Sábado, 2 de junho de 2012 - 10h15
Ao politizar um assunto científico, o ex-vice-presidente norte-americano Al Gore transformou o aquecimento global numa queda de braço entre os que acreditam cegamente na ação dos homens engendrando o Apocalipse e os que sustentam o fenômeno da alteração climáticacomo decorrente de alterações da própria natureza.
Não é uma discussão irrelevante, porém. Irrelevante é a milenar discussão entre evolucionistas e criacionistas: a fé dos crentes não convence os crentes nem a descrença destes muda o conceito daqueles. No fim se salvam todos. Independente de suas crenças, o mundo continua girando ao redor do Sol sem afetar a saúde de nenhum deles.
Mas o problema ambiental envolve a própria noção de sobrevivência da espécie. Se a teoria do aquecimento global causado pelos homens é verdadeira e de fato levará à hecatombe, isto será terrível para nossos descendentes. Estarão condenados à morte mais cruel, já que nós ainda conseguiremos ir desta para melhor sem sofrer todas as consequências.
Até onde se sabe, a natureza tem uma enorme capacidade de regeneração, o que não significa permissão automática para a irresponsabilidade: ar urbano poluído dá em graves doenças pulmonares, incapacitação e morte. Desmatamento criminoso causa prejuízos à economia e ao ecossistema. Não se trata de conceito, crença ou tese a ser provada em um ou dois séculos, mas de prejuízos imediatos e palpáveis.
Aliás, o meteorologista brasileiro Luiz Carlos Molion garante que o homem e suas emissões na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. A seu ver, a Terra, na verdade, vai esfriar nos próximos 20 anos.
Nessa guerra de teses científicas sobre se o aquecimento global existe ou não, ao cidadão comum o que importa não é uma prova que virá em décadas ou séculos, mas até que ponto mexer em grandes ecossistemas, como o da Amazônia, pode ou não afetar negativamente a natureza, nossa vida e de nossos descendentes.
Um suposto aquecimento global ainda não pode ser provado como decorrente da ação humana, embora seja certíssimo que a degradação urbana e do meio ambiente é, sim, decorrente de planejamento incompetente e de uma exploração irracional dos recursos naturais.
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