Sábado, 7 de janeiro de 2012 - 00h08
Agilidade
Ao meio de tantas coisas ruins acontecendo no estado e atingindo também o Poder Executivo, o governo de Rondônia mostra agilidade na execução da Lei Orçamentária. Lembro que nas gestões passadas sempre a coisa se prolongava, causando prejuízos até na contratação de obras. Neste ano, contrariando todas as expectativas a coisa andou com eficiência.
A captação
Mesmo recebendo mais pedradas do que a Geni, a gestão Cooperação mostra méritos em alguns quesitos: 1 – Os projetos de captação de recursos caminham bem em Brasília 2 – No setor de estradas, a atual administração não deixa nada a desejar a gestão de anterior 3 – O Idaron é um show de bola 4 – Confúcio foi eficiente na articulação com a bancada federal 5 – Paga-se o funcionalismo religiosamente em dia.
Briga esquenta
Na Câmara de Vereadores de Porto Velho a briga esquenta entre o suplente no exercício do mandato João Bosco (PTB) e o vereador Jaime Gazola (PV). Os dois mantém pendengas, inclusive com ameaças de peias recíprocas, há mais de dois anos. O ano nem começou ainda e promete mais rounds no reinício dos trabalhos.
Não quero voduzar ninguém, muito menos o novo chefe da casa Civil Juscelino Amaral. Mas ao ouvir tantas atribuições, tarefas e incumbências descritas pelo governador Confúcio Moura ao novo titular da pasta, já fiquei arrepiado. A sobrecarga descrita é enorme. Nenhum titular até hoje conseguiu tocar tudo o exigido simultaneamente. Clique AQUI e assista entrevista concedida ao jornalista Everton Leoni no programa Tempo Real da TV Candelária. |
Um herói
Ora, se o novo titular da Casa Civil corrigir os rumos deste governo, ser um bom interlocutor com os demais Poderes e harmonizar as fogueiras de vaidades da gestão Cooperação já merecerá o titulo de herói. Mesmo porque se ele fizer tudo o enumerado, pouco restará a ser feito pelo atual inquilino do Palácio Presidente Vargas... |
Vou de pedra cantada. Juscelino, um nome ficha limpa, de moral irretocável, gente boa, amado salve e salve, etc etc, já entra com a batata assando. Pulou numa fogueira ardendo, num vulcão em erupção. De um lado a Operação Termópilas investigando o Executivo, de outro um impeachment que ameaça rolar. |
Embrião pronto
Os alquimistas da oposição em Porto Velho buscam uma fórmula para romper a hegemonia de oito anos de Roberto Sobrinho, PMDB e outros partidos aliados na prefeitura da capital. Existe um embrião pronto unindo o PR de Miguel de Souza e o PSDB de Expedito Júnior, mas o PV de Lindomar Garçon criou asas e voou.
Brasa e sardinha
Depois de puxar a brasa para sua sardinha com os recursos do Ministério da Integração Nacional, o ministro Fernando Bezerra se vê no meio de um furacão. O Palácio do Planalto na gestão atual tem tido mais rotatividade do que um Motel e pelo que se observa Bezerra pode entrar no rol das substituições na possível reforma ministerial.
Do Cotidiano
Sem precedentes
Há uma crise sem precedentes acontecendo no mundo, neste exato momento. Os historiadores somente falarão sobre ela e sua completa feição no futuro, quando seus fundamentos forem digeridos intelectualmente. Mas em vários pontos do planeta ocorrem sintomas de que ela está abalando povos e famílias de maneira jamais vista.
Na Grécia e outros países europeus ocorrem crescentes protestos. Nos EUA e no Japão, desastres ecológicos e manifestações nas grandes cidades já são sentidas. No Brasil, explode a violência na forma de banditismo e repressão, enquanto o arrocho salarial no setor público já se manifesta no descuido com os serviços prestados à população.
A relação entre servidor público insatisfeito e deterioração dos serviços prestados se nota mais facilmente nas áreas de educação e saúde. O episódio da “doença espiritual” entre os índios da Amazônia é bem revelador do que já começa a acontecer, não apenas nesta região, mas nos mais diferentes pontos do Brasil.
Os índios se declaram não apenas doentes fisicamente, mas também espiritualmente. Reportam uma situação pessoal de desânimo e impotência ao necessitar de ajuda e não recebê-la.
No Vale do Javari, a mais de mil quilômetros de Manaus, na fronteira com Peru e Colômbia, vivia a adolescente Regiane Marubo, 12, filha de um líder indígena. Portadora de hepatite, não recebeu atendimento de profissionais de saúde, que estavam com salários atrasados e em greve.
Transnacionais e bancos faturam como nunca, mas não se constata um impacto favorável desse “bom momento” da economia no estado de espírito dos brasileiros.
Do Oiapoque ao Chuí, os brasileiros sofrem com a deterioração dos serviços públicos, determinados pela virtual falência dos municípios e orçamentos públicos que são apenas peças contábeis de fácil manipulação, sem muito a ver com a realidade.
A arrecadação de impostos nunca foi tão grande. O Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo, mostrava já em novembro uma arrecadação ao redor de trilhões de reais. No entanto, o governo está tomando muitos recursos sob a forma de impostos e retribuindo muito pouco em investimentos.
Via Direta
*** O PMDB da capital rachou entre Abelardinho e Chiquilitinho *** Pobre peemebezinho *** Os adversários é que festejam a fragmentação da legenda *** Mais um ano Rondônia aparece envolvida em denúncias de trabalho escravo *** A coisa vem desde a década de 80. Até quando?
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