Quarta-feira, 23 de abril de 2014 - 05h01
O recuo populacional
Enquanto Porto Velho assistia sua população crescer ao lado de mais meia dúzia de municípios rondonienses nos últimos treze anos, 23 dos 52 municípios do estado desabaram demograficamente. Conforme recente levantamento do G1, quase a metade das cidades rondonienses – principalmente as do Cone Sul, Zona da Mata, região central e Bacia Leiteira – perderam habitantes, algumas exageradamente como Ouro Preto do Oeste, o berço da colonização do estado nos anos 70.
A bem da verdade, parte das perdas e ganhos populacionais ocorreu dentro do estado, com forte migração para o Vale do Jamari (polarizado por Ariquemes), Ponta do Abunã (de Jacy-Paraná a Nova Califórnia) e a região de Nova Mamoré, onde pipocaram localidades na selva como Jacinópolis e Nova Dimensão.
Outro quinhão da população rondoniense perdida deslocou-se para fundar cidades no norte do Mato Grosso e no Sul do Amazonas ou ainda avançou para os estados do Acre e Roraima.
Mais recentemente, temos forte migração rondoniense – principalmente oriunda de Porto Velho- para Altamira, no estado do Pará, onde esta sendo erguida a usina hidrelétrica de Belo Monte.
A peregrinação
Depois de percorrer várias as regiões do estado nas últimas semanas o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) explicou que compareceu aos municípios para prestar contas do seu mandato aproveitando para coletar reivindicações, assumindo compromissos de levar à Brasília os reclamos municipalistas. Acir também trabalha na definição de alianças para formatação de nominatas do parido a ALE e Câmara dos Deputados.
O planejamento
Quem assistiu o programa Rondônia em Debate, domingo à noite no SGC, apresentado por Solano Ferreira e Marcelinho Freire, constatou que temos um secretário de Planejamento afiado. Sem dúvidas Jorge Elarrat é o nome certo na pasta certa, domina todas as questões pertinentes. É direto nas respostas e não enrola.
A revolta
Os pequenos partidos estão revoltados com as alterações provocadas pela minirreforma eleitoral – principalmente no tocante a perda de espaço na televisão – e ameaçam recorrer ao Supremo Tribunal Federal com Ação Direta de Inconstitucionalidade –ADIM. A medida foi criada para punir as siglas de aluguel, mas o PSOL e a Rede (este na barriga do PSB) também estão em pé de guerra.
Espaço de eventos
Sem recursos e em estado de penúria, o governo do estado desistiu do Espaço de Eventos, projetado pela prefeitura de Porto Velho, ainda na gestão Roberto Sobrinho, numa grande área adquirida na região do Aeroclube. Na parceria com a prefeitura, caberia ao governo estadual a construção de um estádio, um centro de convenções, Bumbódromo e a Flor do Maracujá.
A euforia
Muitos projetos foram criados em Porto Velho na euforia do boom econômico provocado pela construção das usinas entre 2009 e 2011, mas nenhum avançou. O Espaço de Eventos foi idealizado quando sobrava dinheiro na capital e os empresários lançavam projetos mirabolantes como um estádio para 50 mil espectadores na BR, as luxuosas Torres Dubai, com caravelas em cima e o Projeto Beira-Rio com a orla urbanizada.
Via Direta
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