Sábado, 21 de maio de 2011 - 07h46
Onda cresce
Uma onda emancipacionista atinge os estados e municípios, lembrando os anos 90 quando o então deputado federal Reditário Cassol (PMDB) apresentou projeto na Câmara Federal para a criação do estado do Aripuanã, desmembrado de Rondônia, tendo como capital a cidade de Vilhena. Várias regiões se movimentam buscando autonomia.
Uma febre
Enquanto o Pará pode se transformar em três estados, com a criação de Carajás e Tapajós, o Estado do Piauí pode se dividir em dois, com o surgimento do estado de Gurgueia. No Maranhão cresce o movimento pela criação do Maranhão do Sul, na Bahia pode sair o desmembramento de São Francisco e por aí afora. No Amazonas o divisionismo se reacende.
Em Rondônia
Em Rondônia não existem indicativos de que o movimento pró-Aripuanã seja revitalizado. Mas no municipalismo, existe uma verdadeira febre da busca pela independência, a começar em Porto Velho que já esta desmembrando Extrema levando consigo três distritos. Entram na briga agora também: Jacy-Paraná, União Bandeirantes, Calama, Mutum Paraná e Rio Pardo.
Os 50 anos
Neste sábado, dia 21, em Cascavel, o casal Assis e Nair Gurgacz, comemora 50 anos de união. As bodas de ouro terão sua programação cumprida, no complexo Esportivo do campus da Faculdade Assis Gurgacz (Fag). Uma verdadeira caravana rondoniense, inclusive de autoridades estaduais, estará presente ao evento.
Reforma eleitoral
Porto Velho vai sediar quarta e quinta feira, tendo como local o auditório da Ulbra, o II Seminário de Direito Eleitoral, tendo como tema central a reforma política. Uma grande oportunidade para quem busca se atualizar sobre as leis eleitorais e inclusive sobre a questão do projeto ficha limpa, tão polêmico e com interpretações tão dispares nos tribunais.
Dura realidade
Os casos de câncer vêm aumentando geometricamente em Ariquemes, assustando a toda população. Esta dura realidade, no entanto, não é compartilhada apenas pelo Vale do Jamari. O estado de Rondônia despacha anualmente milhares de pacientes para tratamento no Hospital de Barretos que por conta de tanta demanda já tratou de instalar uma unidade hospitalar em Porto Velho.
Mesmo residindo em Brasília, a ex-senadora Fátima Cleide não tem se descuidado de suas bases eleitorais. Atualmente despachando no Diretório Nacional do PT, ela arrumou um tempinho para visitar os correligionários, mostrando novo fôlego para futuras jornadas. Mas Fafá precisa tomar cuidado com o distanciamento de Rondônia.
Vale lembrar a ex-senadora, que políticos de grande expressão – como é o caso dela – ao se mudar para Brasília perderam espaço no estado e nunca mais conseguiram se eleger por aqui. O ex-governador Jerônimo Santana, o Bengala é um dos exemplos mais expressivos. Por isso, com o tempo, foi engolido pelas lideranças emergentes.
Do Cotidiano
Obstáculos legais
O jogo é ilegal no Brasil, embora haja uma jogatina oficializada e outra clandestina, que vai do popular jogo-do-bicho aos “tunguetes” disfarçados de lanchonetes e outros estabelecimentos prestadores de serviços. Mais uma vez, no entanto, há uma proposta parlamentar tentando tirar o jogo das sombras contravencionais e apresentá-lo como instrumento de dinamismo econômico, impulso ao turismo e ao desenvolvimento regional.
Agora, a proposta é de que a exploração de cassinos poderá ser permitida em hotéis da Região Amazônica e do Pantanal, segundo projeto de lei apresentado no início deste ano pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR).
A autorização permitir aos estados de Rondônia, Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Roraima e Tocantins o jogo livre dos obstáculos que enfrenta em outras regiões do País.
A tese da liberação do jogo em regiões despovoadas foi à mesma que levou as autoridades norte-americanas a legalizar o jogo em Las Vegas, no raro vale fértil de uma região desértica.
No Brasil, ao contrário de estimular a economia em uma região desértica, tal como ocorreu nos EUA, seriam estimuladas as atividades produtivas e sustentáveis em regiões selvagens, de preservação preferencial.
Segundo o autor da proposta, o objetivo é dotar essas regiões de mecanismos capazes de promover o desenvolvimento e minimizar as desigualdades sociais. “O funcionamento dos cassinos é fator de desenvolvimento em qualquer parte do mundo e a autorização de funcionamento na região pretendida reveste-se de maior importância à medida que também é um mecanismo de estímulo ao grande potencial da região, que é ecoturismo”, assinala o senador por Roraima.
O projeto, no entanto, enfrenta obstáculos legais e morais. Como um País de grande tradição católica, o Brasil construiu uma sólida resistência ao jogo, que já foi livre e representava uma opção de renda a um dos segmentos mais importantes do turismo brasileiro.
Via Direta
*** PDT, PV e Democratas anunciaram durante a semana candidaturas próprias a prefeitura de Porto Velho atiçando a curiosidade das lideranças locais *** A grande pergunta que se faz nos bastidores é a seguinte: afinal, quem serão os ungidos destes partidos? *** Liberando recursos, o Confúcio Moura já está em lua de mel e pulando cirandinha com os prefeitos...