Quarta-feira, 27 de junho de 2012 - 05h12
As sabatinas dos pré-candidatos a prefeito continuam na redação do Diário. Na terça-feira foi à vez de Mário Português (PPS), hoje Miguel de Souza (PR) e assim por diante. Constatei muito otimismo nos pré-candidatos, inclusive no tocante a possíveis dificuldades.
Correndo trecho
O que muita gente acreditava ser improvável aconteceu. O PDT vai firmando candidatura própria na capital com Dalton Di Franco. A decisão é irreversível e o pedetista já está no trecho diariamente gastando sola do sapato, seja nas feiras livres, ou nas visitas aos órgãos de comunicações.
A ex-senadora Fátima Cleide (PT), pré-candidata de Lula e da presidenta Dilma Roussef em Porto Velho, corre sério risco de isolamento. No seu próprio partido o que se vê até agora é o atual prefeito Roberto Sobrinho indisposto – ou até enfermo! – para participar da sua campanha.
Convenções marcadas
E para piorar a situação da petista, tanto o PDT como o PMDB já disseram não a representante lulista e marcaram suas próprias convenções com candidaturas próprias na capital rondoniense. Foi uma surpresa desagradável. Que Fafazinha não fique com problemas de rejeição...
A turma do colarinho branco esta chegando e entoando o canto da sereia para prefeitos e vereadores rondonienses. O objetivo é tomar às concessões de água e esgoto em municípios importantes em detrimento da população. Onde se instalaram começam com tarifas baixas e logo em seguida apunhalam os consumidores até o talo.
Já é possível constatar maior presença do governo do estado nos municípios. As melhorias são visíveis, seja no trato das estradas, com o Programa Estradão, nos cuidados com o rebanho bovino pela Idaron, no avanço do Banco do Povo – e até na Saúde - já começam a aparecer os primeiros resultados.
As desistências anunciadas pela coluna há semanas estão se confirmando aos poucos. Primeiro foi Hermínio Coelho, os próximos devem ser Mauro Nazif (PSB) e Lindomar Garçon (PV). Como se vê, teremos uma nova configuração para o pleito 2012 na capital.
O fim do primeiro ciclo da borracha, em 1912, deixou duas grandes heranças: a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e a urbanização. Já nas obras da ferrovia surgiram às cidades de Porto Velho e Guajará-Mirim. E a crise econômica decorrente do encerramento da era do látex levou ao desemprego, falta de perspectivas e a concentração dos trabalhadores dos seringais na periferia de Manaus à espera de dias melhores.
A borracha havia trazido prosperidade para Manaus e Belém, que passaram a figurar em posição de destaque no mapa do capitalismo global. Para o Brasil, a borracha e a economia que ela gerava chegaram a responder por quase 40% das exportações brasileiras. Manaus era a capital mundial da moda e o paraíso dos diamantes
As riquezas movimentadas pela borracha permitiram a aquisição do território do atual Estado do Acre, comprado em 1903 junto à Bolívia por 2 milhões de libras esterlinas. Depois do impacto negativo de 1912, o ciclo teria uma sobrevida, trinta anos depois, por conta da II Guerra Mundial, de 1939 a 1945.
Como, enfim, começou o que se convencionou chamar, historicamente, como “ciclo da borracha”? Como sempre, há um estrangeiro vivaz e oportunista envolvido na história toda. No caso da borracha, esse estrangeiro era o naturalista francês Charles Marie de La Condamine (1701–1774).
Quarta-feira, 28 de abril de 1745. Uma ansiosa plateia aguarda na Academia de Ciências de Paris revelações anunciadas como fantásticas. Charles Marie de La Condamine extasia seu seleto público apresentando um relato da expedição que empreendeu à América do Sul, das alturas andinas na América espanhola às terras baixas da Amazônia portuguesa, seguindo até o Atlântico.
A atenção que recebeu fazia sentido: ele foi o primeiro cientista a descer o curso do rio Amazonas, recolhendo à sua passagem descrições da geografia, fauna e flora que iriam provocar o interesse geral da comunidade científica pelo estudo da bacia amazônica.
A partir de sua aventura, o foco das atenções se concentrou na exposição das propriedades da seringueira, o uso do quinino e do curare, veneno que os índios usavam nas pontas das flechas para paralisar o inimigo e os animais alvejados.
Via Direta
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