Terça-feira, 20 de agosto de 2013 - 19h32
O circo de horrores
Passada mais de uma década, a matança ocorrida no Complexo Penitenciário Urso Branco em Porto Velho, continua no ranking das maiores tragédias envolvendo o sistema carcerário no País. Com o julgamento dos envolvidos naquele massacre cruel, onde cabeças de detentos foram retiradas do corpo e chutadas como bola de futebol, Rondônia revive aquele circo de horrores que marcou forte crise na área de segurança pública no Estado.
Até então Rondônia não tinha um histórico de tanta violência. Mas com a transferência da chamada trinca de Piraquara – detentos da maior periculosidade da penitenciária central do Paraná – começou a era de rebeliões, e finalmente a terrível chacina em Porto Velho. Para acalmar os ânimos na terra das araucárias, o Ministério da Justiça transferiu a pior escória dos seus presídios para Rondônia e deu no que deu. Aliás, até hoje o modus operandi é o mesmo no sul maravilha e regiões mais desenvolvidas do País: a coisa esquenta e então os presos mais perigosos são enviados para cá. Felizmente o presídio federal de Rondônia tem suportado a demanda e já tivemos hospedados por aqui até Beira-Mar, cujos reflexos da sua vinda já conhecemos, mas sem atos macabros como naqueles idos.
Na vala comum
Lideranças importantes no estado, políticos do calibre do ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT) e do senador Ivo Cassol (PP), defensores da ordem e dos costumes, que tinham grandes aspirações para 2014, entraram na vala comum. Mesmo assim, ambos têm planos alternativos para as eleições do ano que vem.
As projeções
O ex-prefeito Roberto Sobrinho sonhava em disputar o governo do estado em 2014. Face ao desmantelamento do seu bando pela Policia Federal, que levou a prisão de vários secretários, agora tem aspirações mais modestas. Projeta disputar – com boas chances, diga-se de passagem – uma cadeira a Câmara dos Deputados, caso sua ficha não fique suja até lá.
Evitar a cassação
Já, o senador Ivo Cassol, que já corria o estado em campanha pela sua volta ao governo do estado, condenado pelo STF já está inabilitado para futuras disputas. Para evitar o vexame da cassação, cogita renunciar, deixando seu mandato com seu pai, o ex-deputado federal Reditário Cassol, mais talhado para a função. Pretende lançar sua irmã ou sua esposa ao governo em 2014.
Em dose dupla
Sob nova direção, o SGC reforçou as paliçadas e agora tem o programa Plantão de Polícia – um dos lideres de audiência no horário - em dose dupla. Com Dalton Di Franco depois do Programa Fala Rondônia, com Marcelo Bennesby, e a noite com o apresentador Farofino. Foi uma boa sacaca de Lubiana, Solano e Cia.
A reeleição
Não é a toa que o governador Confúcio Moura esta sorrindo de orelha a orelha. O asfaltamento da Estrada do Belmont vai de vento em popa, o projeto estradão estourou, milhares de casas populares para inaugurar, a rua da Beira em obras, os principais adversários detonados pela justiça e com tudo isto ele já pode voltar a pensar em reeleição com mais chances.
A reconciliação
Neste contexto, vale salientar, que Confúcio começa um processo de reconciliação com Porto Velho, cidade que decidiu sua eleição em 2010 e cujo eleitorado considerava até agora sua gestão uma nulidade. Já com obras a mostrar, com o pagamento do funcionalismo em dia, as estradas em recuperação e recebendo asfalto – e mais o Bolsa Família Estadual chegando – Moura já começa a sonhar com mais um mandato.
Falta Nazif
Com o governo melhorando sua trajetória com muitas obras – mas devendo muito ainda no que tange o quesito moralidade e bons costumes, né? – agora falta o prefeito da capital Mauro Naizif (PSB) engrenar. Menos apupado pelas alagações, já que estamos no auge do verão, a população cobra pavimentação, recuperação e encascalhamento das ruas, além da iluminação e regularização fundiária.
Via Direta
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