam quem desgasta: seu vice Xaropinho e seu pai Aparício Carvalho.

Fim de mandato

Fim de mandato é uma péssima experiência para deputados, prefeitos e governadores que começam a ser relegados de lado meses antes da eleição da eleição dos seus sucessores. Destes, pior mesmo é quando deputado não se elege. Tenho visto gente virar a cara de lado, aliado que fingir que não conhece, cuspindo etc.

Amor e ódio

Numa cidade dividida politicamente como Porto Velho, prefeitos e governadores são amados e odiados – com igual intensidade – ao mesmo tempo. Mas no encerramento dos seus mandatos é que realmente vão perceber quem são os verdadeiros amigos. Sobrinho já sofre o problema dentro do próprio PT.

Um exagero

Se for verdadeira a declaração de Garçon, o candidato verdinho a prefeitura da capital sobre ao numero de comissionados na prefeitura de Porto Velho – cerca de 4 mil – a atual gestão extrapolou e o próximo prefeito vai ter que corrigir mais este  baita abacaxi.

Do Cotidiano
Povos se arruinando?

Os três problemas que mais preocupam no momento são questões de honra para a humanidade. Um, a grave crise econômico-financeira que assola o planeta. Outro, a rápida degradação ambiental, agravada pelo drama climático. Por fim, os prejuízos sociais causados pelos problemas anteriores, como o elevado custo dos alimentos e de remédios para doenças físicas e mentais, às quais se somam as guerras e a intolerância racial e/ou religiosa.

São problemas que afetam a todos e dos quais a humanidade sairá vencedora ou derrotada, vendo a civilização ruir e os povos se arruinando.

Ciente dessa imensa responsabilidade, um grupo de especialistas mundiais em meio ambiente publicou um documento reunindo um conjunto de recomendações para os líderes governamentais sobre ações necessárias e urgentes para compatibilizar desenvolvimento econômico com a sustentabilidade ambiental e social do planeta.

“Desafios ambientais e desenvolvimento: o imperativo para agir” sintetiza as advertências de vinte cientistas laureados com o Prêmio Blue Planet. Concedido pela fundação japonesa Asahi Glass Foundation desde 1992, quando se realizou no Rio de Janeiro a ECO-92, o prêmio é considerado o “Nobel do Meio Ambiente”. Muito justo, na medida em que a Fundação Nobel não premia a pesquisa ambiental.

Dentre os ganhadores do prêmio está Gro Harlem Brundtland, diplomata que presidiu no início da década de 1980, quando era primeira-ministra da Noruega, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento criada pela ONU e coordenou a elaboração do documento “Nosso futuro comum” (1987), conhecido como Relatório Brundtland, popularizando a expressão “desenvolvimento sustentável”, hoje de uso corrente.

Algumas das recomendações dos cientistas no documento são eliminar os subsídios em setores como os de energia, transporte e agricultura, que, na opinião dos autores, criam custos ambientais e sociais, e substituir o Produto Interno Bruto (PIB) como medida de riqueza dos países.

Na avaliação dos proponentes, o índice é incapaz de mensurar outros indicadores importantes do desenvolvimento econômico e social de um país, como seu capital social, humano e natural e como esses dados se cruzam.

Via Direta

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