HERMÍNIO COELHO MATOU A COBRA E MOSTROU O PAU

A vida segue

Depois do after Day de Porto Velho, na quinta-feira, com o afastamento do prefeito e prisão de secretários, o vice-prefeito Emerson Castro (PMDB) assumiu e tranqüilizou a população com relação ao pagamento dos servidores e dos fornecedores, exceto os casos bloqueados pela justiça.

Liderando a oposição

Autor das principais denuncias contra o prefeito Roberto Sobrinho, o presidente da ALE, Hermínio Coelho, matou a obra e mostrou o pau. Aliás, Hermínio lidera a oposição no âmbito municipal e estadual, já que tem fustigado sem trégua o governo do estado também.

Entrelaçamento

O PT e o PMDB andam entrelaçados nas barras da justiça desde a Operação Termópilas, envolvendo deputados e secretários estaduais. No recente escândalo, a Policia Federal pegou também um secretário de estado, o de Esportes e Lazer Emanuel Neri, do PC do B.

Joio do trigo

Nunca tantos petistas se envolveram em tanta roubalheira. Mas é preciso separar o joio do trigo no PT: A ex-senadora Fátima Cleide está fora da sujeirada. Chegou a se espalhar a prisão de Miguel de Souza, que foi seu vice, mas era apenas boato. O paraibano é ficha limpa.

O braço do PCC

A organização do PCC foi reforçada nos últimos anos em Rondônia com 18 presos batizados pelo comando nacional.De lá para cá, se constatam: 1- Aumento de explosões de caixas eletrônicos 2- Assaltos armados a bancos 3 – instalação de pontos de caça níqueis 4 – Descoberta de milhões de reais falsificados 5 - Aumento do tráfico de drogas e de armas.

Presente de grego

A cada transferência de celebridades criminais para a penitenciária federal de Porto Velho, vem no rastro familiares e facínoras de confiança. Vieram até os homens tatus do BC de Fortaleza. Aproveitam a estada para negócios: Já tivemos ônibus queimados e um túnel para roubar empresa de valores.

Novos rumos

O governo de Rondônia, a partir de remanejamentos, procura novos rumos a partir de 2013. As cobranças das bases têm sido atendidas e uma nova política de comunicação começa a entrar em vigor para que as ações da Gestão Cooperação apareça com mais destaque na imprensa.

Mais espaço

Por outro lado, a porção do PMDB ligada aos deputados estaduais quer mais espaço no governo estadual. Os pleitos das lideranças interioranas serão levadas ao governador Confúcio Moura pelo líder da bancada governista na ALE, deputado Edson Martins.

Bombas relógios

Tem algumas bombas relógios armadas para este final de gestão para o prefeito eleito Mauro Nazif. Afinal, se não sair reajuste para os transportes coletivos poderá haver retaliação no inicio do ano. Se a Marquise não Receber os atrasados – a prefeitura foi proibida de pagar – existe ameaça de paralisação na coleta de lixo.

Do Cotidiano

Os impactos no serrado

O ICONE - Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais em parceria com o LACEEP - Latin American and Caribbean Environmental EconomicsProgramacaba de divulgar os resultados de um estudo que avalia os impactos ambientais e econômicos da criação de novas áreas protegidas no Cerrado até 2020, e aponta que devem ser consideradas áreas de altíssima prioridade. Essa é uma das metas do Plano Nacional de Mudança do Clima por meio do PPCerrado (Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado), lançado pelo Ministério do Meio Ambiente com o objetivo de combater e prevenir o desmatamento.

O Cerrado é um importante produtor da agropecuária e um bioma bastante rico em biodiversidade. Considerando que pouco mais da metade do bioma foi desmatado e há um intenso debate sobre a importância da criação de áreas protegidas, como Unidades de Conservação (UCs), o ICONE avaliou os impactos desse Plano de forma mais abrangente. Três cenários foram analisados: I) não criação de novas áreas protegidas; II) áreas com altíssima prioridade para conservação; e III) todas as áreas com prioridade para conservação.

O resultado da pesquisa mostra que essa ação trará uma realocação parcial das atividades agropecuárias para outros biomas; redução da produção de todos os produtos simulados (arroz, feijão, milho, soja, algodão, cana, pecuária e produtos derivados), uma vez que o avanço da pecuária se restringe à disponibilidade de áreas aptas para expansão; migração do desmatamento para outros biomas; maior intensificação da produção pecuária; e um aumento dos preços das commodities. A intensificação da pecuária, por exemplo, teria que ser de 8 a 20 milhões de hectares para acomodar a expansão da produção de alimentos em 2020, comparados ao cenário base.

“Este estudo mostra que políticas ambientais devem ser pensadas sob o contexto nacional de desenvolvimento sustentável, e não de forma isolada. É fundamental que sejam levadas em consideração pesquisas que avaliem os três pilares da sustentabilidade antes da tomada de decisões para evitar efeitos contrários ao esperado”, explica Leila Harfuch, pesquisadora sênior do ICONE. (da assessoria)

Via Direta

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