Quarta-feira, 4 de janeiro de 2012 - 07h25
Hoje, 4 de janeiro, a data magna do estado acabou esvaziada pelo Palácio Presidente Vargas. As comemorações (?) foram presididas ontem, 3 de janeiro, pelo governador Confúcio Moura. Está certo que nem existe clima para festividades, mas antecipar a data foi um exagero dos palacianos. Um desrespeito a nossa história. |
Batatas quentes
Com batatas quentes nas mãos e um abacaxizal para descascar assumiu ontem o novo chefe da Casa Civil Juscelino Amaral. Caberá a ele dançar com a mais feia do baile, ou seja, o papel de articulação do governo junto aos deputados estaduais, uma missão complicada, como já foi constatado por aqueles que lá estiveram ocupando a função. Clique AQUI e assista entrevista de Everton Leoni (TV CANDELÁRIA - canal 11), com o novo chefe da Casa Civil.
Nuvens cinzentas
Ainda sobre o novo chefe da Casa Civil, ele assume sob nuvens cinzentas sobre o Palácio Presidente Vargas. Como se sabe, as relações entre os dois poderes tem sido de tapas e beijos e agora já existe até ameaça de impeachment do governador rolando. É justamente neste clima de beligerância que Juscelino assume, já sob pressão.
As alagações
No período amazônico, época de chuvas na região, Porto Velho se transforma num monumental igapó. Mesmo com o sistema de macrodrenagem instalada em algumas regiões da cidade (nestas galerias poderiam transitar até caminhões) a coisa desandou pelo volume incessante das chuvas. Clique AQUI e assista vídeo de alerta da Defesa Civil do município.
Mais tatuzões
Nesta estação do ano a prefeitura da capital poderia amenizar a situação colocando mais caminhões, os chamados “tatuzões” em ação para desentupir os canais e bueiros, já que sabidamente a população não colabora com a limpeza das ruas. Infelizmente até nos bairros de classe média alta a banda toca deste jeito.
A conscientização
Não se trata apenas de aumentar a macrodrenagem – que ainda é pouca nas regiões mais baixas da capital - mas desenvolver um amplo trabalho de conscientização. Afinal o que fazer numa cidade onde de manhã se retiram os entulhos e a tarde já tem até carcaça de geladeira e sofás velhos atirados nos canais que cortam a capital?
As pesquisas
A partir de agora, como já estamos em ano eleitoral às regras ficam mais rígidas para os institutos de opinião. As pesquisas terão quer ser obrigatoriamente registradas na justiça eleitoral e assim sendo, vai evitar tanta coisa fajuta que andou rodando por Rondônia afora em 2011 sem pé e sem cabeça.
Rachaduras
A coalizão de forças que levou o prefeito de Vilhena Zé Rover (PP) a tomar as paliçadas do Palácio Parecis rachou de vez com a decisão do deputado estadual Luizinho Goebel (PV) em disputar a prefeitura em outubro. O beneficiário do racha poderá ser o ex-prefeito Melki Donadon, agora no PTB.
Coragem e heroísmo
Ele foi o grande governador amazônico da primeira metade do século XVIII. O taxaua (cacique) Ajuricaba teve uma história de força, coragem e heroísmo marcantes, dando origem ao orgulho que os nascidos na região sempre tiveram de se intitular “manaus” ou “manauaras”.
Ajuricaba organizou um sistema de vigilância que dificultava o deslocamento dos portugueses pelos rios e lagos. O governo do Grão-Pará, subordinado diretamente a Lisboa, era sediado em Belém e a Capitania do Rio Negro ficava sob sua jurisdição.
Uma guarnição portuguesa estava encastelada na Fortaleza de São José da Barra, o Forte da Barra, posto militar construído sob o comando de Francisco da Mota Falcão, por ordem do governador Geral do Pará, para resguardar o rio Negro das invasões inimigas da Coroa Portuguesa (holandeses e espanhóis).
O Forte da Barra seria a origem da cidade de Manaus. Para além dessa fortaleza que ostentava a soberania lusitana sobre a região, o domínio era dos índios Manaós (ou Manaus), nação indígena do grupo aruaque, cujo líder, o cacique Ajuricaba, criava sérios embaraços para o pleno controle português.
Supõe-se que o nome do líder indígena que viveu no século XVIII nos arredores da futura capital amazonense e ali construiu uma fortíssima lenda pessoal tenha origem nas palavras tupis ajuri (ajuntamento) e caba (marimbondo).
Desde pelo menos 1530 já se espalhava a lenda do rico rei El Dorado, cujo reino ficaria junto a um lago (Manoa). Como não foi encontrado nos séculos seguintes nas regiões de colonização espanhola, as cidades de ouro poderiam estar na região ferrenhamente protegida pelo cacique Ajuricaba, cujas riquezas áureas estavam concentradas em sua liderança e valentia.
A ocupação lusa na Amazônia tinha como uma de suas estratégias deslocar populações indígenas para determinadas localidades onde ficavam mais suscetíveis à catequização promovida pelos religiosos para domesticá-los e aos colonos para utilizar sua mão-de-obra.
Via de regra esses deslocamentos se davam à força, contra a vontade dos indígenas, que não tinham interesse em abandonar seis costumes para se escravizar aos hábitos e objetivos dos portugueses, geralmente em trabalhos forçados.
Via Direta
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