Sexta-feira, 18 de janeiro de 2013 - 18h02
A rodoviária
A decisão do prefeito Mauro Nazif (PSB) de mudar a localização da nova rodoviária de Porto Velho é das mais acertadas. Caberá a sede da atual, o papel de terminal integrado de transportes coletivos de todos os bairros, com tarifa única, conforme proposta de campanha.
Sem cirandinha
As acusações de que Nazif quando assumisse o Paço Municipal pularia cirandinha com as concessionárias de ônibus e a empresa de lixo não se confirmaram. Muito pelo contrário, o prefeito está apertando as empresas para melhorar seus serviços e negando reajustes tarifários.
Seminário
Com certeza será de grande utilidade para os vereadores recém empossados, o seminário “Subsídios de Vereadores e Limites Constitucionais do Legislativo Municipal, promovido pelo TCE, em parceria com o Ministério Público e Controladoria Geral da União. Abre dia 28, no auditório do MP.
Tom de despedida
Já falando em tom de despedida de Rondônia, o ex-deputado federal Miguel de Souza vai enfrentar novos desafios em Brasília. O comando estadual do PR será repassado para o deputado estadual Flávio Lemos e para o ex-presidente da Associação Rondoniense de Municípios-AROM Laerte Gomes
Fogo amigo
Os maiores dissabores do atual governador Confúcio Moura e do ex-prefeito Roberto Sobrinho aconteceram com aliados insatisfeitos – ou por ações nebulosas de parentes – fazendo vazar esquemas. Administrar alianças de coalizão é realmente um desafio.
As projeções
Depois de percorrer o interior, o senador Acir Gurgacz, presidente regional do PDT, reuniu-se na quinta-feira com o vice-prefeito Dalton di Franco, com as lideranças da Ala Jovem e do Comitê Feminino do partido para projetar 2013. O partido planeja lançar candidaturas em todos os níveis em 2014.
Nossos projetos
O que o municipalismo rondoniense e o Estado de Rondônia têm apanhado desde sua criação por falta de planejamento local e de gente experiente para acompanhar os projetos e emendas parlamentares em Brasília é coisa de louco. Tem muita coisa nossa travada na Esplanada dos Ministérios.
A experiência
Rondônia deveria saber escalar melhor suas representações em Brasília. É imperativo fazer como os demais estados, que colocam ex-deputados federais e ex-senadores experientes na captação de verbas no acompanhamento dos projetos. É assim que o Acre tem comido Rondônia pelas beiradas há três décadas.
Os resultados
Os resultados da estratégia acreana de utilizar quadros mais experientes em Brasília estão à mostra. Lá já tem um moderno estádio, nós o alquebrado Aluizão: os vizinhos já têm quatro pontes, inclusive duas internacionais, nós, estamos na primeira. Lá esta saindo um baita Centro de Convenções, aqui...
A satisfação da família ao ver o carro do ano na garagem, a geladeira nova na cozinha e a TV enorme na sala será diretamente proporcional às queixas dos cidadãos sobre a precariedade dos serviços prestados pelas prefeituras em 2013. Mas o que o carro, a geladeira e o televisor têm a ver com a penúria dos municípios?
Para os prefeitos em fim de mandato ou já reeleitos, a alegria otimista da propaganda eleitoral foi substituída pela preocupação com a queda na cota do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Eles atribuem essa queda às desonerações que estimularam o consumo familiar e as aquisições de veículos e produtos da chamada linha branca.
Além de uma cota menor do FPM, que dificulta a vida de milhares de prefeitos de pequenos municípios, também os médios e grandes terão que lidar com uma arrecadação menor por conta da desaceleração da economia. Como se fosse a “profecia maia” transferida para o ano seguinte, em 2013 vai finalmente cair à ficha de que a crise mundial também afetou seriamente o Brasil.
Com uma cota menor do FPM e a esperada queda na arrecadação, o que resta aos prefeitos? De um lado, clamar ao Palácio do Planalto, onde se concentra o grosso da arrecadação tributária do País e cuja prioridade é custear a dívida pública e não socorrer os municípios em dificuldades.
Esse clamor até poderá ser parcialmente atendido, mas como tudo que emana do governo sai a conta-gotas, os prefeitos já enveredam pelo o caminho que lhes resta: cortar despesas. A alternativa seria carregar nos impostos municipais, medida altamente impopular, sobretudo porque os cidadãos já não suportam a asfixiante carga tributária nacional.
Desde o dia 8 de outubro, quando as eleições se resolveram na grande maioria dos municípios, sem segundo turno, os prefeitos aposentaram as canções felizes dos “comerciais” da TV e caíram na dura realidade de cortar os serviços até o osso, acenar com exonerações, suspender contratações, adiar licitações e reduzir as compras.
Já no dia seguinte às eleições também começou a se elevar a grita dos prefeitos eleitos, ao receber os materiais elaborados por suas equipes de transição e conhecer de fio a pavio os detalhes do orçamento para 2013 e as sombrias perspectivas que se desenham para a arrecadação.
Via Direta
*** A falta de Tatuzões tem prejudicado a prefeitura na luta contra as alagações *** E por azar, o 5º BEC também não esta pode ajudar, já que o seu maquinário esta longe *** Então, salve-se quem puder!
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