Quinta-feira, 28 de junho de 2012 - 05h01
Na reta final
Há dois dias do encerramento das convenções em Porto Velho e o quadro da sucessão do prefeito Roberto Sobrinho ainda carece de uma série de definições. A rigor só se sabe que Aluizio Vidal (PSOL) e Mariana Carvalho (PSDB) e seus vices já estão definidos.
O grande mistério
O grande mistério da peleja 2012 esta com o ex-deputado federal Lindomar Garçon, líder das pesquisas. Ainda ontem ele discutia seu apoio para o empresário Mário Português (PP) ou aliança com o PMDB. Não se sabe ainda em que bases eram as negociações.
Sobrinho sapecou?
O pré-candidato a prefeito do PR, Miguel de Souza, durante a sabatina realizada no Diário, na terça-feira, desmentiu estatísticas divulgadas sobre asfaltamento na capital feitas equivocadamente pelo atual prefeito Roberto Sobrinho. Até então ninguém contestava as “façanhas” do atual alcaide.
As conversações
Os entendimentos para alianças prosperavam ontem, mas as decisões eram mantidas em segredo. Na Frente Popular, Mário Português tentava convencer o PTB e o PP que era a melhor alternativa. Já, Miguel de Souza (PR) comemorava compromisso de aliança com o DEM.
Poucas opções
Por sua vez, Fátima Cleide (PT) e Mauro Nazif (PSB), que já foram considerados candidatos de ponta enfrentavam isolamento. Fátima foi desprezada pelo PMDB e pelo PDT. Mauro Nazif (PSB) não conseguiu sequer emplacar o PSOL para sua aliança e caminhava para a desistência, como já ocorreu com Hermínio Coelho (PSD).
Muitas emoções
Os próximos dias serão de muitas emoções na disputa do pleito na capital. Mário Português, da Frente Popular chega como um trator, tentando montar uma coalizão para vitória em primeiro turno. Dalton di Franco caminha com o PSC e outras legendas para pilotar uma poderosa coalizão trabalhista cristã.
Uma gangorra
Enfim, como nas últimas jornadas a sucessão em Porto Velho, a peleja atual se transformou numa gangorra, com desistências e inumeras reviravoltas. Como em Rondônia existe aquele ditado de que os “últimos serão os primeiros”, todo mundo está alvoroçado diante da possibilidade.
Bote errado
Os tucanos acertaram na mosca ao projetar a candidatura da jovem vereadora Mariana Carvalho a prefeitura, mas erraram feio no alvo ao definir o ex-vereador Guilherme Erse (PSD) para vice. Os reflexos da rejeição ao vice serão sentidos nas primeiras pesquisas de campo.
Caindo fora
Os auditores de um importante grupo da região Norte vetaram a aquisição do jornal Folha de Rondônia. Conforme o laudo apresentado, seria muito mais barato hoje lançar uma nova marca, safando-se das dívidas legadas. O jornal fechou e deixou muitos servidores com até seis meses de salários atrasados.
Do Cotidiano
O setor de aviação
O setor de aviação contribui com 2% das emissões totais de gases de efeito estufa no planeta. Com o aumento das viagens aéreas em um mundo globalizado, a Associação de Transporte Aéreo Internacional (Iata, na sigla em inglês) determinou que até 2050 essas emissões se reduzam à metade, tendo como ponto de partida a contagem de CO2 emitida em 2005, além de se tornar neutro carbono até 2020.
Para atingir essas metas de controle de emissões, em meio a um cenário de forte expansão do transporte aéreo em todo o mundo, uma das alternativas que estão sendo avaliadas pelo setor é a utilização de biocombustíveis.
Nessa perspectiva, eles poderiam ser misturados ao querosene na proporção de até 50% sem a necessidade de realizar modificações nas turbinas da atual frota de aeronaves e no sistema de distribuição do combustível aeronáutico. Entretanto, ainda não se chegou ao desenvolvimento de um biocombustível que seja produzido em escala comercial e a um custo competitivo.
A Embraer aceitou o desafio de chegar ao cumprimento da metade estabelecida pela Iata, iniciando estudos para avaliar novos biocombustíveis destinados especificamente para aviação. A pesquisa integra projeto conjunto com a Fapesp e Boeing, que prevê a criação de um centro de pesquisa e desenvolvimento desses combustíveis especiais.
O projeto de pesquisa faz parte de um acordo entre as instituições, assinado em outubro de 2011, e integra o Programa Fapesp de Pesquisa em Bioenergia (Bioen), que reúne mais de 300 cientistas brasileiros, sendo a maioria atuantes em universidades e instituições de pesquisa no Estado de São Paulo, além de 60 pesquisadores de diversos outros países.
A parceria entre a Embraer, a Fapesp e a Boeing começou com um estudo sobre os principais desafios científicos, tecnológicos, sociais e econômicos para o desenvolvimento e adoção de biocombustível pelo setor de aviação comercial e executiva no Brasil. Esse trabalho está sendo desenvolvido por uma série de oito workshops serão realizados ao longo deste 2012 para coleta de dados com pesquisadores, integrantes da cadeia de produção de biocombustíveis, além de representantes do setor de aviação e do governo.
Via Direta
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