Quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012 - 06h11
Em Brasília
Este negócio dos políticos se mudarem para Brasília depois de derrotas em Rondônia nunca deu certo. Vide casos de Jerônimo Santana e Amir Lando que nunca mais ganharam eleições. Se quiser ter alguma chance em outubro, a ex-senadora Fátima Cleide precisa voltar a morar em Porto Velho com urgência.
É desgastante
Os principais pólos regionais do estado brigam na justiça para ter o direito de implantar suas próprias redes de água e esgoto com a Caerd e já estão ganhando a peleja, como é o caso de Ariquemes. Falta credibilidade a estatal rondoniense perante os municípios.
Em greve
Não bastasse os servidores municipais da educação, agora os estaduais entram em greve hoje causando graves transtornos a comunidade escolar. O Sintero escolheu justamente o início do ano letivo para cobrar sua pauta de reivindicações colocando o governo estadual em sinuca de bico.
Um cemitério
A rodovia 364 se transformou num cemitério para os políticos. Do deputado estadual Jô Sato na década de 80, ao deputado federal Eduardo Valverde já foram dezenas de vitimas. A mais recente foi o ex-vereador Expedito Macedo, de Cacoal, cujo grande sonho era se eleger deputado estadual.
Mais fugas
Não bastassem os presos da Colônia Enio Pinheiro aprontando pela cidade de Porto Velho, na segunda feira de madrugada tivemos mais uma fuga no Urso Panda. Infelizmente isso é algo cada vez mais rotineiro na capital que tem suas penitenciárias superlotadas.
A fraternidade
A CNBB abriu ontem, a Campanha da Fraternidade 2012, tendo como tema “Fraternidade e a Saúde Pública”. Foram realizadas missas em todas as paróquias do país tratando do assunto. A discussão é mais do que oportuna em Rondônia.
Piso salarial
As lideranças dos policiais e dos bombeiros estão se sentindo traídas pelo Congresso Nacional. Depois dos parlamentares ter aprovado em primeiro turno a PEC 300, criando um piso nacional para a categoria, o projeto foi abandonado e até saiu da pauta dos congressistas.
Acordos nacionais
Os acordos nacionais dos partidos para as eleições de outubro estão se atrasando por culpa do PSD, do prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. Ocorre que ele acende uma vela ao PT e outra ao PSDB e não definiu ainda se fechará com Lula ou com o tucano José Serra.
Batata assando
Constatando várias regiões da Bolívia já sob os efeitos de alagações, vejo nossa batata assando aqui pelos lados do Madeirão. Nosso rio continua subindo e se as chuvas continuarem fortes nos Andes logo, logo, sentiremos seus efeitos por aqui. No interior o bicho já esta pegando...
Do Cotidiano
Baita escassez
Enquanto o Brasil mantiver um índice medíocre de crescimento é possível ir levando. Se o País estivesse crescendo a índices “chineses”, porém, a escassez de engenheiros e de outros profissionais da área técnica já estaria evidente.
Depois de negar as evidências, levantadas pelas entidades ligadas à engenharia e por estudos do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior desistiu de negar o inegável e tomou uma decisão sensata para fazer o tira-teima: vai, em parceria com o Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura (Confea), promover um censo específico para identificar a quantidade e o perfil dos profissionais de tecnologia.
A proposta vai além: ao promover o censo, montar um banco de dados que poderá ser consultado pelas empresas de acordo com a demanda de pessoal especializado. Esta foi uma vitória das entidades de classe, que têm avisado a respeito desse risco há muitos anos e, assim, garantir a oferta de mão de obra local, melhor preparada e em maior quantidade, para evitar a invasão de estrangeiros no mercado de trabalho.
Não há grande preocupação com a entrada ilegal de haitianos no Brasil, porque eles serão ocupados para suprir a mão-de-obra da construção civil, que já escasseia em vários centros-polos. Mas já cresce o número de profissionais que vêm dos países europeus eu crise, como a Espanha, dos Estados Unidos, onde cresce a pobreza, da Ásia e de outros países sul-americanos, como a Argentina.
A crise econômica freou os investimentos e provocou uma onda de desemprego em todo o mundo. Como o Brasil tem forte demanda de mão de obra e faltam profissionais no mercado, o Brasil tem recebido uma enxurrada de currículos de profissionais qualificados do exterior. Como a estrutura da educação no Brasil é cronicamente precária, não conseguindo motivar os jovens com maior potencial para atuar nas áreas técnicas a se manter nos bancos escolares por mais de oito anos, a carência de mão-de-obra especializada vai aumentando.
É uma situação ainda longe de estar resolvida. No Brasil, apenas um quarto dos jovens que ingressam nas escolas de engenharia se formam. Dos cerca de 30 mil engenheiros formados anualmente, dois terços deles revelam formação insuficiente.
Via Direta
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