Quarta-feira, 18 de janeiro de 2012 - 05h49
Livre das amarras
Já livre das amarras da equipe do foragido Valter Araújo na Assembléia Legislativa, o presidente Hermínio Coelho (PSD-Porto Velho) deu uma resposta positiva a sociedade rondoniense, tocando adiante a comissão processante que vai investigar e punir os deputados envolvidos em corrupção flagrados pela Operação Termópilas.
A credibilidade
Desta forma Hermínio Coelho começa a resgatar a credibilidade do Poder Legislativo tão agastado mais uma vez e das desconfianças da população que davam conta que Valer Araújo continuava mandando naquela casa de leis com um poder paralelo. Hermínio provou agora que a desconfiança era infundada.
Sob encomenda
Os ataques ao casal Raupp – o senador Valdir e sua esposa e deputada Marinha - na mídia nacional exibem as rachaduras no comando nacional do PMDB com uma ala expressiva buscando a substituição do presidente interino taxado pelos adversários de “laranja” de Michel Temer.
A autofagia
Incólume junto à justiça brasileira há quase duas décadas, Raupp, que de fato responde a processos no STF desde que deixou o governo de Rondônia, agora se vê diante também de missas encomendadas pelos inimigos. O objetivo é derrubar o rondoniense do poleiro, mas nosso representante está bem firme no comando nacional.
Mais cortes
Como foi em 2011, o Palácio do Planalto planeja baitas cortes orçamentários no Orçamento da União em 2012. Fala-se ao todo em corte na ordem de R$ 60 bilhões. A bancada federal deve ficar atenta, porque em 2011 o estado de Rondônia foi um dos mais prejudicados – figurou entre os cinco mais tesourados.
A incidência
O último balaço do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional do Câncer aponta a região Norte com a menor incidência da doença no país. Mas então como explicar tantos casos pipocando em Rondônia? A explicação vem da migração sulista: PR, SC e RS têm a maior incidência de câncer no Brasil. Em Rondônia mais da metade dos migrantes veio desta região.
A regularização
O governador Confúcio Moura começou por Theobroma o programa de regularização fundiária urbana no interior do estado que deverá envolver mais 26 municípios. Foi trabalhando deste jeitinho que o prefeito Roberto Sobrinho se garantiu em Porto Velho se reelegendo com mais de 50 por cento dos votos.
No inverno
No inverno amazônico todo mundo lasca a ripa nos prefeitos e no governador pelas ruas e estradas esburacadas. No verão, com o sol a pino, os alcaides recuperam a popularidade com obras a topo vapor. Ainda bem – para aqueles que pleiteiam a reeleição - que dá tempo de fazer alguma coisa até outubro para recuperar o prestígio junto ao eleitorado.
Do Cotidiano
Um flagelo no país
Já transformada num colapso para a saúde pública nos grandes centros do país, o crak se interiorizou chegando as pequenas cidades e distritos e já causa danos a muitas comunidades rurais, indígenas e de quilombolas pelo Brasil afora.
Com isso, a recente constatação da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) dando conta que o consumo do crak já supera – e esta substituindo o álcool - não chega a ser tão surpreendente assim.
O Brasil perdeu de vez a guerra contra as drogas. Estados, como os de Rondônia e do Acre, na Região Norte, foram transformados nos últimos anos em grandes corredores do pó. Pela BR- 364, cortando os territórios acriano e rondoniense, os barões do narcotráfico estão fazendo chegar aos grandes centros consumidores desde a cocaína e a sua borra, um dos ingredientes do crak
Com o uso das pedras comum a mais de 90 por cento dos municípios brasileiros, a pesquisa da entidade máter do municipalismo constata que o baixo preço facilita a expansão da droga. O acesso ao crak também não é difícil, pois há vendedores, os chamados “aviões”, pelas esquinas.
Sem planejamento desde o Ministério da Justiça as secretarias de segurança nos estados para combater este flagelo, os brasileiros penam com as fronteiras abertas para o narcotráfico e o contrabando de armas. A própria CNM, em sua enquete, verificou que, que com as nossas divisas escancaradas, a escalada dos entorpecentes tende a aumentar.
É lamentável que até hoje, depois de quase duas décadas gerando tragédias e ocasionando o aumento geométrico da criminalidade em todo país, o governo federal ainda não tenha acordado para agir com mais firmeza contra uma situação cada vez mais aflitiva.
Na mesma proporção em que estados e municípios pouco fazem, a União, maior responsável por esta situação só tem adotado medidas paliativas, como as periódicas operações de vigilância nas fronteiras.
Urge tratar a situação com mais seriedade, seja na repressão, seja em aumentar a capacidade dos hospitais para atender a uma verdadeira multidão de dependentes químicos, que a todo ano vem aumentando.
Num Brasil aonde sobra dinheiro para a Copa do Mundo e obras faraônicas, lamentavelmente faltam recursos para conter o alastramento e as graves conseqüências da expansão do crak.
Via Direta
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