Quinta-feira, 28 de julho de 2011 - 05h50
Apoio incondicional
O senador Acir Gurgacz, líder do PDT no Senado, manifestou apoio incondicional à presidente Dilma Roussef na maneira como ela vem gerenciando a crise no Ministério dos Transportes. O pedetista afirmou que “neste momento que a presidenta mostra uma de suas principais qualidades, que é a rapidez de decisão em medidas no combate a corrupção, o PDT reafirma e reforça seus laços com o governo”.
Firme aliado
O representante do socialismo moreno de Rondônia ainda acrescentou que o partido se coloca ainda mais firme como aliado do governo, oferecendo apoio á condução do Executivo, quando a presidente Dilma Roussef toma medidas efetivas ante as distorções à forma séria com a qual ela vem conduzindo o país.
Racha petista
Com a confirmação do lançamento da pré-candidatura do vereador Cláudio Carvalho a prefeitura de Porto Velho configura-se de uma vez o racha no Partido dos Trabalhadores –PT. Sem se entender e com o PMDB fora do seu arco de aliança –terá candidatura própria – o PT pode caminhar para o despenhadeiro nas eleições municipais do ano que vem na capital.
Nas paradas
O ex-governador Ivo Cassol, que se apagou no Senado, já em licença de 120 dias, mostra claramente que sua praia é Rondônia mesmo. Aqui ele brilha e ofusca as outras lideranças. Na sua primeira blitz pelas emissoras de rádio já largou o porrete no governador Confúcio Moura criticando falta de pulso e de melhorias nas esferas de saúde pública e segurança.
A desfaçatez
Impressiona a desfaçatez de Ivo, mesmo tendo razão em algumas coisas. Ele critica as esferas de saúde e a segurança que ele não teve competência de resolver em quase oito anos de governo. Reconhece que o setor de estradas vai bem com o Projeto Estradão, mas se diz o responsável pela competência de Confúcio neste quesito - pela herança que ele legou no DER.
Democrata sumido
Apertem os cintos, porque o pré-candidato a prefeito dos Democratas na capital sumiu. O empresário Jep Rover, desde que foi lançado por Bianco e Wagner Bocão, ainda não se reuniu com os Democratas. Tampouco faz como outros pré-candidatos que começam a pintar nas emissoras de rádio e televisão como Cláudio Carvalho, Zequinha, Garçon, etc.
Clã Amorim
Em seu blog, o governador Confúcio Moura alertou que o clã Amorim esta vindo forte para reconquistar as paliçadas da prefeitura de Ariquemes, atualmente em poder do seu aliado Márcio Raposo. Ocorre que enfrentar o caudilho da roça em Ariquemes nunca foi moleza: O próprio Confúcio perdeu várias vezes para ele e na sua primeira vitória – que foi contra Daniela - até na última semana de campanha ela estava na frente. Moura ganhou por um triz!
Amorim, o detento
Amorim se queixa até hoje para quem quiser ouvir que se o PMDB (no caso ele achava que foi coisa do desafeto Amir Lando) não tramasse sua prisão poucas semanas antes da eleição, sua filha não perderia a parada. Eu também acho que não perderia, caudilho, mas seu cadeião no Urso Branco, foi mais do justo: Amorim aprontou demais naquela época. Hoje esta mais para um pardal sem ninho.
Do Cotidiano
O fantástico Farquhar
No Brasil de hoje, Percival Farquhar seria considerado um herói e o governo Dilma Roussef estaria o assediando para investir nas Parcerias Público Privadas (PPPs). O empresário americano que finalmente deu conta de construir a Ferrovia Madeira-Mamoré, no entanto, foi considerado naquela época um inimigo do Brasil.
Ele constituiu a Madeira-Mamoré Railway Co. Em 1907 com um capital de 11 milhões de dólares lançando mão de um truque para enfiar dinheiro de americanos desconfiados com o empreendimento tido como sem futuro e amaldiçoado. Junto com a concessão da ferrovia, Percival tomou posse de milhares de hectares seringais à beira da linha que totalizavam área maior do que muitos paises europeus. Na realidade, o grande lucro que o empresário esperava retirar da sua iniciativa era a exploração da borracha, que se afigurava como muito mais rentável que a exploração da ferrovia em si.
Na sua trajetória Brasileira o empresário teve outros grandes empreendimentos. Sua Brazil Railway assumiu o controle de várias outras ferrovias nacionais. O império formado por ele tinha ainda hotéis no Rio de Janeiro e São Paulo, loteamentos em Santa Catarina, a Companhia de Navegação do Amazonas, a exploração madeireira em grande escala no Paraná, e em 1911, a cessão pelo governo brasileiro como doação de 60 mil quilômetros quadrados de terras que hoje constituem o território do Amapá. A I Guerra Mundial levou a cortes de créditos para seus negócios no Brasil, levando-o a beira da ruína.
Com tudo isto Farquhar foi humilhado com a destituição no comando de suas empresas, substituído por Cameron Forbes, ex-governador das Filipinas, mas continuou interessado no desenvolvimento do Brasil através de grandes projetos, como exportação de minério de ferro e implantação de siderúrgicas a carvão coque.
Farquhar, que é considerado um pai de Porto Velho, mesmo depois de tantos investimentos foi alvo da ira dos empresários nacionalistas que o viam como um vilão. Nascido em York, na Pensilvânia em 1864, ele morreu em Nova Iorque em 4 de agosto de 1953.
Via Direta
*** Vem aí o recadastramento geral de servidores do estado *** Na primeira vez que a coisa foi feita no Palácio Presidente Vargas (em 1999) foram descobertos fantasmas graduados morando no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília - e até um bando deles residindo na Europa *** Que salve-se quem puder!