Sexta-feira, 19 de julho de 2013 - 19h02
Economia ao extremo
União, estados e municípios desembarcaram no segundo semestre com a corda no pescoço. Os indícios de que a coisa não vai bem nos estados, já vem de longe e vários deles estão enrascados para pagar os salários neste final de ano e por isto cada um vai adotando as providencias que consideram cabíveis e necessárias para momento tão aflitivo em seus respectivos orçamentos.
Em Rondônia há muito tempo os municípios vem sinalizando que o bicho pegou reduzindo salários dos comissionados. Começou com Vilhena no Cone Sul, depois outras cidades foram cortando na própria carne, como recentemente ocorreu com a vizinha Candeias do Jamari, com o prefeito Dinho Souza. O que dizer de Porto Velho, que acabou suspendendo as refeições populares? O governo do estado que esta demitindo 2.500 vigilantes? Na esfera nacional o PMDB, tão permissivo e perdulário no passado, esta exigindo a suspensão de 14 ministérios do governo Dilma Roussef, atendendo os anseios populares contra os absurdos adotados pelo governo petista de coalizão nos últimos anos. Enfim, os tempos são outros e depois de alguns anos de PIB elevado, quando o Brasil acreditava que tudo era possível, a casa esta caindo.
Na Berlinda
Depois de um bom período fora do cenário político, o ex-ministro Amir Lando se prepara para voltar à berlinda, tomando posse em agosto na cadeira do deputado federal cassado Natan Donadon. Mesmo sendo um grande tribuno, o paladino vacilou – abandonando as bases – e por conta disto quase encerrou melancolicamente sua carreira política.
Briga feia
Quando os trabalhos legislativos forem retomados depois do recesso, vai ficar bem clara uma das brigas políticas regionais mais feias do estado. Os deputados Euclides Maciel (PSDB) e Edvaldo Soares (PMDB), ambos com bases em Ji-Paraná e na BR, comunicadores e de língua comprida, e na peleja pela reeleição já começam a demarcar território como duas onças bravas.
Batata assada
Como já era esperado, a maioria dos deputados afastados tiveram suas “férias” prolongadas por mais 15 dias pela justiça. Do caso do presidente da Assembléia Legislativa Hermínio Coelho, se assumisse o estado entraria em guerra de uma vez, já que ele falava claramente que pediria o impeachment do governador Confúcio Moura. Mas as incertezas continuam. |
Obras paradas
Um dos maiores dramas do prefeito Mauro Nazif (PSDB) são as obras paralisadas desde a administração petista que vão desde prédios populares até a infra-estrutura. Como não bastasse, a maioria do que foi anunciado em conjunto com o governo do estado, como a nova rodoviária e arena multieventos foram suspensas de uma vez. Tempo de vacas magras.
Uma tradição
A tradição das equipes de Porto Velho levar a pior diante dos times do interior de Rondônia e do Acre (agora, não só de Rio Branco, mas do interior acriano também), se manteve quarta-feira à noite no velho e decrépito estádio Aluízio Ferreira, onde a bagunça também se manteve, com o atraso da chegada da ambulância e do inicio do jogo. Coisa de louco!
As investigações
Prossegue as investigações da Operação Apocalipse, afundando ainda mais os parlamentares estaduais e vereadores, que lideravam o braço político do narcotráfico em Rondônia e já espraiado para outros estados do país, com a matriz em Rondônia. Sabe-se que vem mais surpresas por aí e por isto tem muita gente com a pulga arás da orelha. |
Via Direta
*** Hoje e amanhã tem mais gente indo para a cadeira via Operação Apocalipse. Salve-se quem puder *** Boa parte das obras de compensação das usinas hidrelétricas aparecem com rachaduras*** Afinal quem esta fiscalizando a coisa, se é que existe fiscalização?
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